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Iruman crítica a pré-candidatos no debate sobre a crise hídrica.
Iruman crítica a pré-candidatos no debate sobre a crise hídrica.

Ex-presidente da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa), Iruman Contreiras criticou a postura de pré-candidatos a prefeito de Itabuna no debate sobre a crise hídrica que afeta o sul da Bahia. As críticas foram feitas por meio de uma rede social.

Iruman é dos que mais conhecem o projeto da Barragem do Rio Colônia e a questão da água no município. O projeto começou a ser formulado no período em que ele presidiu a Emasa (2001-2002).

Por meio de uma rede social, ele fez observações. “Na omissão e ausência da Emasa nos debates sobre a solução para o abastecimento, candidatos vão desinformando e confundido a população, desenhando um cenário propício para a concessão dos serviços prestados pela Emasa sem oposição da sociedade”.

Confira a íntegra.

“Alardeiam que com a concessão dos serviços de saneamento, a nova proprietária do sistema implantará a unidade de dessalinização em menos de 30 dias. O dep. Davidson (PCdoB) declarou à Difusora que não adianta a barragem sem a adutora para trazer a água do “Colônia ” até a unidade de tratamento em Itabuna e que essa obra custará 120 milhões e que ele já apresentou uma emenda no orçamento da União. Já o Dep. Augusto Castro (PSDB) assegurou na mesma rádio que ele conseguiu a “continuação” da obra com o governo interino e que vai trabalhar para fazer uma adutora da barragem do Funil/Rio de Contas/Ubaitaba de 60 km (só até Ubaitaba). Ambos desconhecem as razões da barragem está sendo construída no Colônia como alternativa de regularização /perenização do Cachoeira com uma vazão regular média superior a 1,5 mil litros por segundo na estiagem e superior a 5 mil litros/seg. no pedido de cheias, água suficiente para os próximos 50 anos, que será despejada na calha do Cachoeira e captada por bombas em Ferradas (já existentes ) . Não há necessidade de adutora de de 120 milhões seja para o Colônia, seja o rio de Contas. Os dois postulantes à prefeito de Itabuna demonstram total desconhecimento do projeto da barragem do Colônia e da necessidade de água da cidade. Na omissão e ausência da Emasa nos debates sobre a solução para o abastecimento, candidatos vão desinformando e confundido a população, desenhando um cenário propício para a concessão dos serviços prestados pela Emasa sem oposição da sociedade. Sobre as dívidas da Emasa nenhum deles ousou se manifestar e os entrevistadores sequer aventaram perguntar algo fora do script pré acertado entre os dois atores. A barragem do Colônia reduzirá os custos operacionais de captação , adução, tratamento com energia elétrica. Então, até a emenda dos 120 milhões ser liberada (orçamento 2017) ou até a adutora do funil ser construída (Castro prefeito em 2017) ou se completar o processo de concessão (de seis a doze meses, final do governo Vane e início governo Davidson) a água permanecerá salgada?”

2 respostas

  1. Não vejo muita coerência. O Iruman passou 4anos a frente da EMASA e nada disso ele fez. Agora vem brandar “soluções”. Por que não o fez, saiu abrindo ruas e avenidas para aumentar o tamanho dos canos, porém a quantidade de água continuou a mesma. Me economise.

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