Tempo de leitura: 2 minutos
Barbosa aponta queda de 74% em número de roubo a bancos || Foto Carla Ornelas
Suspeitos foram presos com explosivos no sul da Bahia

A Bahia registrou queda de 74% no número de roubos a bancos em quatro anos, segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-BA). O estado registrou 276 ocorrências deste tipo em 2014 contra 66 em 2018.

De acordo com o secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Barbosa, há cinco anos que este tipo de crime segue em rota decrescente. Dos 276 casos em 2014, o número passou em 2015 para 252. Em 2016, a polícia investigou 115 assaltos. Em 2017, caiu para 108. Já em 2018, 66 ocorrências.

Na semana passada, polícias desarticularam, em Salvador e Almadina, duas quadrilhas especializadas durante ações das polícias Civil, Militar e Federal. No total, sete criminosos foram presos e três morreram em confrontos. Foram apreendidos explosivos, fuzil, pistolas, coletes balísticos, munições e veículos.

O último ataque ocorreu ao Posto de Atendimento Bancário do Bradesco em Almadina, no sul da Bahia, quando aproximadamente 10 bandidos explodiram o caixa eletrônico e destruíram o imóvel. Moradores falaram em mais de 100 disparos e gritos para que não saíssem de casa. Dois dos bandidos morreram em confronto com a polícia em Itapitanga e outros dois foram presos.

Posto do Bradesco em Almadina ficou destruído

“É inegável o empenho das forças de segurança nas reduções seguidas. Precisamos valorizar o trabalho de cada policial em ações de inteligência que duram meses e também nos momentos em que é preciso usar a força”, destaca o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.

Tempo de leitura: 3 minutos
Entidades defendem mais agilidade em diagnóstico de câncer || Foto Ravena Rosa/Agência Brasil

A advogada Leide Jane tem 47 anos e descobriu em janeiro de 2017 que tinha câncer de colo de útero. Ela fez o tratamento no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), que incluiu quimioterapia, radioterapia e braquiterapia até setembro de 2017. “De lá para cá, tenho feito acompanhamento de três em três meses”, disse Leide Jane à Agência Brasil.

O câncer levou a advogada a mudar alguns hábitos. “Passei a buscar a prática de esportes, passei a não levar desaforo para casa. Meu temperamento mudou um pouquinho, porque antigamente eu guardava muita coisa e hoje eu não estou disposta mais. Busco estar próxima de pessoas alegres; de pessoas problemáticas eu me afasto.”

Leide estará presente no Inca hoje (4), Dia Mundial de Combate ao Câncer, quando o instituto vai divulgar estudo inédito sobre os sobreviventes do câncer e suas necessidades especiais. O estudo revela que, como as taxas de sobrevida da doença são cada vez maiores, milhares de pessoas têm sobrevivido ao câncer em todo o mundo. Muitas, entretanto, ficam com sequelas, inclusive emocionais. O estudo do Inca pretende mostrar como lidar com essas pessoas, como elas reagem e adotam hábitos mais saudáveis.

Leide Jane disse que está se sentindo mais forte. O câncer, para ela, “foi um aprendizado em muitos aspectos”.

DIAGNÓSTICO ÚTIL

A campanha global Eu Sou e Eu Vou, organizada pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC), marca o Dia Mundial de Combate ao Câncer colocando cada indivíduo, instituição, empresa, governo ou comunidade como potencial vetor de transformação e redução do impacto do câncer. Anualmente, cerca de 9,6 milhões de pessoas em todo o mundo morrem em decorrência do câncer.Leia Mais