Ex-companheiro mata mulher em Itabuna
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Uma mulher foi assassinada, no início da tarde desta segunda-feira (23), com requinte de crueldade, na região do bairro Santa Clara,  perto da estrada vicinal de acesso a localidade conhecida como Ribeirão dos Cachorros, em Itabuna. Márcia Luísa dos Santos Melgacio, de 40 anos, foi esquartejada. O criminoso usou uma motosserra.

De acordo com a polícia, Márcia Luísa foi vítima de feminicídio. A mulher teria sido sequestrada pelo ex-companheiro dela, identificado como José Francisco dos Santos, de 49 anos, e levada para a zona rural. Quando percebeu que seria assassinada, Márcia Luísa tentou fugir, mas foi alcançada e morta.

Minutos depois de localizar o corpo de Márcia Luísa, a polícia recebeu informações de que a José Francisco teria cometido suicídio. O corpo dele foi encontrado numa casa na rua Petrópolis, no bairro Sarinha Alcântara, no final da tarde. Os corpos foram levados para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna.

Veiga, Lero Cunha, Alessandro e Moreau: parceria exitosa
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A gestão pública no pós pandemia do Coronavírus vai precisar implementar mudanças significativas para atender às necessidades cada vez mais urgentes da sociedade. A Associação dos Municípios da Região Cacaueira – Amurc e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) promoverão de 7 a 11 de dezembro, das 10h às 12h, nas plataformas digitais do Youtube e Zoom, o 2º Seminário Novos Gestores, visando orientar e capacitar os novos prefeitos e prefeitas para uma gestão de qualidade e eficiência no mandado de 2021 a 2024.

De acordo com o presidente da Amurc, Aurelino Cunha, Lero Cunha, o Seminário pretende discutir com os atuais e futuros gestores uma nova perspectiva de gestão pública do Território Litoral Sul no período 2021–2024. A ideia é fazer com que a gestão pública municipal estabeleça uma interface maior com as esferas de governo, a sociedade civil e a iniciativa privada.

“Com isso, os gestores têm a perspectiva de saírem mais fortalecidos desse momento, garantindo assim, eficiência, inclusão social, economia de recursos, ganho de produtividade, novas parcerias e, principalmente, aprimoramento da qualidade dos serviços públicos”, destacou o gestor.

Entre os objetivos do evento, o secretário executivo da Amurc, Luciano Veiga cita a finalidade de informar os novos gestores sobre a importância da Associação e do Consórcio Público na Gestão Municipal, enquanto elemento de impulsionamento político e de atendimento às demandas dos municípios e da população, ressaltando ainda, o trabalho das instituições frente a pandemia.

Alinhado a isso, serão debatidas alternativas coletivas para que a gestão pública possa viver o “novo normal”, apresentar aos gestores (as), as parcerias desenvolvidas para atendimento às demandas dos municípios associados e consorciados. E, ao mesmo tempo, orientar e capacitar os novos gestores eleitos para que desenvolvam uma gestão pública de qualidade e eficiente, ao longo do mandato, tendo em vista o novo cenário.

PARCERIA EXITOSA

Para o reitor da Uesc, Alessandro Santana, e o vice-reitor, Maurício Moreau, o Seminário marca mais um momento importante na história da região cacaueira, com destaque para a parceria exitosa e de muitos anos, entre a Amurc e a Uesc. No momento será apresentada a estrutura da Universidade, com seus programas e projetos, dentre os quais, o Programa Agir (Apoio Institucional e Gerencial às Prefeituras do Território Litoral Sul) e o Amaná, em parceria com a Associação.

“O programa Amaná, que é de incentivo a recuperação financeira e econômica da Região Cacaueira, tem como foco, micro e pequeno empresário e empreendedores, mas também prefeituras municipais. Então, acredito que nesse momento, os novos gestores, principalmente, terão a oportunidade de conhecer a estrutura da Amurc e da Universidade, e saber que não estão sozinhos nesse início de gestão”, destacou Alessandro.

