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marco wense1Marco Wense

 

Se não tem nada contra a administração, então que cada Poder volte a fazer suas obrigações, o Executivo cuidando da cidade e o Legislativo fiscalizando seus atos.

 

O relacionamento político entre o presidente da Câmara de Vereadores, Chico Reis (PSDB), e o alcaide de Itabuna, Fernando Gomes, sem partido, tende a ficar cada vez mais tenso.

O que se questiona é esse “morde e assopra”, esse vai e vem. Se existe alguma coisa errada no governo, que faça a denúncia no Ministério Público ou se investigue com uma CPI.

Não há nada que justifique a omissão de qualquer Poder diante de suspeitas de práticas de crimes contra o erário público.

O resultado do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se vamos ter ou não uma nova eleição em Itabuna, não pode interferir na precípua função do Legislativo de fiscalizar o Executivo.

Ora, se os senhores representantes do povo sabem de fatos que comprometem o governo FG, que se apure. Não pode é ficar nesse jogo do “morde e assopra”.

Se não tem nada contra a administração, então que cada Poder volte a fazer suas obrigações, o Executivo cuidando da cidade e o Legislativo fiscalizando seus atos.

O eleitor-cidadão-contribuinte agradece. O que não pode, volto a repetir, é esse “morde e assopra” de acordo com as conveniências e interesses de grupos políticos.

Marco Wense é editor d’O Busílis.

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Aleluia é um dos que respondem a inquérito no STF || Foto Divulgação
Aleluia é um dos que respondem a inquérito no STF || Foto Divulgação
Dos 14 deputados federais baianos que salvaram o presidente Michel Temer de enfrentar um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) no exercício do mandato ao votar pelo arquivamento da segunda denúncia contra ele, nove são alvos de investigação na Corte. É o que aponta um levantamento realizado pelo Bahia Notícias.

O número é mais da metade da quantidade de parlamentares que votou contra a continuidade da ação da Procuradoria-Geral da República (PGR). Entre eles, o campeão de inquéritos na Corte é João Carlos Bacelar (PR), que é alvo de seis investigações. Mário Negromonte Júnior vem em segundo lugar, com três inquéritos. Dividem o pódio no terceiro lugar Roberto Britto (PP) e Lúcio Vieira Lima, ambos alvos de outros dois procedimentos investigatórios. Arthur Oliveira Maia (PPS), Benito Gama (Pode), Cacá Leão (PP), Ronaldo Carletto (PP) e José Carlos Aleluia (DEM) são investigados em um inquérito, cada.

Na votação da última quarta (25), no entanto, os 14 parlamentares da Bahia não foram maioria. No âmbito estadual, 21 deputados do estado foram a favor do prosseguimento da denúncia contra Temer e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, ambos do PMDB.