Ele gastou R$ 10 mil e não ganhou um único centavo
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Caso o prêmio de R$ 325 milhões da Mega da Virada, sorteado, na última quinta-feira (31), fosse aplicado na poupança renderia pouco mais de R$ 20 mil por dia, ou R$ 640 mil mensais, segundo a Caixa Econômica Federal. O youtuber baiano Balian, ansioso, resolveu “investir” parte dos possíveis lucros do primeiro dia de aplicação nas apostas para aumentar as chances de levar o prêmio para casa. Mas a única coisa que ganhou foi decepção.

Em apenas duas apostas, baiano Balian R$ 756, pois ambas foram com nove dezenas ao invés das seis tradicionais. Entre os 18 números divididos entre os dois bilhetes turbinados, ele acertou apenas um (35).

Revoltado, youtuber rasgou o bilhete. “Foi isso o que eu fiz com o dinheiro [rasgar]. Não apostem em jogos de azar e na loteria, crianças. Não é fácil de ganhar”, alertou Balian, que possui 1,8 milhão de seguidores no YouTube.

RECUPERAÇÃO INVESTIMENTOS COM VÍDEO

Dentre todos os centenas de bilhetes, apenas em três ele conseguiu fazer uma terno, que não rende prêmio ao apostador. Mas o criador de conteúdo não sairá completamente de mãos abanando, pois poderá recuperar seu investimento a partir de “pageviews” em seu vídeo, que já soma quase 250 mil visualizações em apenas 12 horas no ar.

Balian é conhecido por estrelar vídeos de desafios – com boa parte deles incluindo dinheiro. Ele já chegou a pedir um Uber de São Paulo a Salvador gastando a bagatela de R$ 5 mil, sendo que uma passagem de avião pelo trecho custa geralmente algo entre R$ 200 e R$ 300.

Em 2019, ele também resolveu testar sua fé e sorte na Mega da Virada, mas com um investimento mais “modesto”: R$ 1,5 mil. O resultado foi o mesmo que em 2020, sem nenhum prêmio. Informações do Correio 24h.

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A Bahia registrou, nas últimas 24 horas, mais 722 casos de novo coronavírus e 1.030 recuperados. Dos 496.008 casos confirmados desde o início da pandemia, 482.039 já estão recuperados e 4.751 encontram-se ativos. O boletim epidemiológico contabiliza ainda 886.162 casos descartados e 122.781 em investigação.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (22,48%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (10.344,83), Muniz Ferreira (8.447,86), Conceição do Coité (8.444,42), Jucuruçu (8.152,53), Pintadas (8.019,55).

O boletim epidemiológico contabiliza 31 óbitos que ocorreram em diferentes datas. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 9.218, representando uma letalidade de 1,86%. O percentual de casos com comorbidade foi de 70,79%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,59%).

Liberados 2,4 bilhões de reais do auxílio emergencial
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A partir desta segunda-feira (4), cerca de 3,6 milhões de beneficiários do Auxílio Emergencial e do Auxílio Emergencial Extensão nascidos em março podem sacar ou transferir os recursos da Poupança Social Digital. Foram creditados R$ 2,4 bilhões para esses públicos nos ciclos 5 e 6 de pagamentos do Auxílio Emergencial.

Desse total, R$ 2,2 bilhões são referentes às parcelas do Auxílio Emergencial Extensão e o restante, R$ 200 milhões, às parcelas do Auxílio Emergencial. Continua disponível aos beneficiários a opção de utilização dos recursos creditados na Poupança Social Digital para a realização de compras, por meio do cartão de débito virtual e QR Code, pagamento de boletos, contas de água, luz, telefone, entre outros serviços.

Justiça mantém prisões de esquema no judiciário baiano|| Foto Gil Ferreira/ CNJ
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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, na noite de sábado (2), a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Lígia Maria Ramos Cunha, os filhos dele, Arthur e Rui Barata, além de outros três advogados. O grupo deve responder por organização criminosa. A denúncia é a sexta apresentada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) desde a deflagração da Operação Faroeste, em 2019.

A frente de investigação apura crimes como a participação de magistrados para beneficiar interessados em decisões como as que permitiram a regularização indevida de terras na região oeste do estado. Em contrapartida, os agentes públicos recebiam propinas milionárias.

No caso específico, detalhado na petição enviada ao relator do caso no STJ, o ministro Og Fernandes, os envolvidos são acusados de receber R$ 950 mil em vantagens indevidas em um esquema que incluiu decisões da desembargadora Lígia Cunha em quatro processos. Em três deles, a magistrada, que está presa preventivamente desde o dia 14 de dezembro, era a relatora.

Na denúncia, a subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo detalha a participação de cada um dos integrantes do esquema com base em provas obtidas durante as investigações preliminares. Parte dessas provas teve como ponto de partida informações e documentos entregues por Júlio César Cavalcanti Ferreira, que firmou acordo de colaboração premiada com o MPF.

Júlio Cesar contou aos investigadores como funcionava o esquema que, conforme relatou, teve início em agosto de 2015, com a promoção de Lígia Ramos para o cargo de desembargadora. A atuação criminosa do grupo persistiu até dezembro de 2020, mesmo com as sucessivas fases da Operação Faroeste. A denúncia menciona provas de que a magistrada atuou para obstruir as investigações, determinando, por exemplo, que uma assessora destruísse provas dos crimes. Além da desembargadora, dos filhos e de Júlio César, foram denunciados Diego Freitas Ribeiro e Sérgio Celso Nunes Santos.

PETIÇÃO

De acordo com a petição, quando atuava como assessor no TJ-BA, Júlio César foi procurado por Diego para que fizesse a prospecção de casos que poderiam ser negociados pelo grupo. Pelo trabalho, o então servidor recebia, em 2016, entre R$ 5 mil e R$10 mil. “Posteriormente, percebendo a lucratividade da missão, sua extensa rede de contatos no segundo grau de jurisdição e anseio de ficar rico, como seus comparsas, Júlio César coloca, no ano de 2018, sua própria banca de advocacia, ganhando, a partir de então, percentual sobre o valor da propina pactuada”, destaca um dos trechos do documento.

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