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Situação volta a ficar crítica em Itabuna uma semana após eleições

O Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), em Itabuna, que passou por muitas semanas com sua ocupação quase zerada, na manhã desta segunda-feira (23) registrou 100% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid-19. São 20 leitos de UTI no hospital para pacientes com a doença. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, caso algum paciente do município necessite neste momento de um leito de UTI, deverá ser transferido, via Central de Regulação, para um hospital em Vitória da Conquista, Ilhéus ou Salvador.

Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, dos pacientes internados nos leitos clínicos do Hblem nesta segunda-feira, 56% são de Itabuna, e 44% são de outras cidades. Neste momento, dos 32 leitos clínicos, nove estão ocupados. São 20 leitos de UTI Covid-19 disponíveis no Hblem e três (pediátricos) no Hospital Manoel Novaes. Dos leitos clínicos, são 32 no Hblem e 10 no Manoel Novaes, além de quatro leitos semi-intensivos.

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A Polícia Federal e a Receita Federal realizaram na manhã de hoje (23) uma operação contra o tráfico de drogas. A ação tem como objetivo recolher bens de integrantes da organização criminosa avaliados em aproximadamente R$ 400 milhões, entre eles aeronaves, imóveis e veículos de luxo, conforme o Metro1.

Batizada de Enterprise, estão sendo cumpridos 149 mandados de busca e 66 mandados de prisão em 10 estados: Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco. A operação conta com cerca de 670 policiais federais e 30 servidores da Receita Federal. As medidas foram expedidas pela 14ª Vara Federal de Curitiba.

Atlantic Nickel já explora minério em Itagibá || Foto Divulgação
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A Atlantic Nickel, controlada pelo grupo Appian Capital Brazil e única produtora de níquel sulfetado em operação no país, identificou nova área com potencial significativo de recursos para exploração do minério no mesmo cinturão geológico onde já funciona a Mina Santa Rita, no município de Itagibá, região sul da Bahia, a cerca de 370 quilômetros de Salvador.

“Essa descoberta confirma, ainda mais, a nossa confiança no potencial do negócio de gerar retornos sólidos aos investidores e se beneficiar do crescimento da demanda, que já atendemos, da utilização essencial do níquel na produção de baterias para veículos elétricos”, celebra Paulo Castellari, CEO da Appian Capital Brazil.

A localidade onde foi descoberto o novo depósito de níquel sulfetado, chamada de Palestina, fica a apenas 26 quilômetros da unidade de processamento da Atlantic Nickel na Mina Santa Rita, que segue em plena operação há pouco mais de um ano, desenvolvendo a exploração, beneficiamento e comercialização do níquel sulfetado de alta qualidade. Toda a produção da Mina Santa Rita, que já atingiu a marca de 57 mil toneladas em 2020, é escoada pelo Porto de Ilhéus, em posição estratégica a 140 quilômetros da planta.

Mapa de potenciais alvos de exploração da mineradora na Bahia

Os resultados de sondagem que integram o Projeto Palestina mostram, aproximadamente, dez vezes mais conteúdo de ouro, platina e paládio do que é encontrado nos depósitos da Santa Rita, o que faz aumentar o valor de comercialização. O concentrado de níquel da Mina Santa Rita possui também em sua composição outros minerais, como cobre e cobalto.

Por meio de equipe especializada, os estudos no território da Palestina fornecem uma avaliação inicial dos recursos de sulfeto de níquel a céu aberto, com potencial de exploração subterrânea, que podem servir como uma operação satélite de alimentação adicional à Mina Santa Rita, aumentando a capacidade produtiva da planta. A proximidade desta nova área com a infraestrutura em operação, somada à viabilidade de integração logística, apontam para o sucesso de projeções de expansão.

