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O Colo-Colo eliminou o Vitória, por 2 a 0, há pouco, em pleno Barradão (Salvador), e avançou às semifinais do Campeonato Baiano 2015. O time Ilheense havia perdido por 2 a 1, no Mário Pessoa, domingo passado (15). O Tigre Ilheense pegará Bahia de Feira ou Vitória da Conquista na próxima fase.

O time ilheense garantiu a vaga ainda no primeiro tempo. Ao pressionar a saída de bola do Rubro-Negro, na toca do Leão, o Tigre conseguiu roubar a bola do adversário em cobrança de tiro de meta. Ednei vacilou e Andrei roubou a bola. Avançou pela lateral direita e tocou no centro da grande área. Jussimar, com o gol livre, fez o primeiro, aos 14 minutos.

A pressão do Colo-Colo deixou o Vitória atormentado. Aos 18 minutos, outra chance para ampliar. Joadson aproveitou cobrança de escanteio, mas Fernando Miguel, se refazendo da bobeada no primeiro gol, evitou o segundo.

Jackson acertou tirambaço, aos 20 minutos, numa cobrança perto da grande área. A bola explodiu na trave. De tão maduro, o gol acabou pintando em cobrança de falta na meia lua. Jackson não perdoou, acertando o canto esquerdo do goleiro Fernando Miguel, aos 34 minutos.

O placar se manteve, ainda, no segundo tempo. O Colo-Colo diminuiu um pouco o ritmo com a saída de Andrei, por contusão. Aos 40 minutos, o Vitória teve chance de fazer o gol da classificação, após ter vencido o Tigre, em Ilhéus, por 2 a 1. A chance surgiu em um pênalti. Neto Baiano bateu e o goleiro Waldson mandou para escanteio. Confira os gols do jogo:

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Grupos de rap, reggae e djs se reúnem neste sábado (21), na Tenda Teatro Popular de Ilhéus (TPI), para a terceira edição do evento Consciência Alternativa. Os shows começam às 19h e as entradas custam R$ 10 inteira e R$ 5 para estudantes, idosos e titulares do Cartão TPI – programa de fidelidade do espaço cultural. A classificação indicativa é 12 anos.

A programação do Consciência Alternativa 3 traz o som de bandas independentes da região. O objetivo do evento é abrir espaço e integrar jovens artistas e apreciadores de diversas tribos que produzem música e poesia fora do circuito comercial.

Entre as atrações já estão confirmadas estão Poesia de Favela, Ogiva MC, Coletivo Rap de Rua e Grupo Kgonbola. A programação da Tenda Teatro Popular de Ilhéus é mantida através do Programa de Apoio a Instituições Culturais de Ações Continuadas, do Fundo de Cultura da Bahia.

Na próxima terça-feira (24), haverá bate-papo, cinema e música como parte do Festival TPI 20 anos, às 19 horas. E, entre os dias 26 e 29, debates, espetáculos teatrais e oficina, através do projeto Palco Grapiúna – fortalecendo os espaços alternativos.

Além das atrações culturais, é disponibilizada uma biblioteca aberta à visitação e são oferecidos cursos e oficinas artísticas. Informações pelo telefone (73) 4102-0580.

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Cid deixou MEC ao criticar "achacadores" (Foto ABr).
Cid deixou MEC ao criticar “achacadores” (Foto ABr).

Entidades ligadas à educação pedem à presidenta Dilma Rousseff que o Ministério da Educação (MEC) não seja usado como moeda de troca e que o novo ministro esteja comprometido com o cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o fortalecimento da educação pública, com o diálogo permanente com a sociedade.

Esta semana, o ex-ministro Cid Gomes deixou a pasta, após embate com parlamentares na Câmara dos Deputados. O secretário-executivo, Luiz Cláudio Costa, assumiu interinamente o MEC.

Na quinta-feira (19), a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) informou, por meio de manifesto, que o MEC “não pode ser balcão de negócios ou moeda de troca para assegurar a governabilidade”.

A associação sugere que o novo ministro assuma o compromisso de cumprir o PNE, em consonância com as deliberações aprovadas no documento final da Conferência Nacional de Educação (Conae) 2014.

