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Geraldo reúne militância em evento de pré-campanha (Foto Divulgação).
Geraldo reúne militância em evento de pré-campanha (Foto Divulgação).

O pré-candidato a prefeito de Itabuna pelo PT, Geraldo Simões, reuniu militantes e simpatizantes para discutir ações da pré-campanha 2016. Uma das propostas em discussão foi o Programa de Governo Participativo, estratégia utilizada pelo seu partido na eleição do governador Rui Costa (2014), que será adaptado ao pleito municipal nas cidades onde a sigla terá candidatos.

Geraldo ressaltou a necessidade do PGP ao apontar problemas da atual gestão, a exemplo de áreas como a saúde, abastecimento de água, infraestrutura e até em relação às festas populares. “Vamos chamar a população a discutir e nos apontar aquilo que é prioridade em suas comunidades”.

De acordo com Geraldo, o PGP deve se iniciar no próximo dia 7 de maio, no bairro São Caetano. “Vamos conversar com toda a cidade, com a população em geral e com os diversos segmentos, como artistas, juventude, mulheres, negros, sindicalistas etc”.

Na plenária de hoje, realizada no Espaço Bosque Epicurista, no bairro São Judas, participaram cerca de 500 pessoas, dentre elas o prefeito de Ibicaraí, Lenildo Santana, o representante do Diretório Estadual do PT, Murilo Brito, representantes do governo estadual, o chefe de Gabinete da Secretaria de Relações Institucionais (Serin), Luiz Viana, além dos vereadores Paulino do INSS e Júnior Brandão e diversos pré-candidatos a vereador.

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Conta de água será reajustada em maio.
Conta de água será reajustada em maio.
A Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa), por meio da Resolução nº 002 de 2016, a ser publicada no Diário Oficial do Estado deste sábado (30), autoriza a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) a reajustar as tarifas de água e esgoto, nos municípios onde atua, em 9,95%.

O percentual será aplicado de forma linear sobre a estrutura tarifária vigente e passará a vigorar a partir do dia 6 de junho. A Embasa pleiteou uma elevação de 10,97%. A Agersa, no entanto, com base nas grandes perdas físicas e comerciais, a exemplo de acidentes que resultaram em vazamentos e ligações ilegais, expurgou 1,02%.

A correção, prevista em lei anualmente, se deu com base na variação da inflação, corrigido pelo IPCA e outros parâmetros, como a elevação dos custos fixos, a exemplo da energia elétrica, um dos principais insumos da prestadora. Com isso, a tarifa residencial social passará de R$ 10,30 para R$ 11,30; a residencial intermediária de R$ R$ 20,20 para R$ 22,20 e a residencial normal de R$ 23,00 para R$ 25,30.

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ricardo ribeiroRicardo Ribeiro | ricardo.ribeiro10@gmail.com

 

A expressão parecia traduzir o desalento de quem sofre com uma cidade que não tem água pra beber, mas mata um rio com seu esgoto.

 

O que aquelas pessoas olhavam com tanta curiosidade? Era um bolo de gente na ponte, todo mundo mirando o rio quase morto, todos ávidos diante de algum espetáculo, provavelmente bizarro.

Ainda vendo a cena de longe, pensava no que poderia ser o foco de tanta atenção. Algum corpo, talvez. De repente, um viciado que escolheu aquelas pedras do rio para se acabar com outras pedras. Ou, quem sabe, mais uma daquelas famílias de capivaras que chegam às dezenas para assistir ao velório do Cachoeira…

Não, não era nada disso.

Cheguei mais perto e juntei-me aos curiosos. O que lhes tomava o tempo era um desesperado cardume de bagres africanos, que se debatiam, bloqueados entre as pedras e um amontoado de baronesas. As bocas abriam e fechavam, em um compasso de morte. E os passantes interrompiam a caminhada para observar o triste fim daqueles bagres.

Não faltou quem desconsiderasse a podridão do rio, com seus ameaçadores coliformes, e imaginasse os peixes convertidos em moqueca. Alguém com inegável tino comercial previu que logo aqueles condenados estariam na feira livre mais próxima, confirmando o adágio de que morre o boi para a alegria do urubu…

Mas tinha também gente olhando tudo com espanto e certa tristeza. A expressão parecia traduzir o desalento de quem sofre com uma cidade que não tem água pra beber, mas mata um rio com seu esgoto, de quem lamenta a falta de perspectiva, as falsas mudanças e, acima de tudo, as velhas novidades.

Olhei mais uma vez aqueles pobres peixes no leito do rio, o seu fétido e lamacento leito de morte. Como a cena agonizante remetia à própria cidade e às suas dores!

Aparentemente sem rumo e sem saídas, sedenta, asfixiada e triste, Itabuna é como uma poça em um rio moribundo, com um povo desiludido, que clama por socorro. Nessa lamentável e preocupante situação, só nos resta pedir que Deus a livre das redes dos velhos pescadores de águas turvas!

