Bahia vence o Botafogo em Salvador|| Foto Jhony Pinho/AGIF
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Com um pênalti convertido por Rodriguinho, aos 53 minutos da etapa final, o Bahia venceu o Botafogo por 1 a 0, na noite deste domingo (8), na Arena Fonte Nova, em Salvador. Com o resultado, o Tricolor chega ao 14º lugar do Campeonato Brasileiro, com 22 pontos. Já time Carioca caiu para a 17ª posição e está na zona de rebaixamento da competição, com 20.

Uma partida bem estudada nos primeiros 20 minutos, com equilíbrio na posse de bola e poucas finalizações para ambos os lados. Depois, o Bahia se soltou e chegou em chute de Elias aos 24, que passou por cima do gol. O Botafogo respondeu logo na sequência com Bruno Nazário, que recebeu de Matheus Babi na entrada da área, ajeitou e mandou rente à trave, levando muito perigo ao time da casa.

O Tricolor voltou ao ataque aos 37, em cabeceio de Lucas Fonseca para o chão, como recomenda o manual. A bola tinha endereço, mas Saulo foi buscar no cantinho.

GOL ANULADO PELO VAR

O Bahia chegou a abrir o placar aos 43: Fessin recebeu de Nino Paraíba e chutou na zaga. Na sobra, ele cabeceou e o goleiro acabou colaborando. No entanto, a arbitragem revisou o lance e anulou a jogada por falta de Nino Paraíba na construção do lance.

Na segunda etapa, o Bahia começou tentando empurrar o Botafogo no campo de defesa e teve uma boa quantidade de finalizações, mas levou pouco perigo. As duas equipes também reclamaram de pênaltis, mas a arbitragem mandou seguir.

Gilberto teve boa chance aos 35 minutos, mas a bola passou à esquerda do goleiro. O jogo se encaminhava para um 0 a 0 morno, mas o Tricolor baiano teve um pênalti a seu favor marcado aos 49 do segundo tempo: o centroavante do Bahia tentou chutar e a bola desviou no braço de Marcelo Benevenuto. Na cobrança, Rodriguinho tirou de Saulo e sacramentou a vitória.

Itabuna confirma mais cinco mortes causadas pelo coronavírus|| Foto Pedro Augusto
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A  Secretaria de Saúde de Itabuna confirmou, neste domingo (8), mais cinco mortes em decorrência do novo coronavírus. O município do sul da Bahia está entre os com mais óbitos causados pela Covid-19 no estado. Do início da pandemia até agora, são exatos 335 moradores de Itabuna que não resistiram à doença.

O município caminha para atingir a marca de 14 mil casos de novo coronavírus. Já são 13.769 infectados pelo vírus. Desse total,  existem 239 casos ativos (pessoas doentes), segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

O número de pacientes internados  em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) segue estável. São 16 pacientes desde ontem. Os dados mostram também estabilidade na quantidade de pessoas internadas em enfermaria. Ontem eram 19 e, hoje são 20.

O número de curados do novo coronavírus passou de 13.190, no sábado (7), para 13.199 neste domingo.

PM morre em acidente na Ilhéus-Itabuna
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Uma colisão envolvendo um Pálio, de placa JMK-4024, e uma viatura da Polícia Militar da Bahia deixou pelo menos três pessoas feridas e um soldado morto, na tarde deste domingo (8), na BR-415 (Ilhéus-Itabuna). O PM Gilbervan Rodrigues das Neves, de 36 anos,  não resistiu aos ferimentos.

A viatura ainda colidiu com uma árvore

Lotado na Cipe Cacaueira, Gilbervan chegou a ser levado para o Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus, mas não resistiu aos ferimentos. Outros policiais feridos foram socorridos para esse mesmo hospital. Não há informação sobre o estado de saúde dos demais PMs que estavam na viatura.

Com o impacto da colisão, a viatura da Polícia Militar saiu da pista e colidiu com uma árvore. A frente do Pálio também ficou completamente destruída. Não há informações sobre os ocupantes do veículo de passeio.

Vanusa Santos Flores morre em São Paulo
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A cantora Vanusa faleceu, na madrugada deste domingo (8), na casa de repouso em Santos (SP), onde estava morando há mais de 2 anos. Vanusa Santos Flores era de Cruzeiro, município do interior de São Paulo.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa da artista disse que um enfermeiro percebeu que Vanusa estava sem batimentos cardíacos por volta das 5h30min da manhã. Imediatamente chamaram uma unidade móvel de pronto atendimento (UPA) que constatou insuficiência respiratória como a causa da morte.

A assessoria informou que ontem Vanusa teve um dia muito feliz com a visita da Amanda, a filha mais velha. Cantou, brincou, riu, se alimentou bem. Nos últimos anos, a cantora teve depressão e ficou muito debilitada devido a problemas gerados pelo uso de medicamentos tarja preta em excesso.

