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Enfrenta atrasos o projeto de instalação do curso de Medicina em Itabuna. O edital para o município, no âmbito do Programa Mais Médicos, foi vencido pela Faculdade Santo Agostinho, de Montes Claros (MG).

A previsão inicial era de lançamento do vestibular para as 85 vagas agora em dezembro e início das aulas em fevereiro. Até agora, a Santo Agostinho não se pronunciou.

O curso deverá ser tocado em Itabuna em parceria com empresários do setor de telecomunicações e saúde no município, também originários de Minas Gerais.

EUNÁPOLIS

Já o curso de Medicina em Eunápolis, que será tocado pela Faculdade Pitágoras, já abriu inscrições – taxa custa R$ 250,00. O prazo vai até 15 de janeiro, de acordo com a instituição, e as provas estão marcadas para 22 de janeiro. O processo seletivo será feito pela Consultec, conforme a faculdade.

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Fernando Gomes será entrevistado do programa Bom dia Bahia, de "Bené".
Fernando Gomes será entrevistado do programa Bom dia Bahia, de “Bené”.

O prefeito eleito de Itabuna, Fernando Gomes, será entrevistado, amanhã (17), no Bom Dia Bahia (Rádio Nacional AM 870), a partir das 7h. De acordo com o âncora do programa, Ederivaldo Benedito, os principais temas serão a gestão e os desafios à frente do município a partir do próximo dia 1º.

A entrevista terá a participação da editora do Diário Bahia, Celina Santos, e do também jornalista Joel Filho. “Bené” também promete abordar, na entrevista, os bastidores da eleição que garantiu o quinto mandato a Fernando. Outros temas, como a briga recente entre o prefeito eleito e o deputado federal Félix Mendonça, também estão na pauta.

Além de Bené e dos jornalistas Celina Santo e Joel, o programa terá a participação do repórter Hélio Fonseca. Bom Dia Bahia conta com a produção da jornalista Allana Thaís. O ouvinte, de acordo com Bené, poderá fazer perguntas pelo telefone (3613-2498) e pelo WhatsApp (99112-6474).

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João, terceiro da esquerda para a direita, com a equipe de "Quase ontem".
João, terceiro da esquerda para a direita, com a equipe de “Quase ontem”.

O itabunense João Vitor Niella foi o vencedor do 7º Festival Celucine de Micrometragens com o curta Quase ontem. A premiação ocorreu na noite desta quinta (15), no Rio de Janeiro (RJ). A obra dirigida por João Niella concorreu com produções de todo o país.

Patrocinado pela Certisign e RioFilme e promovido pela Associação Revista do Cinema Brasileiro, o festival premia obras nas categorias ficção, documentário e animação. João explica que o curta Quase ontem venceu numa categoria especial, retratando 1996.

– Resolvemos contar a história de uma pessoa em situação de rua que, ao passar por sua antiga casa, rememora o tempo em que ali morava e foi agredido pelo seu pai por ser homossexual. Falamos de uma realidade que não está apenas no passado, a invisibilidade social, a agressão à mulher e ao homossexual, a desumanidade dos mais próximos – disse João ao PIMENTA.

A equipe da produtora Cariobá (fusão de carioca e baiano, explica) retratou no curta uma família de 1996. “Quase ontem fala de um passado muito presente e próximo de todos nós e que, em alguns momentos, fingimos ou preferimos não ver. Todos os pesadelos desse personagem são rememorados. Tudo aquilo para ele é um eterno quase ontem”, diz o diretor e roteirista já explicando como surgiu o título da obra.

João diz que a vitória no festival nacional é coletiva. “É da equipe de gente do bem e com muita garra para fazer o melhor e que aceitou embarcar nessa história emocionante”, diz o filho dos também itabunenses Solon Cerqueira e Ana Niella.

Quase ontem tem produção de Luciana Vilela (carioca que dá parte do nome à Produtora Cariobá) e João Niela. Evandro Tavares responde pela direção de fotografia, câmera e edição, enquanto Victor Silva trabalhou como assistente de fotografia. Luciana, além de contracenar e produzir Quase…, também é responsável pela direção de arte e maquiagem. João Niella assina roteiro e direção. O elenco do curta tem Aldebaran Oliveira, Alessandra Cardoso, João Niella e Thayane Abreu.

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Malafaia é alvo de operação da PF.
Malafaia é alvo de operação da PF.

Da Agência Brasil

O pastor da Igreja Assembleia de Deus Silas Malafaia é alvo da Operação Timóteo, da Polícia Federal. A informação é da assessoria de imprensa do religioso que confirmou que há um mandado de condução coercitiva em nome de Malafaia.