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Cel artigo 2016Celina Santos | celinasantos2@gmail.com

 

Por falar em casta, o esquema de roubo (sem eufemismos!) bilionário da Petrobras é apenas uma ponta das antigas irregularidades que elevam à enésima potência o patrimônio dos “escolhidos”.

 

O trabalhador brasileiro, contando cada centavo para garantir a cesta básica, o transporte e o remédio contra dor de cabeça, sequer tem tempo para pensar que saem do bolso dele os recursos para manter a megaestrutura da República. Embora o discurso oficial sustente que vivemos numa democracia, o tão propalado “governo do povo” é muito mais “pró-forma”. Para começar, o eleitor não escolhe seus representantes de maneira voluntária; é obrigado a votar.

Enquanto isso, é bombardeado com informações sobre escândalos de corrupção cujos montantes vão muito além do que ganharia após uma vida inteira de labuta. O volume de notícias, decorrente das investigações capitaneadas pela Polícia Federal, sugere que os desvios do dinheiro público são recentes (???). Entretanto, até mesmo o cidadão menos escolarizado, teoricamente com menor senso crítico, sabe que grande parcela da “casta” dos políticos comete seus “deslizes” desde sempre. A novidade, talvez, seja um esboço de punição.

Por falar em casta, o esquema de roubo (sem eufemismos!) bilionário da Petrobras é apenas uma ponta das antigas irregularidades que elevam à enésima potência o patrimônio dos “escolhidos”. Como revelou a jornalista Lilian Witte Fibe, ela presenciou na sauna de um hotel, na década de 90, uma conversa entre diretores da estatal. Eles mencionavam a lucratividade de seus cargos por meio de vantagens indevidas. O grupo, ao saber que havia ali uma profissional da comunicação, tratou de escapulir logo da temperatura a que o ambiente poderia chegar.

Naquele período, os contratos na Petrobras ainda eram submetidos ao processo de licitação – que, em tese, impõe regras às movimentações financeiras em órgãos públicos. No governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso, porém, tal procedimento deixou de ser obrigatório. Ou seja, tornou-se legal comprar e vender conforme o entendimento das diretorias. Mas por que houve uma liberação do tipo? Não teria se agigantado com aquela decisão o mau uso dos cofres da empresa? Possivelmente, nunca saberemos.

Agora, com a famosa Operação Laja Jato, multiplicam-se as “delações premiadas”; as acusações que envolvem políticos de quase todos os partidos, bem como seus indicados; empreiteiros vão para a prisão; em contrapartida, algumas denúncias são arquivadas, mas parece espalhada a sujeira que sempre esteve por aqui. Boa parte dos deputados apontados na investigação votou pela admissibilidade de um pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff.

E a comissão encarregada de dar prosseguimento ao processo no Senado tem (pasmem!) mais de um terço dos integrantes respondendo a inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Figuram como suspeitos de desvios, irregularidades, malfeitos e outros sinônimos que enojam o eleitor. Este último, vale lembrar, é o mesmo que não tem poder de decisão sobre os assuntos relevantes para a coletividade; aquele que é obrigado a votar, independentemente de concordar ou não com as opções a ele ofertadas, sob pena de sofrer uma série de sanções.

Nesse espetáculo da tentativa de impeachment, com personagens da oposição, do governo, ex-aliados (que se tornaram adversários de última hora, após saborear o farto banquete do poder), frequentemente vem à memória uma frase da então candidata à Presidência, Luciana Genro: “É o sujo falando do mal lavado”.

Então, no Dia do Trabalho, mundialmente celebrado no 1º de maio, ao povo brasileiro só resta esperar por reformas para mudar a antiga máquina de eleger. Principalmente, no que se refere aos requisitos ($$$) ainda considerados cruciais para definir quem toma posse nos cargos eletivos.

Celina Santos é pós-graduada em Jornalismo e Mídia e chefe de redação do Diário Bahia.

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Ministro das Comunicações diz que governo não vai abrir mão da internet ilimitada
Ministro das Comunicações diz que governo não vai abrir mão da internet ilimitada

O programa Brasil Inteligente, que será a nova versão do Programa Nacional de Banda Larga, será lançado na quinta-feira (5) e prevê mudanças em regras do setor de telecomunicações, para garantir a oferta de internet sem franquia de dados.

De acordo com o ministro das Comunicações, André Figueiredo, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já está trabalhando na alteração do regulamento do Serviço de Comunicação Multimídia, o que vai permitir que as operadoras ofereçam tanto planos de internet fixa ilimitada quanto franquias com limite de dados.

Segundo o ministro, o governo não vai abrir mão da oferta de banda larga fixa ilimitada. “Reafirmo minha determinação de defender intransigentemente a internet fixa ilimitada no Brasil, visando a garantir o direito de acesso a uma internet rápida, eficiente e democrática.

Desde o início do ano, algumas operadoras que oferecem internet fixa anunciam que podem adotar o sistema de franquia para comercialização dos novos planos de banda larga fixa. Na sexta-feira (22), a Anatel proibiu as operadoras de oferecer planos com franquia por tempo indeterminado, até que a questão seja analisada pelo Conselho Diretor da agência. Da Agência Brasil