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Segunda Turma do STF rejeitou ação contra advogados baianos

Do Agravo
Por unanimidade, a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou nesta terça-feira (26) inquérito do Ministério Público Federal que acusava os advogados ilheenses Fernando Hughes Filho e Sidney Neves, por prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia decorreu de fatos investigados na Operação Lava-Jato.
Segundo a denúncia, em outubro de 2014 o senador Ciro Nogueira (PP-PI) teria solicitado R$ 2 milhões à UTC Engenharia, na pessoa do empresário Ricardo Pessoa, e junto com os demais acusados, teria recebido os valores de duas formas: R$ 1,5 milhão em espécie, que teriam sido repassados de maneira fracionada pelo doleiro Alberto Youssef por meio de Rafael Ângulo Lopes, através de contratação fictícia de escritório de advocacia Hughes & Hughes, que tem o advogado Fernando Hughes como sócio, intermediado pelo advogado Sidney Neves.
De acordo com o MPF, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) teria oferecido a Ricardo Pessoa, como contrapartida sua atuação como integrante da cúpula do PP para favorecer a UTC Engenharia em obras ligadas ao Ministério das Cidades e ao governo do Piauí.
O relator do inquérito, o ministro Edson Fachin, também rejeitou a denúncia contra os advogados ilheenses. “A rejeição das imputações relativas ao subitem 4.b., consistentes nos supostos recebimentos de vantagem indevida por meio da celebração de contratos supostamente fictícios de prestação de serviços com banca e advocacia para posterior repasse ao real destinatário, em relação aos acusados Ciro Nogueira Lima Filho, Fernando de Oliveira Hughes Filho e Sidney Sá das Neves e Ricardo Ribeiro Pessoa. É como voto”.
Ministro Dias Toffoli acompanhou o relator pela rejeição da denúncia, assim como os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Para Toffoli, as informações não comprovam a materialidade dos delitos imputados aos acusados, trazendo apenas inferências e ilações de que os envolvidos mantinham contatos. Esses elementos, segundo o ministro, não são suficientes para comprovar os fatos descritos como crimes.

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Portugal barra a entrada de mais de 1,3 mil brasileiros || Foto Marieta Cazarré/Agência Brasil

Os 85 mil brasileiros residentes em Portugal, em 2017, formavam a maior comunidade de estrangeiros no país. O número é 5% maior do que o registrado em 2016. O Brasil também lidera na estatística de barrados nas fronteiras. No ano passado, 1.336 brasileiros foram impedidos de ingressar, representando 62,3% das recusas de entrada.
Os dados são do Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo 2017, divulgado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), em Lisboa.
O número de cidadãos de diversos países impedidos de entrar em Portugal cresceu 37,1% em relação a 2016. Foram mais de 18 milhões de pessoas controladas nas fronteiras do país, cerca de 17% a mais do que no ano anterior.
O aumento da fiscalização foi mais intenso nas fronteiras aéreas, com quase 16 milhões de pessoas controladas em aeroportos. Pouco mais de dois milhões foram fiscalizadas em fronteiras marítimas.
Depois da brasileira, as nacionalidades que sofreram as maiores recusas de entrada foram a angolana (148), paraguaia (131), moldava (45) e venezuelana (40).
MAIS ESTRANGEIROS
Em 2017, a população de estrangeiros residentes em Portugal aumentou 6% em relação ao ano anterior. No que se refere à emissão de novos títulos de residência, no ano passado foi verificada uma alta de 31%, com 61.413 residentes aprovados. Os brasileiros foram os que mais solicitaram, com mais de 11.500 pedidos. Em seguida, vêm os italianos (5.267), os franceses (4.662) e os ingleses (3.832).
Em relação aos italianos, o relatório chama a atenção ao fato de que 17% dos cidadãos daquela nacionalidade são nascidos no Brasil: “fato que poderá ser explicado pelo conceito vigente de concessão da nacionalidade naquele país (jus sanguinis), não impondo limite de gerações (caso todos os ascendentes diretos do lado italiano do requerente sejam do sexo masculino), e a sua relação com a significativa comunidade descendente de italianos no Brasil”.Leia Mais

