Equipe criou armadilha elétrica para combater mosquitos
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Uma equipe de cientistas baianos trabalha com uma solução tecnológica no combate aos mosquitos, uma armadilha elétrica sustentável, principalmente em tempos de zika, dengue e chikungunya. A novidade é que o protótipo, feito em impressão 3D com composição plástica biodegradável, funciona por meio de um sistema solar, que reduz o uso de energia elétrica e pode ser utilizado em qualquer lugar atingido com a infestação de mosquitos.

“Nossa armadilha apresenta um design inédito, ao mesmo tempo decorativo e eficaz. Com amplitude de atração de 360 graus, tanto na vertical e horizontal, além de um duplo mecanismo de atração, um sonoro e outro por iluminação pulsada, os mosquitos ficam presos ao entrar e lá dentro desidratam e morrem”, explicou um dos responsáveis pela invenção, Arthur Ribeiro, estudante de engenharia elétrica do Instituto Federal da Bahia (Ifba), da cidade de Paulo Afonso.

SEM AGREDIR MEIO AMBIENTE

Ele se uniu a outros estudantes – Ana Clara, Thaís Caires e Fábio Filho, orientados pelo professor Weber Miranda, e tiveram a inspiração para criar o projeto durante um programa de fomento do Instituto. “Nosso orientador mostrou um protótipo da ideia e formamos uma equipe para desenvolvê-la. Fomos aprovados no Edital do Hotel de Projetos e estamos nessa pesquisa desde então”, disse o estudante.

As três principais estratégias de combate aos mosquitos, atualmente, são os inseticidas, repelentes e as armadilhas. “Queremos combater as doenças que são transmitidas através dos insetos sem agredir o meio ambiente ou a saúde das pessoas, sem necessidade de produtos químicos. Soluções como inseticidas podem causar efeitos como náuseas, dores de cabeça e alergias, então a armadilha sustentável pode ser a melhor solução para atender a diversas populações”, destacou.Leia Mais

Hospital Costa do Cacau tem 57 funcionários infectados pela Covid-19
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A Comissão de Operações de Emergência para Covid-19 do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, traçou estratégia para o enfrentamento do novo coronavírus. O planejamento para acolher paciente com suspeita da doença atenderá um fluxograma elaborado para recepção do enfermo e seus cuidados, além da precaução da não transmissibilidade do vírus em ambiente hospitalar.

O paciente que chegar ao hospital apresentando febre e com sintomas respiratórios receberá uma máscara cirúrgica para que sejam evitados ou minimizados os riscos de transmissão de um possível novo coronavírus.

A partir do acolhimento o paciente será avaliado e, a depender do quadro clínico apresentado, algumas medidas serão adotadas, segundo Gustavo Cunha, médico infectologista do HRCC. “Caso o paciente apresente um quadro leve, logicamente ele será medicado e vai voltar para casa, se for um caso suspeito de Covid-19 será orientado a ficar em isolamento domiciliar para evitar que passe o vírus para outras pessoas”, relatou.

O médico disse que em quadro moderado ou grave o paciente será internado na unidade e permanecerá isolado para que se evite o risco de contágio. “Casos mais agravados, com síndrome respiratória aguda, faz-se necessário o suporte ventilatório. Os casos mais leves tratamos com hidratação, uso de analgésicos e antitérmicos, até que haja uma remissão total dos sintomas no paciente”, esclareceu o infectologista.

Um suporte importante no enfrentamento ao Covid-19 que Gustavo Cunha destaca é que o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) está autorizado a fazer o exame para diagnosticar o novo coronavírus. Com isso, o resultado do diagnóstico torna-se mais rápido, refletindo na agilidade do tratamento ao paciente.

MEDIDAS PREVENTIVAS

O infectologista ainda alerta para que as pessoas adotem medidas racionais de prevenção contra o Covid-19 para evitar a transmissão e o contágio, como lavagem das mãos, uso de álcool gel, evitar contatos físicos (aperto de mão, abraço, beijo no rosto ou na boca), tossir ou espirrar tapando o nariz e a boca com a parte interna do cotovelo, entre outras medidas.

Diretor assistencial do Costa do Cacau, o médico Almir Gonçalves reforça que a transmissão do Covid-19 ocorre de pessoa para pessoa pelas secreções respiratórias, como saliva, espirro, tosse, catarro. Também pode ocorrer por contato pessoal direto ou contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguidos de contato com a boca, nariz ou olhos.

O diretor assistencial recomenda o uso da máscara de proteção por quem apresentar sintomas de febre e dificuldade respiratória, principalmente aquele suspeito de contaminação pelo novo coronavírus. “Ao apresentarem algum problema respiratório, estes pacientes devem procurar o serviço de saúde já usando a máscara de proteção, daí se desencadeia a notificação, a coleta e o tratamento, que pode ser em casa ou em hospital”, afirmou Gonçalves.

Carminha sugere o fim do ano letivo de 2019 por causa do coronavírus
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A direção do Sindicato do Magistério Público Municipal de Itabuna (Simpi) sugeriu à Secretaria de Educação que seja encerrado já o ano letivo de 2019 por causa do novo coronavírus (Covid-19), que já possui 9 casos confirmados na Bahia. O fim das aulas está previsto para abril, mas a presidente do Simpi, Maria do Carmo Oliveira (Carminha), lembra que mais de 75% do calendário de 2019 já foi cumprido.

No documento, Carminha cita a preocupação com o avanço do novo coronavírus e a decretação de pandemia por parte da Organização Mundial de Saúde (OMS). A dirigente sindical também menciona a falta de material de higienização e cuidados das crianças em creches da rede municipal em Itabuna. A higienização com sabão ou álcool gel é das medidas sugeridas pelos profissionais em medicina contra o Covid-19.

As escolas municipais de Itabuna ainda não encerraram o período letivo de 2019 por causa de greves ocorridas nos últimos anos. O calendário prevê aulas até abril. A previsão é de que as aulas de 2020 comecem em maio, assim como ocorreu em 2019.