De agosto a setembro deste ano, a cantora esteve internada no Complexo Hospitalar dos Estivadores. O filho caçula Rafael Vannucci está viajando para São Paulo para tratar dos trâmites do enterro e mais informações serão repassadas no final do dia.

CARREIRA
Vanusa Santos Flores nasceu em 22 de agosto de 1947, na cidade de Cruzeiro, estado de São Paulo, sendo criada nas cidades mineiras de Uberaba e Frutal. Aos 16 anos, tornou-se vocalista do conjunto Golden Lions. Em uma das apresentações foi ouvida por Sidney Carvalho, da agência de propaganda Prosperi, Magaldi & Maia, que a convidou para ir a São Paulo. Saiba mais sobre a cantora em leia mais.

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O repórter Ramiro Aquino e o narrador Geraldo Santos
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No dia seguinte, ao chegarem à emissora para apresentarem a resenha esportiva, o jovem Borrachudo, destaque no jogo, esperava os radialistas para que consertassem um mal-entendido que lhe causou dissabores em casa.

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

O futebol é pródigo em tudo! E por isso mesmo – acredito eu – a razão de tanto sucesso. No futebol, as coisas erradas acabam dando certo e nem mesmo o politicamente correto consegue sobreviver. Ainda bem! É o futebol que faz muitos jogadores famosos – alguns conceituados –, embora efêmeros, não importa, embora também seja perverso com outros tantos que vão do céu ao inferno em bem pouco tempo.

Se todo o jogador que se preze pudesse jogar como atacante, marcando gols, por certo estaria em alta constante com a torcida, endeusado pelos feitos, um drible desconcertante ali, um gol de placa para ganhar o jogo, quem sabe o campeonato. É a glória. Já outras posições, principalmente as defensivas, já não conseguem sempre conviver com esse clímax, que digam os goleiros.

Pra não ter que encompridar esse “nariz de cera”, vamos ao que interessa: os apelidos dos jogadores. Sejam eles oriundo da infância – de casa ou da rua – ou os recebidos nos campos de futebol. Não causa espanto que uma grande parte dos apelidos tenha sido dados pelos cronistas esportivos – notadamente os repórteres de campo e narradores de partidas inconformados com a pronúncia ou bizarria.

No nosso futebol paroquiano – seja Itabuna, Ilhéus ou Salvador – os jogadores conhecidos por apelidos não são poucos e muitos fizeram história sem se importar de como passaram a ser conhecidos. O importante era jogar bola, e bem, seja em que posição atuasse. Há também casos em que os nossos cronistas esportivos simplesmente não gostaram do apelido e passaram a chamá-lo pelo nome, o que nem sempre deu certo.

Alguns apelidos são inesquecíveis e se encaixam perfeitamente nas pessoas – no caso os jogadores em questão – e o exemplo mais límpido é o de Pelé (Edson Arantes do Nascimento soa estranho); Garrincha, Mané Garrincha, tanto faz; Didi, o Folha Seca, o Príncipe Etíope, o Senhor Futebol, todos conhecem, mas se perguntarmos por Waldir Pereira…dará um trabalho danado para sabermos de quem se trata.

O Furacão da Copa também atende por Jair Ventura Filho, ou Jairzinho, sem qualquer problema, já o também botafoguense Heleno de Freitas era chamado de Príncipe Maldito, o que, convenhamos, não pega bem. Artur Antunes Coimbra ainda é chamado de Zico, um diminutivo dado pela família, mas os narradores da época gostavam de chamá-lo pela alcunha de Galinho de Quintino, sem qualquer problema.

Agora imaginem a mãe de um jogador de futebol ter que aturar a crônica esportiva chamar o seu mimoso filhote de Leandro Banana, Flávio Caça-Rato, Pinga (o herói do Hexa da Seleção de Itabuna). Cláudio Caçapa? Melhor a morte! Pior, ainda, é Cascata, Ruy Cabeção (ex-Botafogo), Yago Pikachu, Boquita, Rafael Ratão, embora pouco importassem que nomes os chamassem e sim o que futebol que jogavam.

Em certos casos os nomes de batismo e registro civil não pegam bem para um jogador de futebol. Imagine o narrador ter falar com rapidez que Parmênides passou a pela para Ariclenes, que driblou Pelópidas Guimarães. Esses nomes não deram certo nem no cinema e televisão, tanto que Ariclenes se transformou em Lima Duarte e Pelópidas passou a ser conhecido e chamado por Paulo Gracindo.

E assim é por esse mundo afora. Não foi diferente com um lateral-esquerdo do meu Botafogo do bairro Conceição, conhecido por Borrachudo. Para não perder a embocadura, nesta época o Botafogo de Rodrigo tinha o jovem Iaiá como um promissor goleiro e mecânico da empresa de ônibus Sulba. Ao ser convocado para Seleção de Itabuna não quis saber do apelido e só aceitava ser chamado por Aderlando, conforme lembra outro não menos famoso goleiro Raul Vilas Boas, também conhecido no futebol por Marcial (goleiro do Flamengo) pelas pontes que cometia para pegar as bolas altas.

Como sempre, a mídia acredita que sempre sabe das coisas e o grande narrador da época, Geraldo Santos (hoje Borges), e o repórter e comentarista Ramiro Aquino resolveram dar uma forcinha para Borrachudo. Apesar de experiente, a dupla nunca tinha visto um apelido desse, e logo no jovem reserva do Botafogo que assumiria a titularidade o apelido poderia ser um fator negativo.

Tudo combinado na emissora e no dia seguinte começa o jogo no velho campo da desportiva entre o Botafogo e Fluminense. E o nosso lateral-esquerdo fez valer sua ascensão e foi um dos destaques do jogo. Só que em vez de Borrachudo, os radialistas Geraldo Santos e Ramiro Aquino se esmeraram em chamar o jovem pelo seu nome de batismo: José Carlos, como tinham prometido.

No dia seguinte, ao chegarem à emissora para apresentarem a resenha esportiva, o jovem Borrachudo, destaque no jogo, esperava os radialistas para que consertassem um mal-entendido que lhe causou dissabores em casa. É que a senhora mãe de Borrachudo – agora José Carlos – passou-lhe o maior sabão por ele ter dito que jogaria naquela tarde e seu nome sequer apareceu no rádio. Ela não tinha ouvido uma vez sequer na transmissão.

Desse dia em diante a dupla Geraldo Santos e Ramiro Aquino desistiu do intento de mudar os nomes dos jogadores, se esmerando para tornar as transmissões mais humanizadas. José Carlos voltou a ser chamado de Borrachudo e o seu colega goleiro Aderlando, que não teve grande êxito na seleção itabunense, voltou a ser chamado pela crônica esportiva de Iaiá. Sem traumas!

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

Estado divulga novo cronograma de concursos
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A Secretaria da Administração (Saeb) publicou, no sábado (7), no Diário Oficial do Estado, novos cronogramas dos concursos públicos para oficial de saúde da PM, soldado da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar. Os documentos estão disponíveis no Portal do Servidor e no site da organizadora dos certames, o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação.

As duas portarias trazem as próximas atividades de cada concurso após o procedimento de heteroidentificação dos candidatos que se autodeclararam negros. Com isso, a previsão é que o resultado final e a homologação dos dois concursos públicos sejam publicados no dia 27 de novembro. Acesse aqui o novo cronograma e aqui.

Os concursos  foram lançados no final de 2019 e as primeiras provas realizadas no início deste ano. Mas a pandemia atrasou todo o cronograma. O processo para candidato a soldado da PM e do Corpo de Bombeiros registrou 112,3 mil inscritos, enquanto que o concurso para médico e odontólogo da Polícia Militar teve  790 inscritos.

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Marão lidera, com 34%, e Cacá e Valderico estão empatados, com 13%

Pesquisa da Potencial encomendada pelo jornal A Tarde aponta a liderança do prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), na corrida sucessória em Ilhéus, com 34% das intenções de voto. Na sequência, aparecem Valderico Junior (DEM) e Cacá Colchões (PP), ambos com 13%.

Professor Reinaldo (PTB) tem 5% e o ex-vereador Cosme Araújo (PDT) surge com 3%. Bernardete Souza (PSOL), João Barros (PRTB) e Roberto Barbosa (Solidariedade) têm 1% cada um. Os indecisos somam 22% e a soma dos brancos 7%.

O levantamento foi feito de 30 de outubro a 2 de novembro, com 600 eleitores – 500 na sede e 100 nos distritos. A margem de erro é de 4 pontos percentuais e o nível de confiança, conforme o instituto, é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BA-09710/ 2020.

ESPONTÂNEA

Na espontânea, Marão tem 33% das intenções de voto, Valderico 13% e Cacá surge com 12%. Reinaldo atinge 4% e Cosme Araújo 3%. Bernadete, João Barros e Roberto Barbosa têm 1% cada um.

Para o diretor do Instituto Potencial, Zeca Martins, a vantagem de 21 pontos percentuais de Marão não é cenário consolidado, pois 37% dos entrevistados podem mudar o voto, há número expressivo de indecisos, indicando eleitorado “vulnerável”.

– Como tem alguns insatisfeitos e aqueles que ainda podem mudar [o voto], então não é um cenário consolidado. Está bem encaminhado, mas não considero consolidado. [O prefeito] Está abaixo do seu potencial [eleitoral], porém tem rejeição do tamanho do potencial. E a avaliação não é tranquila – avalia Zeca Martins na pesquisa contratada pelo jornal soteropolitano.

Ainda segundo a pesquisa, Valderico tem eleitorado mais decidido – somente 24% dos eleitores que anunciaram intenção de voto no democrata podem mudar de opinião, conforme o Instituto Potencial. Esse percentual sobe para 31% quando os avaliados são aqueles os que anunciaram intenção de votar em Marão. E atinge 32% quando o nome é Cacá.