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Marcha reuniu 18 pessoas em Ilhéus (Foto Ana Karenina Oliveira).
Marcha reuniu 18 pessoas em Ilhéus (Foto Ana Karenina Oliveira).

As manifestações em defesa de intervenção militar no Brasil conseguiram atrair pouquíssimas pessoas. Em Ilhéus, menos de 20 participaram da Marcha pela Família em Ilhéus, ontem (22), como mostra a foto acima.

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iec 2013O Itabuna fez valer o mando de campo e derrotou o Leônico, por 2 a 1, há pouco, no Estádio Luiz Viana Filho. O resultado deixa o Azulino na sexta colocação, após duas rodadas. Já em Guanambi, o Colo-Colo empatou em 0 a 0 com o Flamengo, deixando escapar a chance de liderar a Série B do Baiano de Futebol.
No Itabunão, Éder abriu o placar aos 11 minutos de jogo. Na etapa final, Magalhães igualou o placar aos 19 minutos. A vitória do Itabuna veio no finalzinho do jogo. Aos 42 minutos, o atacante Tiago Saraçol fez o primeiro dele na competição diante de pouco mais de 400 torcedores.
O Azulino volta a jogar no próximo domingo (30), às 16h, contra o Fluminense, no Itabunão. O Flu de Feira é o segundo colocado da Série B, com duas vitórias. Perde apenas no saldo de gols para o Jacobina.
COLO-COLO É O QUARTO
O jogo era fora de casa, mas a vitória deixaria o Colo-Colo, pelo menos, entre os três primeiros colocados da Série B. Em Guanambi, o Tigre Ilheense apenas empatou em 0 a 0 com o Flamengo, após ter batido o Atlético por 2 a 0 no Mário Pessoa, domingo passado (16).
O Colo-Colo retorna para casa com um ponto a mais e o quarto lugar na classificação geral. O time retorna a campo no próximo domingo (30) contra o líder, Jacobina. A partida será no estádio Mário Pessoa, em Ilhéus.

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Profissionais terapeutas naturalistas estão atendendo moradores do Santa Inês, na igreja católica do bairro, durante todo este domingo (23). Quase que a ação seria suspensa, pois a prefeitura não teria cumprido a parte dela no fornecimento de alimentação aos profissionais do Terapeutas para Todos, desenvolvido pela Federação dos Terapeutas.
A Diocese de Itabuna cobriu as despesas e garantiu o atendimento aos moradores do Santa Inês.

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aniversariofilhageddel
Tucanos e democratas prestigiam aniversário da filha de Geddel

Políticos de oposição, estadual e nacional, reuniram-se ontem no aniversário da filha do peemedebista Geddel Vieira Lima, em Salvador. Estavam presentes, entre outros, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), o ex-governador Paulo Souto (DEM) e dois pré-candidatos à presidência da república: Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

A política, naturalmente, deu o tom da festa. E o que se falava entre os convivas é que a definição do representante das oposições na disputa pelo governo baiano sai entre quarta e quinta-feira da próxima semana. Geddel, o anfitrião da noite de ontem, disputa com Paulo Souto a indicação.

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Faixa chama atenção para a necessidade de preservar rio grapiúna (Foto Pimenta).

Cidadãos dão abraço simbólico no Cachoeira no Grito da Água (Foto Pimenta).
Cidadãos dão abraço simbólico no Cachoeira no Grito da Água (Foto Pimenta).

O Dia Mundial da Água (22 de março) foi marcado, em Itabuna, pelo “grito” em defesa do Rio Cachoeira e mais recursos para saneamento básico. Cidadãos e representantes do Sindae, Fiscal Grapiúna e OAB participaram do 1º Grito da Água no município que lança, sem tratamento, mais de 91% do seu esgoto no Rio Cachoeira.
O Grito foi encerrado com um abraço simbólico no Cachoeira. O músico Non Moreira prestou homenagem ao rio declamando Saudade. Erick Maia, da base regional do Sindae, disse que o evento terá consequências.
Com o apoio da OAB local e demais entidades, serão deflagradas ações para ampliar o debate sobre saneamento, além de cobrança às autoridades de projetos de saneamento básico e despoluição do Cachoeira. Abaixo, Non Moreira declama Saudade (O rio da mata atlântica), de sua própria autoria.

