Tempo de leitura: 2 minutos
cacau do sul da Bahia concorre a prêmio na França|| Foto Divulgação

Duas amostras de cacau produzido no Brasil, uma da Bahia e outra do Pará, estão entre as 50 finalistas do Programa Cacau de Excelência (CoEx 2019), que premia as melhoras amêndoas entre os países produtores de cacau do mundo. A premiação será nesta quarta-feira (30), durante o Salão do Chocolate, em Paris, na França. O evento será realizado até o próximo dia 3.

O representante baiano é o produtor João Dias Tavares, que é dono de uma fazenda em Uruçuca e já viveu a experiência de ganhar, por mais de uma vez, o prêmio pela produção de cacau fino. Há 10 anos, Tavares foi o primeiro produtor de cacau brasileiro a receber o prêmio pela qualidade das amêndoas.

João Tavares é um craque no campo quando o assunto é produção de amêndoas de alta qualidade. Ele ganhou duas edições da CoEx, por dois anos consecutivos, em 2010 e 2011. As amêndoas são produzidas na Fazenda Leolinda, de cerca 700 hectares, no município de Uruçuca, no sul da Bahia.

João Tavares ao lado do empresário belga Pierre Marcolini

PROCESSO DE SELEÇÃO

A seleção das amostras brasileiras foi feita pela Comissão do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com o Centro de Inovação do Cacau (CIC).

Inicialmente, foram apresentadas oito amostras dos maiores produtores de cacau do Brasil (cinco da Bahia, duas do Pará e uma do Espírito Santo). Já em Paris, foram selecionadas duas para concorrer à premiação final. A outra finalista brasileira é a produtora Elcy Gutzeit, do Pará.

O CoEx tem como objetivo reconhecer e valorizar o trabalho dos produtores de cacau de alta qualidade, valorizando a diversidade de sabores de diferentes origens. O prêmio promove ainda a educação ao longo da cadeia de valor do cacau no sentido de estimular a produção de alta qualidade e a preservação dos sabores resultantes da diversidade genética.

O CoEx visa também facilitar a comunicação e construir elos entre produtores de cacau, cadeias de abastecimento e oportunidade de mercado.Os finalistas brasileiros já estão entre as 50 melhores amostras do mundo.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *