América goleia o Vitória em Minas Gerais|| Foto Mourão Panda / AFC
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A situação do Vitória está cada vez mais complicada na série B do Campeonato Brasileiro. Neste sábado (9), o rubro-negro baiano foi humilhado na competição. O algoz foi o América (MG), que ganhou a partida por 4 a 0 e praticamente garantiu uma das vagas na série A do Brasileirão, com 66 pontos.

A goleada deixa o Vitória cada vez mais perto do rebaixamento para Série C do Campeonato Brasileiro. A equipe tem 37 pontos e ocupa a 16ª posição, um ponto a mais que o Figueirense. O time de Santa Catarina abre a zona de rebaixamento.

Ex-jogador do Itabuna, o atacante Neto Berola entrou na equipe mineira quase no final da partida e marcou duas vezes. Berola também tem passagem pelo Vitória. Na próxima rodada, na quarta-feira (13), às 19h, na Ressacada, em Santa Catarina, o rubro-negro enfrenta o Avaí, que está na 7ª colocação e ainda sonha com uma vaga na primeira divisão.

Estudante de medicina de Jequié é acusado de aplicar golpe milionário|| Foto Zenilton Meira
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O município de Jequié, no sudoeste da Bahia, está com todos os leitos de UTI Covid-19 ocupados, conforme informou há pouco a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A taxa de 100% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva exclusiva para pacientes positivados adultos foi atingida neste sábado (9).

Com isso, os pacientes em estado grave deverão ser levados para hospitais  de outros municípios.  De acordo com o boletim epidemiológico da SMS, Jequié tem 29 pacientes internados em leitos de UTI dos hospitais São Vicente e Geral Prado Valadares, sendo que 12 moradores de Jequié e outros 17 de outros municípios.

A SMS informou que, nas últimas 24 horas, foram registrados 44 casos de Covid-19. Jequié registra o total de 8.394 casos, sendo 7.360 pacientes estão recuperados. O município registra 188 óbitos, 846 casos ativos do novo coronavírus e 113 pessoas com os sintomas da doença aguardando o resultado de exame.

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A Bahia registra, por quase uma semana, aumento do número de pacientes em isolamento domiciliar ou em internamento em decorrência da covid-19, os chamados casos ativos. No primeiro sábado do ano, dia 2, eram 5.090 casos ativos. Hoje (9), são 6.828, aponta a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).

Nas últimas 24 horas, o estado registrou 2.497 novos casos de infectados (taxa de crescimento de +0,5%) e 1.908 recuperados (+0,4%), além de 28 óbitos. Dos 511.192 casos confirmados desde o início da pandemia, 494.972 já são considerados recuperados e 9.392 não resistiram à doença, conforme a Sesab.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (22,42%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes são, até aqui, Ibirataia (10.462,38), Muniz Ferreira (8.623,01), Conceição do Coité (8.528,49), Jucuruçu (8.163,49) e Pintadas (8.096,20).

37,5 MIL PROFISSIONAIS DE SAÚDE ATINGIDOS

boletim epidemiológico contabiliza ainda 900.362 casos descartados e 123.370 em investigação até as 17 horas deste sábado (9). Na Bahia, 37.531 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

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O Programa Universidade para Todos (Prouni) destinará 162.022 vagas para o primeiro semestre, sendo 76.855 bolsas integrais e 85.167 parciais. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), para a Bahia são 9.922 bolsas. O período de inscrições é de 12 a 15 de janeiro.

São Paulo (41.337), Minas Gerais (18.246), Paraná (14.667) e Rio Grande do Sul (10.525) são os estados com maior quantidade de vagas. O estado da Bahia tem a quarta maior quantidade de oportunidades.

Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até 3 salários mínimos por pessoa.

O candidato também precisa ter realizado a edição mais recente do Enem e ter alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas. Além disso, o estudante não pode ter tirado zero na redação.

Apenas para o processo seletivo do Prouni do 1º semestre de 2021 serão usadas, excepcionalmente, as notas do Enem de 2019, já que o resultado do Enem de 2020 será publicado em data posterior ao processo seletivo. Veja mais detalhes em leia mais.

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Mega-Sena sorteia R$ 22 milhões neste sábado
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A Mega-Sena sorteia prêmio estimado em R $ 8 milhões, nesse sábado (9), para quem acertar as seis dezenas do concurso 2.333. O sorteio será realizado a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa,  no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. As apostas podem ser feitas até as 19h de hoje nas lotéricas e pela internet www.loteriasonline.caixa.gov.br .

Caso apenas um ganhador leve o prêmio da Mega-Sena e, aplique todo o valor na poupança, receberá no primeiro mês R $ 9,2 mil. Se o vencedor escolhido por investir no mercado de entregas, poderá comprar uma frota de 600 motocicletas, investindo R $ 13,3 mil em cada. O valor de uma aposta simples da Mega, com seis números, é de R$ 4,50.

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Se, por um lado, muita gente não vê a hora de transitar com liberdade; por outro, um parcela se sente cada vez mais coagida a se expor a um realidade que considera perigosa.

Carolina Loureiro

A Síndrome da Cabana não é considerada uma doença. Trata-se de um fenômeno natural do nosso corpo que está relacionado a mudanças bruscas na rotina ou no comportamento. Tal síndrome surge quando a pessoa precisa se adaptar a uma nova realidade de forma rápida e, geralmente, sem que ela tenha total controle da situação. Ou seja, o indivíduo se vê em uma circunstância na qual é obrigado a sair da sua “zona de conforto” de maneira abrupta, adequando-se a um contexto diferente e, muitas vezes, incerto.

Essa transformação causa alterações significativas nas emoções e no modo de agir. Entretanto, a Síndrome da Cabana não pode ser confundida com problemas como depressão, ansiedade e consumo de álcool ou outras substâncias afins. Por tal razão, sempre que você sentir uma alteração intensa no seu comportamento ou no de pessoas próximas, a recomendação é buscar o suporte de um profissional da saúde.

Apenas uma avaliação neuropsicológica poderá identificar se você está vivenciando a Síndrome da Cabana ou se existem outras patologias e diagnósticos associados à sua situação.

Que sintomas estão relacionados à Síndrome da Cabana?

Alguns especialistas da área de saúde relacionam a Síndrome da Cabana com a Síndrome do Pânico. A diferença fundamental é que, na segunda, o indivíduo só se sente seguro isolado, enquanto que, na primeira, é o isolamento que leva a pessoa a ficar angustiada.

Entre os principais sintomas de quem está com Síndrome da Cabana, alguns chamam mais atenção. A seguir, destacamos os principais relatos vinculados ao problema:

Sentimento de angústia;
Perda ou ganho de apetite;
Inquietação;
Falta de motivação;
Irritabilidade;
Dificuldade de concentração;
Dificuldade para dormir ou excesso de sono;
Desconfiança das pessoas;
Tristeza persistente;
Taquicardia;
Sudorese;
Tontura; e
Falta de ar.

Vale destacar que muitos desses sintomas podem indicar outros problemas relacionados à saúde mental. Por isso, é fundamental reconhecer o que você está sentindo e o quanto tais sentimentos estão afetando a sua vida

Qual é a relação entre a síndrome da cabana e a pandemia?

A pandemia da Covid-19 pegou todas as pessoas de surpresa. Muito embora circulassem notícias pelo mundo, ninguém imaginou que a situação chegaria a tal ponto. O isolamento social foi imposto em vários países, e o Brasil foi um deles. Pessoas tiveram de mudar a sua rotina de um dia para o outro, deixando os escritórios e se isolando em suas residências, envoltos de incertezas sobre o que aconteceria a seguir.

Nesse cenário, a Síndrome da Cabana se manifestará quando a pessoa, mesmo sem uma ameaça próxima ou imediata, já não se sentir segura fora de casa. Ainda protegida ela tem dificuldade de voltar à rotina. Uma angústia e um medo paralisante a impedirão de manter o seu dia a dia, o que intensifica o problema.

Como procurar ajuda?

Se você identificar que os desafios estão sendo complicados demais e simples atividades estão mais difíceis de superar no seu cotidiano, então é hora de buscar a ajuda de um psicólogo.

Além de fazer um diagnóstico adequado, os profissional vai acompanhar a sua evolução, mostrando como lidar com sentimentos e pensamentos que o paralisam.

O momento é delicado para todas as pessoas, e os efeitos da pandemia ainda devem ser sentidos por um longo período de tempo. Precisamos nos adaptar à realidade que nos foi imposta e estabelecer formas de conviver com a situação.

Como você pôde ver, junto à pandemia vieram muitos desafios, inclusive a Síndrome da Cabana. Esse é um problema que pode atingir qualquer pessoa, mas é possível de ser tratado. Se você tiver sentimentos paralisantes ou dificuldade de lidar com este momento, busque o apoio de um profissional. Lembre-se de que você não está sozinho

Enquanto as cidades se planejam para uma reabertura gradual de suas atividades, tentando conciliar a retomada da economia com a segurança da população, parte das pessoas que têm vivido meses confinadas em casa se vê agora invadida pelo temor de voltar ao convívio social. Tomadas por uma sensação de vulnerabilidade, para elas o novo normal não é só um conjunto de medidas de prevenção, mas uma realidade cheia de ameaças e, consequentemente, uma grande preocupação sobre como seguir em frente com suas vidas.

Se, por um lado, muita gente não vê a hora de transitar com liberdade; por outro, um parcela se sente cada vez mais coagida a se expor a um realidade que considera perigosa.

A saída do confinamento está anexada a contínuos informes sobre a expansão do contágio e do número de mortos e constantes informes sobre uma segunda e até mesmo de uma terceira onda. Resumindo, o chamado novo normal está nascendo em meio a uma confusão de expectativas de mudanças e inseguranças coletivas. Toda a vivência determinada pela pandemia é muito estressante, e essa saída é um item a mais na pauta desse estresse.

No contexto atual, o medo da contaminação também se agrega à necessidade de viver em uma realidade profissional e econômica, que entrou em um período de acentuada mudança.

Nem todas as pessoas se adequam a um uso massivo de insumos cibernéticos, muitas pessoas estão profundamente machucadas pelo confinamento, muitas relações sofreram pesados estremecimentos pela mesma razão, muitos foram economicamente afetados. Esses aspectos desafiadores não são superáveis por decreto, precisam de um ambiente mais tranquilo e seguro que garanta à todos nós um tempo de recomposição, restauração e recuperação.

O mal-estar causado pela retomada das atividades tem até colocado em evidência o termo ‘Síndrome da Cabana’, utilizado desde o início do século passado, com origem nos Estados Unidos, para falar da angústia e receio diante da ideia de sair às ruas após ficar isolado. Criado para explicar um problema que acometia trabalhadores que passavam longos períodos em cabanas, esperando o inverno passar.

Profissionais de saúde preferem não generalizar e nem transformar essa expectativa em uma doença, apesar de reconhecerem que a sensação aflige hoje grande parte da população.

É natural sentir ansiedade. Foi uma mudança brusca, precisou de todo um período para as pessoas se adaptarem ao papel do isolado. A gente sofreu com isso, mas não teve como fugir. Agora a dificuldade é inversa. Como dar conta de fazer as coisas que nos esperam? O medo é natural. Ele nos protege. Quem tenta negar isso acaba sendo negligente com a própria segurança. Afinal, vamos ter que nos reinserir, dar conta, correr atrás do prejuízo. Nossa tendência é sempre se acomodar na segurança. É inevitável sentir isso, mas o que vai nos ajudar nessa hora é não dar apenas um sentido negativo para esse medo, mas sim, entender que ele não é uma doença, mas que faz parte de um processo de transição. Lembrar que com qualquer mudança a gente também pode aprender e crescer.

Caroline Loureiro é psicóloga.