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Wagner diz que sua intuição aponta para vitória de Dilma (foto Pimenta).
Wagner diz que sua intuição aponta para vitória de Dilma (foto Pimenta).

Da Coluna Tempo Presente, d´A Tarde
Jaques Wagner diz já estar calejado de ver pesquisa apontar um resultado e a urna dar outro. Cabo eleitoral de proa da presidente Dilma, desde a semana passada ele prognosticava para os aliados:
– Minha intuição diz que Dilma ganha.
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O descumprimento repetido de uma série de normas de saúde e segurança do trabalho levou o Frigorífico Itacarne a ser condenado a pagar indenização por danos morais coletivos no valor de R$700 mil. O frigorífico é acusado de praticar dumping social.

A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), através do procurador Ilan Fonseca, da unidade do órgão de Itabuna, sul da Bahia, onde fica situado o frigorífico. A ação foi julgada pela titular da 2ª Vara do Trabalho de Ilhéus, Nélia Hudson, que acatou a maior parte dos pedidos feitos pelo MPT.

“Depois de receber denúncias relatando as más condições do meio ambiente de trabalho, o MPT iniciou uma série de tentativas junto à empresa para a adequação das condutas irregulares, mas, reiteradamente, o frigorífico foi flagrado mantendo seus empregados em situação de risco à saúde. Não restou alternativa que não a ação na Justiça”, afirmou o procurador Ilan Fonseca, autor da ação. Ele destaca que o Judiciário determinou o  cumprimento de 12 itens de segurança dentro de no máximo 90 dias, sob pena de multa mensal de R$10 mil por cada item descumprido.

A sentença da juíza Nélia Maria Santos de Oliveira Hudson foi publicada ontem (dia 20), data que serve como referência para o prazo de cumprimento das normas. Quanto aos R$700 mil que o frigorífico terá que pagar à sociedade pelos danos morais coletivos causados, a determinação da magistrada é de que o valor seja revertido para o Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad), criado em 2011 pelo governo do estado para financiar ações e projetos de capacitação de trabalhadores e combate a formas degradantes de trabalho.

O valor da indenização se justifica, segundo o procurador, pelo fato de, além do descumprimento das normas de segurança, a empresa ter demonstrado total desinteresse em se adequar à legislação.

– Iniciamos as investigação após receber denúncia em novembro de 2008 contra o frigorífico Itacarne, mas repetidas vezes novas inspeções encontraram no local sempre as mesmas condições de trabalho, tais como ausência de equipamentos de proteção individual, falta de treinamento para operar equipamentos, forte ruído, falta de pausa e de condições adequadas ara descanso, dentre outras irregularidades – lista Fonseca.
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Rui, ao centro, diz que Neto desvia fortuna para empresas da família (Foto Pimenta).
Rui, ao centro, diz que Neto desvia fortuna para empresas da família (Foto Pimenta).

O governador eleito Rui Costa (PT) acusou o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) de desviar, através da publicidade, uma “verdadeira fortuna” para os jornais, rádios e televisão filiada da Globo via verba de publicidade.
Em entrevista para o Broadcast Político nesta segunda-feira (20), Costa teria também comparado a situação com o mesmo feito que Aécio supostamente fazia em sua gestão como governador de Minas Gerais.
– É na verdade um duto que sai da prefeitura e vai direto para rádio, jornais e a TV, que é de sua propriedade. Nós sempre perguntamos se eticamente isso é correto – atacou o governador eleito.
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ricardo bikeRicardo Ribeiro | ricardo.ribeiro10@gmail.com
 

Se uma campanha para deputado federal custa até R$ 12 milhões, quem vai pagar essa conta? E que interesses há por trás de quem paga?

