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marco wense1Marco Wense
A pregação dos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) sobre a indispensável união da oposição não passou de uma conversa mole.
Propuseram até um messiânico pacto de não agressão em nome da salvação do país. O problema é que o tucano e o socialista pensam que são políticos diferenciados, mas são iguaiszinhos aos outros.
Estagnado nas pesquisas de intenção de voto, Campos, ex-lulista de carteirinha, começa a perceber que essa aliança só ajuda o tucanato, feliz da vida com o consolidado terceiro lugar do governador de Pernambuco.
E mais: o PSB, com esse pacto, só faz fortalecer a polarização entre o PT e o PSDB, entre Dilma Rousseff, que busca o segundo mandato (reeleição), e o senador Aécio Neves.
O namoro acabou. A pomba não quer mais saber do esperto tucano. Vão se bicar. Entre mortos e feridos, todos depenados.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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