A manifestação por mais saneamento e despoluição do Cachoeira revelou a pouca importância que as autoridades municipais dão à questão saneamento: apenas um vereador de Itabuna, Paulinho do INPS, participou do Grito da Água. Nem o prefeito Claudevane Leite nem o vice, Wenceslau Júnior, compareceram, assim como a diretoria da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa).
O deputado estadual Yulo Oiticica, autor do projeto de lei contra a privatização da Embasa, participou do Grito. Ele lembrou a luta para que a empresa estadual não fosse privatizada. Fundadores do Sindae também vieram a Itabuna, a exemplo do hoje vereador soteropolitano Gilmar Santiago, que lembrou da responsabilidade dos governos e da sociedade com a preservação dos mananciais e da necessidade de preservar os mananciais.
Manifestantes cobram mais saneamento básico (Foto Pimenta).
Manifestantes cobram mais saneamento básico (Foto Pimenta).

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Rios Agência BrasilDa Agência Brasil
Nesse sábado (22), dia em que se comemorou o Dia Mundial da Água (22), importante lembrar que um dos principais problemas que o Brasil precisa enfrentar é a falta de conhecimento da população sobre a realidade dos recursos hídricos no país, afirma o coordenador do Programa Água para a Vida da organização não governamental (ONG) WWF-Brasil, Glauco Kimura de Freitas.
Para ele, a população está muito distante do tema água, que só chama a atenção quando há uma crise instalada. “As pessoas não procuram se informar de onde vem a água que consomem e o que podem fazer para garantir o abastecimento, há um desconhecimento geral. Os governantes têm sua culpa, as empresas e a mídia, também, e essa falta de esclarecimento reflete no cidadão.”
Kimura cita a pesquisa que o WWF faz a cada cinco anos sobre a percepção dos brasileiros sobre a água. Na última, em 2012, mais de 80% dos entrevistados nunca tinham ouvido falar da ANA [Agência Nacional de Águas], que é o órgão regulador dos recursos hídricos. “Há consciência sobre como economizar e de que pode faltar água. Mais de 70% das pessoas sabem dos problemas, mas o desconhecimento ainda é grande”, disse o especialista.
Outro problema é a má governança dos recursos hídricos, acrescenta Kimura. “É muito difícil dizer se vamos conseguir, ou não, suprir nossas demandas e é grande a chance de termos problemas no futuro com a gestão que tem sido feita”, disse ele, destacando que o Brasil está muito bem em termos de leis, como, por exemplo, a Política Nacional de Recursos Hídricos , o Conselho Nacional de Recursos Hídricos e os comitês de bacias hidrográficas, mas que não estão sendo implementados e fiscalizados como deveria.
“Fizemos a lição de casa até um certo ponto e precisamos mudar essa trajetória, fugir das consequências desse cenário que as Nações Unidas [ONU] projetam. Temos um arcabouço legal, bons modelos, mas a vontade política para fazer algo consistente está muito baixa, não só no âmbito federal, mas nos estados e municípios também”, destaca o coordenador do Programa Água para a Vida.
O Relatório de Desenvolvimento Mundial da Água 2014 , de autoria da ONU-Água, prevê que, em 2030, a população global necessitará de 35% a mais de alimento, 40% a mais de água e 50% a mais de energia.
“O tema água esta abaixo das prioridades. A ANA é um órgão técnico de excelência, mas os governos locais não dão conta de implementar os instrumentos que já existem, a sociedade não cobra, e as empresas só se mexem quando têm que cumprir a lei”, argumenta Kimura.
De acordo com ele, o terceiro gargalo na gestão dos recursos hídricos é o mau uso da terra. “As cidades vão crescendo, ficam dependendo de reservatórios, a maioria poluídos, e ocupando áreas de nascentes, que são os ovos de ouro da galinha. O planejamento urbano tem que ser levado muito a sério, e o setor de recursos hídricos precisa estar inserido.”
Para Kimura, na área rural, também há uma tendência de agravamento do problema com a flexibilização do Código Florestal , aprovado em 2012. Para ele, a diminuição das Áreas de Preservação Permanente (APPs), que agora levam em conta o tamanho da propriedade, coloca em risco os mananciais de água.
A Política Nacional de Irrigação, instituída no ano passado, também pode constituir um problema para o especialista do WWF, já que o crédito financeiro e as outorgas para captação de água vão aumentar.  “É como uma poupança: estamos dando cada vez mais senhas para acessar a nossa caderneta, mas ninguém põe dinheiro lá. Então, temos que ter um trabalho sério de proteção das nascentes e área de recarga de aquífero”, destaca Kimura, explicando que existem áreas de terra mais permeáveis que outras que precisam ter uma cobertura florestal em cima e que, por desconhecimento das pessoas, são pavimentadas ou assoreadas.