A Anped defende o fortalecimento da educação pública e manifesta “preocupação com os rumos do Ministério da Educação, que, desde o início de 2015, evidencia um descompasso entre sua agenda política e o fortalecimento da educação pública, laica, gratuita, democrática e de qualidade socialmente referenciada”.

A Campanha Nacional pelo Direito à Educação, rede que articula mais de 200 grupos e entidades distribuídas por todo o país, divulgou ontem (20) carta aberta à Dilma Rousseff, na qual sugere que a chefia da pasta “seja ocupada por pessoa que goze da necessária legitimidade política e também de amplo reconhecimento na comunidade educacional, especialmente de trabalhadores(as) em educação, gestores(as) públicos, conselheiros(as) educacionais, ativistas e pesquisadores(as)”.

O documento ressalta a necessidade de um “esforço irrevogável de cumprimento do PNE”, além do fortalecimento da Conae, Fórum Nacional de Educação (FNE) e outros canais efetivos de participação social. Pede também compromisso com a repactuação federativa no compartilhamento dos custos das políticas educacionais.

Também ontem, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) encaminhou carta à presidenta da República elogiando a declaração de que a escolha do novo ministro será a partir de critérios técnicos.

“Sabemos que o nome escolhido deverá carregar legitimidade política para implementar uma profícua gestão frente ao MEC e articular as ações necessárias junto ao Congresso Nacional. Esta decisão firme e acertada provocará resultados capazes de efetivar os avanços necessários na educação brasileira”, acrescenta a carta.

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rui costa 2O governador Rui Costa cobrou “coerência” dos deputados estaduais de oposição e pediu que eles desistam do aumento de verba ao qual eles têm direito após o reajuste feito na Câmara dos Deputados. “Uma boa ajuda deles seria não requerer o aumento do parlamento nacional”, pediu, nesta sexta-feira (20).

Ainda de acordo com o mandatário, ele “teve notícias” de que os deputados estão “condicionando” votação de projetos a este aumento. “As notícias que eu tive é que eles condicionaram qualquer votação na assembleia a esse aumento. Eu estou reduzindo receitas e eles querendo aumento? É uma incoerência”, concluiu.

Segundo o governador, o Estado passa – economicamente falando – por “uma chuva forte com trovoadas”. “Eu não permitirei que a Bahia siga os caminhos do Paraná e de Brasília, que estão quebrados. Estamos atravessando uma chuva forte com trovoadas e todo mundo tem que entender esse momento”, sentenciou.

Acusado pela oposição de promover o aumento do ICMS que incide sobre a gasolina para 30%, Rui corrigiu o valor. “Não sei quem disse que é isso. É 28%. Até para fazer oposição, tem que estudar um pouco mais”, alfinetou. Do Bahia Notícias.

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marco wense1Marco Wense

Uma inominável bobagem. É o mínimo que se pode dizer para os que só acreditam nas informações dos jornais e blogs da capital, nos comentários e opiniões dos articulistas políticos soteropolitanos.

Saiu lá, então é verdadeiro, inquestionável. A notícia tem credibilidade. O que se diz é conclusivo e liquidante. O jornalismo do interior é alienado e desinformado. Ledo engano.

Francamente, como diria o saudoso estadista Leonel de Moura Brizola, não vejo nada de surpreendente na imprensa da “capitá”, principalmente quando o assunto é política.

Aliás, é comum perceber a falta de conhecimento de jornalistas de Salvador em relação ao processo sucessório no interior. Uma das poucas exceções é Samuel Celestino.

Escrevi, em fevereiro, que a oposição decidiu ter um só candidato nos colégios eleitorais maiores. Itabuna, por exemplo, com o ex-prefeito Fernando Gomes (DEM) ou o deputado estadual Augusto Castro (PSDB).

Disse ainda que o parlamentar tucano não criaria nenhum problema para o ex-gestor. Ou seja, abriria mão de sua legítima postulação em nome da importante e imprescindível unidade.

E mais: que depois de Salvador, com a reeleição de ACM Neto, o consenso oposicionista seguiria para Feira de Santana, Vitória da Conquista, Ilhéus e Itabuna.

Só agora, mais de um mês depois, a Coluna Satélite, do Correio da Bahia, noticia sobre a decisão da oposição de lançar um só candidato nas grandes e médias cidades.

Nossa imprensa é forte, atuante e bem informada. Temos bons jornais, blogs e, principalmente, bons comentaristas políticos.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.