Cerca de 600 manifestantes participaram do ato contra a corrupção e pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff em Itabuna. O número de participantes foi muito menor do que em março, quando cerca de 2,5 mil pessoas caminharam pela Avenida do Cinquentenário.
Hoje, o destaque da manifestação contra a corrupção foi o ex-prefeito Fernando Gomes, condenado devido às Máfias dos Medicamentos e das Ambulâncias. A Justiça Federal, além de ordenar devolução de mais de R$ 800 mil, cassou os direitos políticos por oito anos.
O prazo de inscrição no concurso público da Câmara de Vereadores de Itabuna será encerrado às 18 horas deste domingo (12). O certame oferece 47 vagas para todos os níveis de escolaridade e até R$ 4,6 mil de salário.
A inscrição deve ser feita somente pelo site da empresa organizadora do concurso (http://www.msmconsultoria.com.br/2015/cm_itabuna/inscricoes/). A taxa para vagas dos níveis fundamental incompleto e completo custa R$ 50,00. Para nível médio e médio técnico, R$ 75,00. Já as vagas de nível superior, a taxa foi definida em R$ 100,00 e pode ser paga até amanhã (13).
De acordo com o calendário elaborado pela comissão organizadora, as provas serão aplicadas em 7 de junho e o resultado deverá sair em 7 de julho. As provas serão aplicadas pela MSM Consultoria e Projetos, de Teófilo Ottoni (MG), vencedora da licitação.
VAGAS FUNDAMENTAL COMPLETO E INCOMPLETO
Os cargos que exigem só o fundamental incompleto são auxiliar de copa e cozinha (R$ 1.100,00 de salário) e garçom (R$ 1.300,00).
Já os de nível fundamental completo, são agente de almoxarife, oficial de reprografia (operador de máquina de xerox), motorista com carteira “C”, recepcionista e protocolista.
VAGAS PARA NÍVEL MÉDIO
Para as vagas de assessor de cerimonial e relações institucionais, assistente administrativo, intérprete em linguagem de sinais (Libras), escriturário contábil, técnico em Segurança do Trabalho e operador de áudio e vídeo é exigido o nível médio completo, cujos salários variam de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil.
VAGAS PARA NÍVEL SUPERIOR
Os cargos que exigem nível superior são analista de controle interno, analista técnico-financeiro, analista em licitação, analista técnico administrativo, analista técnico trabalhista e em Recursos Humanos, todos estes com oferta de R$ 4,6 mil de salário. O cargo de assessor em comunicação social e jornalismo tem R$ 3,1 mil de salário.
Aprovado pela Câmara dos Deputados na noite da última quarta-feira (8), o texto-base do projeto de lei que regulamenta a terceirização ainda percorrerá um longo percurso antes de entrar em vigor sob a forma de lei. Podendo, inclusive, ser vetado total ou em parte pela presidenta Dilma Rousseff.
Devido a um acordo feito pouco antes da votação, os destaques apresentados ao texto do relator do projeto, deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA), só serão apreciados e votados a partir da próxima terça-feira (14). O que, na prática, significa que ele pode sofrer alterações na própria Câmara. Além disso, o projeto ainda passará pelo Senado e, se sofrer mudanças, voltará à Câmara antes de chegar à Presidência da República, que pode sancionar ou vetar o projeto total ou parte dele.
Na quinta-feira (9), a presidenta Dilma admitiu que o governo acompanha “com muito interesse” a tramitação do projeto. Para a presidenta, as “questões” ligadas à terceirização precisam ser regulamentadas, mas a prática “não pode comprometer direitos dos trabalhadores”, nem “desorganizar o mundo do trabalho”.
O ponto polêmico do texto aprovado é o que autoriza a terceirização total das atividades das empresas públicas e privadas, inclusive da chamada atividade-fim – aquela que identifica a área de atuação de uma companhia. Atualmente, apenas atividades-meio, como, por exemplo, limpeza e segurança, podem ser ocupadas por trabalhadores terceirizados. Esse deverá ser um dos aspectos mais debatidos daqui para frente, já que, para os que se opõem ao texto aprovado, a permissão para a terceirização das atividades-fim vai além de regulamentar o que já existe.
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), que recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a votação por entender que ela é inconstitucional, considerou que a aprovação do texto-base foi uma dia “extremamente” triste para o Parlamento e para os trabalhadores brasileiros. “Os trabalhadores foram apunhalados pelas costas na Câmara, com a retirada de direitos que levaram décadas para serem conquistados e que foram perdidos em uma votação”. Segundo ele, hoje são 45 milhões de trabalhadores com carteira assinada e desses, 33 milhões empregados diretos e 12 milhões terceirizados. “O que vai acontecer nos próximos anos é a inversão desses números”.