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Marco Wense
 

Tiram dinheiro da educação, da saúde, enfim, de tudo que é indispensável para o bem-estar do cidadão para satisfazer os parlamentares e seus respectivos partidos.

 
Não satisfeitos com os R$ 1,7 bilhão de recursos para bancar suas campanhas, os senhores deputados e senadores se articulam para ampliar o fundo público eleitoral.
O mais revoltante é o governo criar um teto para os gastos, alegando um rombo nas contas públicas, e ficar na calada da noite alimentando “o quero mais”.
Tiram dinheiro da educação, da saúde, enfim, de tudo que é indispensável para o bem-estar do cidadão para satisfazer os parlamentares e seus respectivos partidos.
Da saúde, tiraram R$ 350,5 milhões, o suficiente, segundo cálculos do jornal Estadão, para arcar com a construção de 150 novas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) ou financiar 859 Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Da educação, R$ 121,8 milhões, o que corresponde a 34% de todos os pagamentos que o governo realizou no ano passado no Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância).
O PRB é a legenda que vai receber a maior diferença em relação a eleição de 2014, a “mixaria” de R$ 56,8 milhões a mais em 2018.
O MDB, antigo PMDB, partido sob o comando do senador Romero Jucá, é quem mais vai desfrutar da dinheirada pública, a “ninharia” de R$ 234,3 milhões.
Pois é. E ainda acham pouco, querem mais, muito mais.
Marco Wense é editor d´O Busílis.

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