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Submetralhadora é encontrada com menino de 13 anos|| Foto PM

Uma ação conjunta das polícias Militar e Civil, neste sábado (13), no distrito de Pindorama, em Porto Seguro, resultou na apreensão de uma submetralhadora de uso exclusivo das Forças Armadas e Polícia Federal. A arma foi encontrada com um garoto de 13 anos, que foi conduzido pelos policiais com mais dois homens suspeitos de vários crimes.
Durante a operação, os policiais prenderam Davi Santana Silva, o ‘Pica-pau’, 18 anos, e Ângelo Santos Ruas, 20. Os dois são acusados de fazer parte de uma quadrilha apontada como responsável por crimes de tráfico de drogas, homicídios, além de roubos contra instituições financeiras. Eles estavam sendo monitorados pela polícia.
Na operação deste sábado, além da submetralhadora, foram apreendidos duas placas de coletes balísticos, um quilo de maconha, uma balança, dois rádios comunicadores e dois aparelhos celulares. A operação foi realizada por equipes da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis) e do 8ª Batalhão da Polícia Militar (BPM).
MENORES NO CRIME
O comandante do 8º BPM, major Anacleton França Silva, afirmou que, infelizmente, o menino de 13 anos não é um caso isolado. O PM disse que os adolescentes têm se envolvido cada vez mais com diversos tipos de delitos. “Temos detectado, que, na maioria das nossas operações, algum menor sempre é apreendido. O que percebemos, é, que eles têm substituído os seus líderes, que, normalmente tem sido presos ou mortos. É lamentável falar isso, mas, infelizmente é a realidade”, lamentou o oficial.
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Senador Paulo Paim é relator do projeto||Foto Pedro França

Um projeto, que está pronto para votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), pode permitir ao trabalhador demitido entrar com ação trabalhista por ações ocorridas até cinco anos antes da data de extinção do contrato de trabalho. Atualmente, o operário, ao ser demitido, dispõe de dois anos para propor a reclamação trabalhista, mas somente pode reivindicar créditos relativos aos últimos cinco anos contados da data de entrada da ação.
De autoria do ex-senador Marcelo Crivella, o Projeto de Lei 231/2014 altera o artigo 11 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e já recebeu parecer favorável na comissão do relator, Paulo Paim (PT-RS). O relator afirmou ser “evidente” que, ao fazer a lei em vigor, a intenção do legislador era permitir que o trabalhador reivindicasse todos os créditos surgidos nos seus últimos cinco anos de trabalho.
Paim explica que “após a extinção do contrato de trabalho, é descabido, em regra, falar em surgimento de novos créditos trabalhistas, razão por que seria totalmente inócuo aplicar a prescrição quinquenal para um período de inexistência de créditos trabalhistas. Como se vê, a melhor interpretação do dispositivo constitucional é a de que, obedecida a prescrição nuclear de dois anos, somente os créditos anteriores aos últimos cinco anos de vigência do contrato de trabalho serão fulminados pela prescrição”, ponderou Paim em seu parecer.
INTERPRETAÇÃO DA LEI PREJUDICA TRABALHADORES
Todavia, alertou Paim, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) adotou interpretação entendendo que a prescrição parcelar extingue os créditos anteriores aos cinco anos do ajuizamento da reclamação trabalhista, e não da extinção do contrato de trabalho. Daí a importância de se dar a correta interpretação à lei por meio do projeto em questão.
O relator apresentou emenda substitutiva ao texto para adequar a redação à melhor técnica legislativa. Um dos problemas corrigidos foi o detalhe de que a prescrição não atinge o direito, e sim a pretensão de um direito. Se aprovada na CCJ, a matéria segue para análise em decisão terminativa pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Com informações da Agência Senado.

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Donos de veículos na Bahia já podem pagar IPVA com desconto

Os donos de veículos na Bahia têm até 7 de fevereiro para aproveitar o desconto de 10% no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), pagando em cota única. Existe ainda a opção de desconto de 5% para quem fizer a quitação do valor integral do imposto dentro do prazo, verificando as datas, que variam de acordo com o final de cada placa, na tabela divulgada pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA).
Outra possibilidade é o parcelamento do IPVA em três vezes. Neste caso, o proprietário deve observar os vencimentos das cotas na tabela, também de acordo com o número final da placa do veículo. O dono de veículo que perder o prazo da primeira cota deixa de ter o direito ao parcelamento em três vezes. O pagamento pode ser feito em qualquer agência do Banco do Brasil, Bradesco ou Bancoob, bastando apenas apresentar o número do Renavam.
Os débitos referentes à taxa de licenciamento e às multas de trânsito deverão ser pagos até a data de vencimento da terceira parcela. Os débitos anteriores do IPVA, ainda não notificados, também podem ser divididos em três vezes, juntamente com o IPVA 2018.
SEGURO OBRIGATÓRIO
O seguro obrigatório deverá ser pago integralmente até o vencimento da primeira parcela do imposto, em caso de parcelamento do IPVA. O pagamento do tributo referente a embarcações e aeronaves deverá ser efetuado até 30 de maio de 2018.
O IPVA é a segunda fonte de arrecadação tributária do Governo do Estado. O valor arrecadado é dividido meio a meio com o município em que o veículo foi emplacado. A frota tributável da Bahia é de cerca de 1,9 milhão de veículos. Todas as informações poderão ser consultadas por meio do telefone 0800 071 0071.

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Ônibus teve problema no sistema de freio, segundo motorista || Foto Bahia DiaaDia

Um ônibus sem freio invadiu a plataforma do terminal rodoviário intermunicipal de Itabela, no extremo-sul da Bahia, nesta sexta (12). O veículo da Expresso Brasileiro fazia a linha Eunápolis-Nanuque. Ninguém ficou ferido.
O acidente, de acordo com o motorista, teria sido causado por problemas no sistema de freio do ônibus. Segundo o site Bahia DiaaDia, o veículo somente parou quando bateu na estrutura metálica de cobertura da área de embarque de passageiros. A estrutura corre risco de desabamento.

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Lojas oferecem até 70% de desconto || Foto A Região

Artigos de vestuário, casa, brinquedos, calçados, eletrônicos e beleza estão sendo vendidos com descontos que podem chegar a até 70% no Shopping Jequitibá, até o domingo (14), no “Verão OFF”. A campanha promocional começou ontem (12).
O shopping também promoverá ações de entretenimento, amanhã. Às 15h deste domingo, haverá sessão de cliques dos clientes com a participação de fotógrafos que participam de um encontro profissional, o Instameetios. Já às 16h, haverá apresentação do Teatro Circo da Lua, na Praça de Alimentação.

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Cairo Júnior critica gestão de Fernando Gomes por realizar carnaval com salários em atraso

Famoso nacionalmente por ter sido autor da primeira sentença pós-reforma trabalhista, o juiz Cairo Júnior, da 3ª Vara do Trabalho em Ilhéus, utilizou as redes sociais para criticar a realização do carnaval de Itabuna com servidores sem salário. Por meio de uma rede social, ele escreveu:
“Coisas que eu não consigo entender: Carnaval em Itabuna, com o Estado da Bahia entrando com apoio de hum milhão de reais. Enquanto isso, os professores do município estão sem receber salário de dezembro.”
Uma internauta comenta a postagem do juiz. “Nem fico indignada mais. Cada povo tem o governante que merece…”. Cairo Júnior responde: “É…e se vc fizer uma pesquisa se o povo de Itabuna prefere ter carnaval ou pagar os professores, com certeza o primeiro vai ganhar disparado…”
PROTESTO
Nesta semana, o prefeito enfrentou vários protestos de servidores municipais, liderados pelos sindicatos dos Servidores (Sindserv) e dos Professores (Simpi). Numa entrevista, o prefeito disse que não existia previsão de pagamento dos salários. Algumas categorias ou setores estão recebendo em lotes. O Simpi, que representa os professores, acionou o Ministério Público Estadual (MP-BA) contra o município.
O carnaval de Itabuna deve começar na próxima sexta (18), nas avenidas Aziz Maron e Mário Padre. Dentre as atrações, Saulo Fernandes, Cláudia Leitte, Durval Lelys e Duas Medidas. A folia vai até o dia 21. O Estado está investindo R$ 1 milhão na folia. A Prefeitura anunciou gastos de pouco mais de R$ 600 mil, sendo cerca de R$ 500 mil por meio da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC). Abaixo, a postagem do magistrado no Facebook.