“Seguimos avaliando o potencial da descoberta na Palestina para apoiar recursos a céu aberto. Também continuamos a avaliar nossas seis metas regionais no interior da Bahia: Santa Maria, Aiquara, Ponto Novo, Machadinho, Ibicuí e Ibitupa, incluindo sondagem em 2021”, explica o CEO Paulo Castellari sobre as perspectivas de identificação de novas áreas com potencial de recursos a partir de projetos de prospecção controlados pela Atlantic Nickel.

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A associação é o espelho dos seus membros. A sua força está diretamente ligada ao desejo e a vontade dos seus atores em torná-la Municipalista, Democrática, Inovadora, Forte e Desejada.

Luciano Veiga 

Aos 36 anos de existência, a Associação dos Municípios da Região Cacaueira (Amurc) permanece forte, inovadora e desejada. Manter uma instituição viva, antenada com o seu entorno, tendo como bússola a sua missão, fortalecer o municipalismo, tornando-o forte, democrático e inovador, contribuindo, assim, para a eficiência, eficácia, efetividade e excelência da gestão pública municipal, com a visão de se tornar uma associação desejada, capaz de atender e antecipar demandas, e promover a integração associativista dos municípios, com base nos seus valores – pessoas; sustentabilidade; ética; respeito; comprometimento; transparência e inovação.

Nos últimos anos a Amurc, vem construindo uma rede de parcerias importantes, com destaque ao desenvolvimento do Programa de Apoio Institucional às Prefeituras – Agir Mais, com gestão compartilhada com a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), que conta com 11 fóruns de Secretários/as municipais, coordenadores e representantes da sociedade civil. O referido programa já capacitou centenas de profissionais, desenvolveu projetos, parcerias e captou recursos para atendimento às diversas demandas e desafios da gestão pública.

Em parceria com instituições de ensino superior privado, vem proporcionando descontos na mensalidade, com mais de 6 mil estudantes beneficiados dos municípios associados.

Durante a pandemia, vem realizando ações conjuntas com os gestores municipais, em sintonia com as Secretarias de Saúde dos Municípios, Estado e Ministério da Saúde, bem como envolvendo instituições em permanente debate na busca de melhores práticas de enfrentamento ao Covid-19. Recentemente assinou Termo de Cooperação Técnica com a Uesc, ampliando em dez mil a testagem PCR, buscando ampliar o monitoramento do contágio nos municípios.

A construção e consolidação do associativismo são contínuas. Os municípios como ente federado do mosaico federativo brasileiro não pode está numa condição de ilha/isolamento, mas deverá buscar sempre compor com os seus pares, através do associativismo como braço político de debate e do consórcio como braço de execução das políticas públicas.

O maior desafio, que sejas de uma associação ou consórcio, é o de se tornar uma instituição desejada. As instituições têm como principal base da sua força ou fragilidade o mesmo elemento, que são os seus associados ou consorciados. Estes quando fortes, imbuídos do espírito coletivo, formarão instituições fortes, mas quando forem individualistas, as instituições se fragilizam. A nossa região vem reiteradamente elegendo gestores melhores e com o pensamento de ser e agir coletivamente, tornando as suas instituições cada vez mais fortes, inovadoras e desejadas.

As lutas regionais como a Região Metropolitana do Sul da Bahia, a ampliação e estruturação da Rede de Saúde, com incorporação dos equipamentos e planejamento estratégico regional, incorporando a saúde como ponto relevante na formação da RM Sul da Bahia, a reestruturação dos potenciais econômicos, com a criação de novos polos industriais, serviços e logístico, o fortalecimento das economias do campo e do turismo, trabalhar o cavalete modal (porto, aeroporto, rodovias e ferrovia leste-oeste), ZPE (Zona de Processamento de Exportação), dentre tantas outras bandeiras, que gerarão o desenvolvimento sustentável dos nossos municípios, são temas trabalhados pela Amurc junto aos seus associados e a comunidade regional.