 
A sucessão presidencial acabou se transformando em um campo de batalha, que envolve não apenas os próprios candidatos, mas seus militantes, nas ruas e nas redes. O clima é de acirramento total, com um grau de intolerância talvez inédito no Brasil.
É tão complicado, que muitos não conseguem ao menos compreender e respeitar os motivos do voto alheio. Se é contrário, o eleitor só pode ser estúpido, ou comparsa do candidato que, aos olhos do julgador, é corrupto.
A corrupção, aliás, acabou desqualificada enquanto argumento de ataque de lado a lado. Para cada escândalo de um, há uma falcatrua do outro sempre à mão. Tanto que os candidatos começam a mudar o foco para a gestão, a fim de não acabarem ambos desossados.
É fundamental, porém, que o tema não seja banalizado, na base do “ladrão por ladrão…”. Não é por aí. O descaramento com a coisa pública precisa ser combatido com seriedade, em suas raízes, doa a quem doer, sem se limitar a um artifício meramente eleitoral. Ou se muda esse padrão de denúncias de ocasião, ou o país não sai do lugar.
O combate precisa começar, logicamente, pelo começo: nas próprias campanhas eleitorais,onde se armam esquemas com grandes empresas e depois é preciso retribuir. Como? Com o nosso dinheiro, é claro.
Se uma campanha para deputado federal custa até R$ 12 milhões, quem vai pagar essa conta? E que interesses há por trás de quem paga?
Baratear as campanhas, por meio de uma reforma política que introduza mecanismos como o financiamento público e o voto distrital, é algo mais que necessário. É urgente. Enquanto isso não for feito, políticos continuarão a apontar seus dedos sujos entre si, numa discussão sem futuro.
Não é à toa que a abstenção deu um salto no primeiro turno e talvez seja maior no segundo. É um sinal claro de que grande parte da população está saturada de tanta sujeira pluripartidária. Vença quem vencer, é preciso virar essa página de uma vez por todas.
Chegou a hora de desfazer a maldição de De Gaulle. O Brasil precisa se levar a sério.
Ricardo Ribeiro é advogado e blogueiro.

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Pesquisa feita pelo instituto de consultoria Vox Populi, a pedido do grupo Record, mostra empate técnico entre o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, e a candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT). Segundo o levantamento, Dilma aparece com 46% das intenções de voto e Aécio com 43%. Votos brancos e nulos somam 5% e indecisos, 5%.
No levantamento anterior, Dilma tinha 45% dos eleitores consultados e Aécio, de 44%.
Considerados os votos válidos, excluindo-se os votos brancos, nulos e indecisos, mesmo procedimento utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial, Dilma tem 52% e Aécio, 48%. Configurando também empate técnico.
Dilma Rousseff se sai melhor entre os eleitores das regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. Aécio lidera no Sul e no Sudeste.
Quanto à avaliação de governo, 43% consideram o governo de Dilma bom ou ótimo; 36%, regular; e, 21%, ruim ou péssimo.
O Vox Populi ouviu 2 mil eleitores no sábado (18) e no domingo (19), em 147 cidades. O nível de confiança é 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01136/2014. Informações da Agência Brasil.

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Alunos aprovados na seletiva do Bolshoi com Vane e dirigentes da Marimbeta e Ficc.
Alunos aprovados na seletiva do Bolshoi com Vane e dirigentes da Marimbeta e Ficc.

Seis bailarinos itabunenses foram aprovados em seletiva do Teatro Bolshoi no Brasil. A seletiva foi realizada no último final de semana (17, 18 e 19), em Joinville (SC), confirmando os nomes de Giovana Assis Genovez, Jadson Santos, Lauanny Santos Batista, Pedro Guilherme Medina Silva, Sthefany Aragão Souza e Watson Conrado, além da itajuipense Gleyce Kelly.
Confira a lista completa
Os alunos foram aprovados em audição final realizada em Santa Catarina. Antes, foram selecionados há um mês em Itabuna. De acordo com a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, os alunos serão matriculados em novembro para as aulas em 2015.
Três dos aprovados no Bolshoi são alunos da Fundação Marimbeta, em Itabuna. São eles Jadson Santos, Lauanny Santos e Watson Conrado. Os alunos viajaram a Santa Catarina com custos cobertos pela Prefeitura de Itabuna.

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Prisco deixou prisão em junho, mas tem restrições.
Prisco deixou prisão em junho, mas tem restrições.

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar hoje (21) pedido de liminar que derrubaria restrições ao ex-soldado da PM Marco Prisco, eleito deputado estadual em 6 de outubro.
Desde quando deixou a prisão, em junho, Prisco só pode sair de casa durante a semana, retornando, no máximo, às 20h.
A defesa alega que a restrição, assim como a prisão, logo após a greve deflagrada em abril é “política”, pois o prazo de reclusão era de 90 dias, já vencido.
“A manutenção da restrição é política assim como a prisão foi política. Prisco foi condenado antes de ser julgado. Tal situação trata-se de infração do direito constitucional de contraditório e ampla defesa”, analisou a advogada do parlamentar, Marcele Maron.

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Carlos Felipe foi preso após assaltar duas farmácias em Ilhéus.
Carlos Felipe foi preso após assaltar duas farmácias em Ilhéus.

