Município registra 33 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas
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A Prefeitura decretou estado de calamidade pública em Itabuna. O decreto é assinado pelo prefeito em exercício, Fernando Gomes Vita, em razão do avanço da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Publicado no Diário Oficial nesta quinta (2), o ato é datado de 1º de abril.

O prefeito em exercício converteu a situação de emergência em calamidade pública por causa de medidas restritivas e de outras adotadas para atender à demanda de investimentos públicos, principalmente na rede de saúde.

O decreto tem validade de 180 dias, mas ainda precisa ser votado e aprovado pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Na última quarta (1º), o legislativo baiano aprovou estado de calamidade em 20 municípios.

DISTRIBUIÇÃO DE LEITE

A Prefeitura também anunciou a distribuição de leite em creches e escolas da rede municipal. A entrega será feita semanalmente, segundo a diretora do Departamento de Combate à Pobreza, Carol Suzart.

Haverá rodízio entre 32 escolas e creches da rede e a distribuição beneficiará famílias que tenham crianças com até 6 anos de idade, desde que estejam cadastradas e matriculadas na rede.

Cada família recebe de 3 a 5 litros de leite. A distribuição do produto é garantida pelo Infoleite, programa federal de segurança alimentar e nutricional para o público infantil.

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Um paciente de 26 anos é a segunda pessoa infectada pelo novo coronavírus (Covid-19) a receber alta médica em Ilhéus, no sul da Bahia. O jovem recebeu alta nesta quinta (2). Ele contraiu o vírus durante viagem ao sul do País, com escalas em São Paulo e Salvador e desembarque em Ilhéus, no último dia 10 de março.

Após uma semana de chegada da viagem, no dia 17, ele começou a apresentar sintomas da doença. “A garganta inflamou um pouco, tive um pouco de tosse e coriza, mas não senti falta de ar e nem tive febre”, contou. O contato com o serviço da Vigilância Epidemiológica, criado pelo município, ocorreu no dia 18.

Logo depois da ligação para a Central do Covid, o jovem recebeu a visita de 3 profissionais. A coleta de material para exame foi feita. “Eu também estava de máscara, lavei bastante as mãos e fiz uso de álcool gel. A equipe deixou o contato para assistência ou caso eu precisasse ligar”, disse.

Os profissionais de saúde, além da coleta de material para exame, também informaram os procedimentos a serem adotados caso houvesse agravamento dos sintomas, como a evolução para falta de ar. “Deveria ligar para o Samu [caso apresentasse sintomas graves]”, relembra. O resultado do exame saiu três dias depois. “Eles foram muito cuidadosos ao realizar o anúncio do resultado positivo de Covid-19”, afirma.

Nesta quinta, o jovem recebeu recebeu nova visita da equipe médica e, com ela, o anúncio do fim da quarentena e alta médica ao perceber que, passadas mais de duas semanas, ele estava fora do quadro de sintomas.

O paciente disse que respeitou a recomendação da quarentena e que os sintomas duraram em torno de uma semana. “De todas as doenças que eu tive, essa foi a que eu quase não senti nada, o que não quer dizer que o coronavírus não mereça a atenção que está tendo em todo o mundo, sobretudo em relação ao grupo de risco”, destacou.

POR QUE O ISOLAMENTO?

O jovem de 26 anos não faz parte do que vem sendo chamado grupo de risco, que são pessoas acima dos 60 anos e aquelas que apresentem doenças crônicas, a exemplo de hipertensão, diabetes e cardiopatias. O isolamento impediu que o jovem transmitisse a doença para dezenas de pessoas, já que ele não esteve circulando quando infectado.