A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Timóteo, com ações em 11 estados e no Distrito Federal. Estão sendo realizadas buscas e apreensões em 52 endereços relacionados a uma organização criminosa investigada por esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral.

“Entre uns dos investigados por esse apoio na lavagem do dinheiro está uma liderança religiosa, que recebeu valores do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. A suspeita a ser esclarecida pelos policiais é se esse líder religioso pode ter ’emprestado’ contas correntes de uma instituição religiosa sob sua influência, com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores”, informou a corporação.

MALAFAIA SE DEFENDE

Por meio de seu perfil na rede social Twitter, o pastor disse que foi acordado na manhã de hoje por um telefonema que informava que a corporação havia estado em sua casa. “Estou em São Paulo e vou me apresentar”, garantiu.

Em outro post, ele explicou que recebeu um cheque no valor de R$ 100 mil de um amigo também pastor. “Não sei e não conheço o que ele faz. Tanto é que o cheque foi depositado em conta. Por causa disso sou ladrão?”, questionou.

Ainda em seu perfil no Twitter, Malafaia disse receber ofertas de inúmeras pessoas e que declara todos os valores por meio do imposto de renda. “Quer dizer que, se alguém for bandido e me der uma oferta, sem eu saber a origem, sou bandido?”.

Ao final, o pastor classificou a condução coercitiva como uma tentativa para desmoralizá-lo em meio à opinião pública. “Não poderia ter sido convidado a depor? Vergonhoso”, disse. “Será que a Justiça não tem bom senso? Pra saber que eu recebi um cheque de uma pessoa e isso me torna participante de crime? Estou indignado”, concluiu.

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marco wense1Marco Wense

 

O silêncio do PT de Itabuna diante da inusitada aliança entre Fernando Gomes e Josias Gomes é ensurdecedor.

 

Um escancarado pessimismo tomou conta do staff fernandista assim que Geddel Vieira Lima deixou de ser ministro de Temer. Sem dúvida, a prova inconteste de que o ex-lulista era o braço direito de Fernando Gomes nas suas andanças por Brasília.

Pessoas bem próximas do ex-alcaide chegaram até a comentar que “as coisas” ficariam complicadas sem Geddel por perto, obviamente se referindo as pendências jurídicas de FG na capital federal do Brasil.

Ali no tradicional Café Pomar, onde se misturam políticos de todos os partidos, era comum o comentário de que a saída de Geddel da secretaria de Governo poderia dificultar o caminho de Fernando rumo à elegibilidade.

Enquanto homem forte do governo Temer, o presidente estadual do PMDB foi muito atencioso com o candidato do DEM ao centro administrativo Firmino Alves, não lhe negando apoio toda vez que solicitado.

Não se contentando com um braço direito, Fernando procurou um “esquerdo” protagonizado por Josías Gomes, secretário de Relações Institucionais do governador Rui Costa (PT).

Coloquei aspas na palavra “esquerdo” porque essa dicotomia de esquerda e direita é coisa do passado. O balaio de gato é um só. Tudo movido por interesses pessoais em detrimento do coletivo. Farinha pouca meu pirão primeiro.

Aliás, a disputa hoje, com as raríssimas exceções, é pelo troféu de quem roubou menos, quem menos surrupiou o dinheiro público, o dinheiro meu, seu, de dona Maria, senhor José, enfim, de todos nós eleitores-cidadãos-contribuintes.

Josías, deputado federal licenciado, aproveitando a birra entre Fernando e ACM Neto, virou um ferrenho defensor da elegibilidade do ex-prefeito, que, como contrapartida, deve sair do DEM para se filiar a um partido da base aliada do governo Rui.

Sem nenhum tipo de constrangimento, agindo de maneira silenciosa e sorrateira, Josías transformou-se em um neofernandista de carteirinha, mais entusiasmado do que Raimundo Vieira, sem dúvida o fernandista-mor, o mais fiel de todos.

Não sei qual a posição de Geddel em relação a essa inusitada aproximação entre Fernando Gomes e o PT. Alguns peemedebistas de Itabuna acham que o ex-ministro não vai ficar calado diante de tamanha ingratidão e inominável traição.

E o que pensa o deputado federal José Carlos Aleluia, presidente estadual do Democratas, sobre toda essa articulação? É bom lembrar que Aleluia sempre foi correto com Fernando Gomes. Fez questão de ficar do seu lado no imbróglio entre o ex-alcaide, ACM Neto e Augusto Castro.

Setores do demismo soteropolitano, chateados com o namoro entre Fernando e o PT, já defendem o uso do instituto da fidelidade partidária como instrumento para provocar a perda do seu mandato de prefeito.

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