Fortalecer as parcerias com o Governo Federal e Estadual, as organizações municipalistas, Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e União dos Municípios da Bahia (UPB), as universidades públicas (UFSB-Uesc) e privadas com os Institutos de Ensino, agentes de fomento, fundações, sociedade civil, são as bases garantidora para atendimento aos desafios e demandas municipalista.

A Associação destaca-se como instrumento de integração política e administrativa, capaz de utilizar do escopo uno do município, a escala necessária para atendimento às suas demandas individuais e coletivas. Entretanto, não pode existir sem a participação do seu associado. A associação é o espelho dos seus membros. A sua força está diretamente ligada ao desejo e a vontade dos seus atores em torná-la Municipalista, Democrática, Inovadora, Forte e Desejada.

Luciano Veiga é diretor da Amurc, advogado, administrador e especialista em Planejamento de Cidades (Uesc) e Gestão do Desenvolvimento Territorial ((Ufba).

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A farmacêutica britânica AstraZeneca anunciou nesta segunda-feira (23) que sua potencial vacina contra o novo coronavírus pode ser em torno de 90% eficaz, sem nenhum efeito colateral grave, dando ao mundo mais uma ferramenta importante no combate à pandemia de covid-19.

A vacina, desenvolvida pela Universidade de Oxford, foi 90% eficaz na prevenção da doença quando administrada em meia dose e, pelo menos um mês depois, uma dose integral, de acordo com dados do estudo clínico em estágio avançado realizado no Reino Unido e no Brasil.

Nenhum efeito grave de segurança relacionado à vacina foi confirmado e ela foi bem tolerada em todos os regimes de doses, de acordo com os dados.

“A eficácia e segurança dessa vacina confirmam que ela será altamente efetiva contra a ccvid-19 e terá impacto imediato nesta emergência de saúde pública”, disse Pascal Soriet, presidente executivo da AstraZeneca, em comunicado.

A farmacêutica terá 200 milhões de doses da vacina até o final deste ano, com 700 milhões de doses prontas globalmente até o fim do primeiro trimestre de 2021, disse a executiva de operações da empresa, Pam Cheng, nesta segunda.

A eficácia da vacina dependeu da dosagem, e caiu para 62% quando aplicada em duas doses integrais em vez de meia dose na primeira inoculação. Os cientistas alertaram, no entanto, que esse fato não deve ser visto como indicação de que ela é menos útil do que as vacinas da Pfizer e da Moderna, que evitaram 95% dos casos, de acordo com dados preliminares dos testes em estágio avançado.

“Acho que é uma verdadeira tolice começar a tentar separar essas três (Pfizer/Moderna/Astra) com base em trechos de comunicados à imprensa sobre dados da Fase 3 (dos testes clínicos)”, disse Danny Altmann, professor de imunologia do Imperial College de Londres.

“Para o cenário mais amplo, minha suspeita é que, no momento em que estivermos a um ano de agora, estaremos usando todas as três vacinas com cerca de 90% de proteção – e estaremos muito mais felizes.”

Cientistas também disseram que a vacina da AstraZeneca pode ter vantagens. “O importante, pelo que ouvimos, é que a vacina evita a infecção, não apenas a doença. Isso é importante, porque a vacina pode reduzir a disseminação dos vírus, assim como proteger os vulneráveis de uma doença grave”, disse Peter Horby, professor de saúde global e infecções emergentes na Universidade de Oxford.

A vacina da AstraZeneca também pode ser distribuída com maior felicidade porque pode ser mantida em temperatura de refrigerador, ao contrário dos imunizantes da Pfizer e da Moderna, que têm de ser armazenados congelados. Isso pode fazer a vacina da AstraZeneca mais fácil de transportar e de armazenar no mundo, particularmente em países mais pobres.

O Ministério da Saúde do Brasil tem acordo para compra de doses da potencial vacina da AstraZeneca, assim como para futura transferência de tecnologia e produção local do imunizante na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).