Carlos Felipe Gonçalves da Silva tem apenas 22 anos e confessa já ter praticado, pelo menos, 160 assaltos em São Paulo e em Ilhéus. Acabou preso ontem (20), após roubar várias lojas na cidade sul-baiana.
A prisão ocorreu depois que Carlos Felipe assaltou as farmácias Velanes e Santana, no centro. Embolsou R$ 871,00.
O malandro assume ter roubado mais cinco estabelecimentos só em Ilhéus. Elencou a Zip Náutica, Cacau Show, O Boticário e as farmácias Pague Menos e Pontal.
De acordo com a polícia, o ladrão praticava assaltos e se escondia no Couto. Ontem, confessou à polícia que praticou também, aproximadamente, 150 assaltos em São Paulo, onde morava.

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Abaixo, a coluna do jornalista Xico Sá que foi censurada pela Folha há cerca de dez dias. Ele, mais que declarar voto, pedia uma mudança comportamental da imprensa em relação às eleições. O texto está publicado na coluna da ombudsman da Folha, Vera Guimarães Martins. Este blog tomou a ousadia de reproduzi-lo por ter tocado no assunto na última semana.  Xico, como se sabe, pediu demissão ao ter sua coluna vetada no caderno de Esporte (relembre). Segue a íntegra e o link para a coluna da ombudsman.
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Xico Sá divulgaçãoXico Sá

Se no primeiro turno foi Brasileirão de pontos corridos, agora, camarada, é Copa do Brasil, mata-mata.

Amigo torcedor, amigo secador, mesmo com a obviedade ululante PT x PSDB, eleição não é Fla-Flu, eleição não é sequer Atlético x Cruzeiro, Galo x Raposa, para levar a contenda para as Minas Gerais onde nasceram os dois candidatos do segundo turno.
Eleição não é dérbi clássico como Guarani x Ponte Preta, eleição é tão mais rico que cabe, lindamente contra o voto, meus colegas anarquistas na parada, votar simplesmente no nada, nonada, como nos sertões de Guimarães Rosa, sempre na área.
Fla-Flu, embora exista antes do infinito e da ideia de Gênesis, nego esquece em uma semana. Futebol nego esquece no 25º casco debaixo da mesa, afinal de contas, como dizia meu irmão Sócrates Brasileiro, futebol não é uma caixinha de nada, futebol é um engradado de surpresas sempre dividido com amigos de todos os clubes.
Doutor Sócrates Brasileiro que foi mais pedagógico, um Paulo Freire da bola, com a Democracia corintiana, do que muitas escolas. Doutor Sócrates, Casagrande e Vladimir nos ensinaram mais sobre a ideia grega do “poder do povo e pelo povo” do que toda aquela imposição de Educação Moral e Cívica dos generais das trevas.
Foi-se o tempo que viver era Arena x MDB, era Brahma x Antarctica. Até porque eles hoje são a mesma coisa, a mesma fábrica, a mesma Ambev que botou dinheiro de monte até na Marina evangélica – la não queria, mas o tesoureiro, talvez neopentecostal, pegou do mesmo jeito de todo mundo, vai saber, já era.
Eleição é coisa de quatro anos, no mínimo, pois até quem diz que não quer mais compra um aninho de luxúria e sossego iluminista em Paris, como já vimos no caso do FHC, comprovado em um dos maiores furos desta Folha, reportagem do grande Fernando Rodrigues, parlamentar comprado a preço de mensalão superfaturado.
Cadê a memória, a mínimo morália, como diria Adorno, jornalista safado?
Quem dera eleição fosse apenas o Fla-Flu que dizem. Quem dera fosse apenas um cordel que poderia ser resumido na peleja do playboy danadinho contra a mulher durona. É tudo mais complexo, ainda bem, e se no primeiro turno foi Brasileirão de pontos corridos, agora, camarada, é Copa do Brasil, é mata-mata.
Como sou favorável à linha dos jornais americanos que declaram voto, coisa que meu jornal  aqui teimosamente não encampa, queria deixar claro da minha parte: voto Dilma, apesar do meu pendor anarquista. Perdão, Bakunin, mas meu voto é contra a imprensa burguesa.
Digo que o jornal que me emprega não encampa e justiça seja feita: nunca me proibiu de dizer nada. Nem no impresso nem no blog. “Bota pra quebrar, meu filho”, lembro do velho Sr. Frias nessa hora, que cabra!
Seria legal que todos os jornalistas, que têm lado sim, se declarassem. Quem se apresenta para tornar as coisas mais iluminadas?
Xico Sá é jornalista e ex-colunista da Folha.