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marco wense1Marco Wense

 

 

É bom lembrar que as pressões sobre o alcaide, para que seja o nome do governismo na sucessão, são grandes e protagonizadas por gente graúda, como, por exemplo, o governador Rui Costa (PT).

 

 

Francamente, como diria Leonel Brizola, fundador do PDT, não acredito que o prefeito Claudevane Leite volte atrás na sua decisão de não disputar o segundo mandato.

Como o mundo político é cheio de sobressaltos, vamos analisar, a pedido de alguns leitores, o que poderia acontecer se o enigmático chefe do Executivo resolvesse sair candidato à reeleição.

É bom lembrar que as pressões sobre o alcaide, para que seja o nome do governismo na sucessão, são grandes e protagonizadas por gente graúda, como, por exemplo, o governador Rui Costa (PT).

O comando estadual do PRB, legenda pela qual o chefe do Executivo se elegeu, que é ligada aos evangélicos da Igreja Universal, trabalha nos bastidores para que Vane pegue a toalha do chão e enfrente mais um round.

Vane candidato significa uma reviravolta no processo sucessório. Todas as análises políticas seriam reavaliadas. O jogo pelo poder tomaria outros contornos. Uma nova avaliação do cenário político, principalmente pelos adversários, seria imprescindível.

A primeira consequência e, sem dúvida, a mais importante, seria um só palanque com Davidson Magalhães, Geraldo Simões e Roberto José, respectivamente PCdoB, PT e PSD, apoiando Claudevane Leite.

O chamado “núcleo duro” do vanismo, tendo na linha de frente Otto Matos, em nome da causa maior, a reeleição, faria as pazes com os comunistas. O céu ficaria de brigadeiro.

Davidson e Roberto José já disseram, por diversas vezes, que abririam mão da candidatura se o prefeito saísse para um segundo mandato. O petista Geraldo Simões não iria se rebelar contra o governador Rui.

A pré-candidatura de Carlos Leahy pelo PSB, partido que integra a base aliada do governo estadual, fica na dependência de uma melhora nas pesquisas de intenções de voto, sob pena de ter que se juntar a Davidson, Geraldo e Roberto no palanque da reeleição.

Pelo lado da oposição, a disputa entre Fernando Gomes, capitão Azevedo e Augusto Castro fica cada vez mais acirrada. O tucano Augusto quer que o apoio do PSDB à reeleição de ACM Neto seja condicionado ao do DEM de Itabuna a sua candidatura.

Longe dos bafafás e dos imbróglios, o prefeiturável do PDT, o médico Antônio Mangabeira, continua firme na sua campanha. Enquanto eles brigam, o doutor toma a sopa pela beirada do prato.

Por falar em Mangabeira, dos pré-candidatos citados no comentário de hoje, somente ele participou da consulta pública sobre o plano municipal de saneamento básico.

A questão da reeleição não é só política. A pacata primeira dama, com sua peculiar discrição, em conversas com pessoas bem próximas, tem dito que a decisão de não disputar o segundo mandato é irreversível.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

0 resposta

  1. Caro Wense, diante da sua análise,caso Vane venha tentar um segundo mandato,com Geraldo,Davidson e Roberto José no palanque de Vane,ai,sim a disputa ficaria,sem dúvida, entre Fernando Gomes e Mangabeira.Porque,imaginar que Vane seja reeleito é muito delírio do Governador e outros que acreditam em milagres.

  2. Acorda Wense, pois o Mangabeira não Vence jamais. Qual foi a cigana que te enganou. Mangabeira é um delirio, vão fazer um descarrego…….estão carregados de loucura….

  3. Wense tá perdendo o tino. Por quê Geraldo não se rebelaria contra Ruy? se ele junto com Josias e Everaldo tiraram todos os cargos de Grealdo no estado. Delírio é também dizer que Geraldo apoiaria o peso morto do Vane que com essa “administração”, deu um golpe de misericórdia em Itabuna. Quanto a Mangabeira, me faz lembrar Renato Costa; “é um cara bom, mas não dá um bom dia a ninguém”. Diz o povo nas ruas.

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