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marco wense1Marco Wense

O fernandismo quer fazer barba, cabelo e bigode: a eleição de Paulo Souto, a não reeleição da presidente Dilma Rousseff e o fracasso eleitoral do Capitão Azevedo.

A cada passo, atrás de cada gesto, um obsessivo pensamento: ser prefeito de Itabuna pela quinta vez. É o incansável Fernando Gomes de olho na sucessão de 2016.
FG sai do PMDB do médico e político Renato Costa e retorna ao DEM da fiel escudeira Maria Alice, dirigente-mor do diretório municipal e coordenadora da campanha de Paulo Souto ao Palácio de Ondina.
Gostem ou não, Maria Alice é pessoa indispensável para o processo eleitoral dos democratas. É quem faz tudo: organiza, articula e busca o apoio de outras legendas.
Como não bastasse o retorno ao partido que pode eleger o próximo governador da Bahia, Fernando Gomes vai apoiar José Carlos Aleluia para deputado federal, que é o presidente estadual do DEM.
Não satisfeito, achando pouco, FG espera uma decisão de Paulo Souto em relação a Fábio Souto. Ou seja, vai apoiar o filho do ex-governador se ele sair candidato a deputado estadual, desistindo da reeleição para o parlamento federal.
No DEM, FG passa a ser adversário do também ex-prefeito Azevedo, que precisa de uma eleição – deputado estadual ou federal – para ganhar corpo diante de um FG revigorado.
O fernandismo quer fazer barba, cabelo e bigode: a eleição de Paulo Souto, a não reeleição da presidente Dilma Rousseff e o fracasso eleitoral do Capitão Azevedo.
Geraldo Simões, o PT e os petistas ficam para depois. O PCdoB fica por conta do governo Vane e do PRB do bispo-deputado Márcio Marinho.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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