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Termina hoje (28) o prazo de matrícula dos estudantes que foram selecionados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O resultado está disponível na página do programa. Aqueles que foram aprovados devem ficar atentos aos dias, horários e locais definidos por cada instituição de ensino.
O Sisu oferece vagas no ensino superior, em instituições públicas. Nesta edição, o programa oferece 57.271 vagas, em 68 instituições públicas de ensino superior em todo o país. Puderam se inscrever os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e obtiveram nota acima de zero na redação.
As vagas serão oferecidas no segundo semestre deste ano em oito instituições públicas estaduais, uma faculdade pública municipal e 59 instituições públicas federais, com dois centros de Educação Tecnológica, 27 institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia e 30 universidades.
Na quarta-feira (27) terminou o prazo para que os estudantes que não foram selecionados na chamada regular participassem da lista de espera. A convocação desses candidatos será de 3 de julho a 21 de agosto.

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Confira todas as oportunidades de emprego em Itabuna e em Jequié

As unidades do SineBahia oferecem cerca de 20 vagas de emprego nos municípios de Itabuna e Ipiaú, no sul do Estado, e Jequié, na região sudoeste, nesta quinta-feira (28). Os interessados podem fazer o cadastro para disputar vaga na sede do SineBahia em Itabuna ou Jequié – confira lista completa com as vagas em cada unidade.
Para o cadastro, o SineBahia exige do candidato apresentação de carteiras de Trabalho e de Identidade, CPF e comprovantes de residência e de escolaridade. O cadastro para a vaga em Ipiaú é feito no SineBahia de Jequié.
O candidato pode manifestar interesse por vaga por meio do aplicativo de celular SineFácil, caso já tenha cadastro. Abaixo, no “leia mais”, confira todas as vagas disponíveis.Leia Mais

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Após acordo, Viva Memorial passa a atender pacientes do SUS || Foto Clodoaldo Ribeiro

Desde a zero hora desta quinta-feira (28), o atendimento de urgência e emergência de pediatria pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Ilhéus passou a ser feito pelo Hospital Vida Memorial, na região do Terminal Urbano, centro da cidade. O serviço mudou de endereço devido ao encerramento do convênio firmado entre a secretaria municipal de Saúde (Sesau) com o Hospital de Ilhéus, por decisão da direção da unidade hospitalar, segundo a Prefeitura de Ilhéus.
Por meio de Decreto de Situação de Emergência, já publicado no Diário Oficial do Município, o prefeito Mário Alexandre adotou a medida que resultou na assinatura de um novo convênio, transferindo o atendimento pediátrico para o Vida Memorial. Marão justificou o contrato emergencial. Segundo ele, o Hospital de Ilhéus teria exigido acréscimo de R$ 100 mil no contrato para atendimento pediátrico.
O pedido não foi acatado pela Prefeitura. A secretária de Saúde, Elizângela Oliveira, por meio de nota, disse que os municípios pactuados e Ilhéus não têm suporte financeiro para bancar tal majoração nas bases propostas. “Também discordamos das alegações para tal acréscimo uma vez que, pelo menos parte dos custos apontados para justificar a elevação do valor, não é oriunda, exclusivamente, dos serviços prestados ao SUS pelo Hospital de Ilhéus”, criticou a secretária.
MÉDICO CRITICA MARÃO
Pré-candidato ao Senado Federal pelo MDB, o médico Jorge Viana, dono do Hospital de Ilhéus, fez duras críticas ao prefeito Mário Alexandre. Disse ter procurado o gestor do município várias vezes e, numa entrevista, afirmou não saber se Marão estava em Salvador, Brasília ou dançando “na boquinha da garrafa”.