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Walmir Rosário | www.ciadanoticia.com.br
 

Feitas as consultas aos conhecedores da história e estórias de Canavieiras, Antônio Amorim Tolentino, Beto Pescoço de Galinha e Raimundo Tedesco, todos me afiançaram não ter registro de acontecimento igual. Só não deu tempo consultar o historiador Durval Filho, pelo adiantado da hora, pôr-do-sol de sexta-feira…

Castigo divino! Foi o sentimento e o desabafo de muita gente na noite desta fatídica quinta-feira, 11 de janeiro de 2018, na praça Coronel Armindo Castro, conhecida como a praça da Capelinha e palco anual da Festa de São Sebastião. Também não era pra menos! Pela primeira vez nesses mais de 150 anos, o Mastro de São Sebastião não erguido pelos “levadores”, responsáveis pelo transporte – nos ombros – do cais do porto até a praça, onde é erguido.
De minha parte vou logo avisando que não vi com esses olhos que a terra um dia há de comer, mas soube do acontecido por pessoas dos variados tipos, a grande maioria tida e havida como idôneas. E o fato era só um: Os levadores do pau de Bastião, homens fortes e experimentados no ofício, não conseguiram erguer o mastro, como fazem com toda a habilidade, por anos a fio.
Que eu lembre, só uma vez, acredito que em 2014, o pau de Bastião – como é carinhosamente chamado – quase não sobe. Mas não foi por falta de força e jeito como o de agora, mas por motivos políticos, perfeitamente sanados pelo organizador dos festejos, Trajano Barbosa, homem sério e respeitado por todos, que estão nesse ofício por mais de 60 anos e que ainda deve continuar per saecula saeculorum.
Confesso que a levada do Mastro de São Sebastião tinha tudo para ser um sucesso absoluto. O pau foi retirado e deixado na calçada da avenida General Pederneiras, junto ao cais do porto, conforme manda a tradição, sem tirar nem por. Também estavam presentes os nativos e turistas, por fim as autoridades, prontas para abrir o cortejo. E que cortejo: com a presença de gente ilustre, deputada estadual, vereadores, presidente da câmara, prefeito e tudo mais.
Na minha humilde visão, achei que iria bombar! Tinha ares de festa ecumênica, com a participação de protestantes. Uma glória! Afinal, a levada do pau de Bastião é uma festa democrática, que conta com os eventos profanos e religiosos, daí a importância da participação de todos os credos, inclusive os que não creem, sejam eles nomeados de ateus ou agnósticos. Inclusive anotei a presença de alguns deles.
Mas, a pergunta que não quer calar é: Por que o pau de Bastião não subiu? Castigo divino ou não, o certo é que, por mais força que fizessem não conseguiam fazer com que o mastro fosse colocado no buraco permanecer altivo e garboso até o dia 20 de janeiro, data em que é homenageado o Santo. Alguns mais afoitos chegavam a afirmar que teria sido uma vingança de Trajano Barbosa por ter sido criticado por ter escolhido um pau torto e pequeno, não condizente com as pompas da festa. Então teria indicado a derruba do dito eucalipto, grosso, alto e viçoso, bem verde e pesado.
Entre as duas questões levantadas, me inclinei mais pelo castigo divino, haja vista a bela história da devoção a São Sebastião nas terras canavieirenses. Tudo começou com uma promessa para livrar a família acometida pela lepra. Milagre feito, promessa paga com o corte e o erguimento do mastro, tradição que vem sendo perpetuada por esse sesquicentenário.
Como disse acima, eu não era testemunha ocular do fato, já que não fiz o percurso integral do cortejo, e do Bar do Erpídio, no porto, me arranchei com amigos no Bar do Renato, na rua 13, onde apreciei a passagem do pau de Bastião. Daí que, sabedor do fato, tratei de consultar livros históricos e o jornal Tabu, não encontrando fato igual que merecesse o registro, a não ser uma briga de facções políticas, em tempos pretéritos.
Feitas as consultas aos conhecedores da história e estórias de Canavieiras, Antônio Amorim Tolentino, Beto Pescoço de Galinha e Raimundo Tedesco, todos me afiançaram não ter registro de acontecimento igual. Só não deu tempo consultar o historiador Durval Filho, pelo adiantado da hora, pôr-do-sol de sexta-feira, já em seus compromissos religiosos, mas, também não encontrando nada nos seus trabalhos na internet.
Ainda com base na história e estórias, contam os mais antigos que, caso o pau de Bastião não seja erguido, a cidade e seus organizadores sofreriam punições severas. Entre os castigos estariam o insucesso na agricultura, com falta de chuvas e pragas biológicas, além de outros não revelados. Para se ver livre das punições divinas, a prefeitura tratou de contratar um caminhão guincho para erguer o pau de Bastião.
Enquanto isso não ocorria, os gaiatos faziam correr nas sete freguesias relatos de que o pau de Bastião estaria se filiando ao famoso Clube dos Rolas Cansadas, coisa de alguns velhos que não têm o que fazer. Desocupados, usam essa tal de agremiação para beber e contar lorotas como essa, a pretexto de buscar a proteção do lendário Santo. Te esconjuro, Satanás! Olha a maldição!
Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.