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A Bahia registrou, neste sábado (16), o segundo maior número de casos de covid-19 em apenas 24 horas. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), foram 5.832 pessoas com resultado positivo para infecção pelo vírus.

No período das últimas 24 horas, o número de recuperados da doença chegou a 3.987. O total de registros superou o contabilizado nesta sexta-feira (15), passando a ocupar o segundo dia com maior número de confirmações em 24 horas desde o início da pandemia.  O recorde do número de casos, dentro de um dia, ocorreu em 22 de julho, quando foram totalizados 6.401 casos.

Segundo a Sesab, o aumento expressivo do número de casos é reflexo, sobretudo, “das festas e aglomerações ocorridas no final do ano e da retomada das notificações por parte de alguns municípios que tiveram as equipes de vigilância reestruturadas devido às novas gestões”. Dos 534.371 casos confirmados desde o início da pandemia, 512.176 já são considerados recuperados e 12.589 encontram-se ativos.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (22,5%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (10.671,37), Muniz Ferreira (8.811,64), Conceição do Coité (8.608,06), Itabuna (8.378,55) e Itororó (8.276,91).

boletim epidemiológico contabiliza ainda 935.870 casos descartados e 131.045 em investigação até as 17 horas de hoje. Na Bahia, 38.561 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

ÓBITOS

O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 31 óbitos. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 9.606, representando uma letalidade de 1,80%. Dentre os óbitos, 56,56% ocorreram no sexo masculino e 43,44% no sexo feminino.

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Sabemos que os estudantes que forem aprovados nesse certame não estarão iniciando as aulas presenciais e até mesmo remotas nesse primeiro quadrimestre, logo, deveria o Ministério da Educação tê-lo adiado, deixando-o para ser realizado logo após a aplicação da vacina e a diminuição da curva pandêmica.

Rosivaldo Pinheiro

Estamos num país dividido. Todos os temas acabam sendo politizados sob o manto ideológico que logo despenca à intolerância. Nenhum tema, por mais ou menos relevante ou obviedade que tenha, escapa a essa contaminação, dificultando que a própria sociedade encontre uma saída para os nossos graves problemas. Questões ligadas à pandemia jamais deveriam fazer parte dessa conjuntura, mas acabaram sendo o terreno mais fértil para esse comportamento e manifestação dos grupos antagônicos.

Primeiro, foi incorporado como tábua de salvação para o enfrentamento da covid o uso da cloroquina, atualmente rejeitada e retirada dos debates dos grupos pró-governo federal. Mas o Brasil possui estoque para abastecer as cidades brasileiras por 100 anos, segundo levantamento do portal Metrópoles. Atualmente, ganharam notoriedade as discussões em torno da necessidade da vacinação em massa, tendo clara resistência por parte de alguns segmentos que se deixam pautar pela corrente negacionista, tendo no presidente da República seu principal difusor.

A vacina CoronaVac passou a ser descredenciada e uma rede de informações contrárias sistematicamente socializada, tudo em função da sua origem chinesa e por ser ela divulgada e defendida pelo governador de São Paulo, João Dória, hoje claro desafeto do presidente Bolsonaro, já que eram parceiros políticos unidos pelo ódio ao PT até o segundo turno das eleições o presidenciais em 2018.

Brasileiros e brasileiras que nunca buscaram saber as origens das nossas vacinas (BCG, Poliomielite, Varíola, Sarampo, Gripe etc) passaram a se apropriar do discurso contrário ao seu uso como se fossem verdadeiros infectologistas, estudiosos da sua eficácia e das relações internacionais que cercam a geopolítica.

Os resultados dos testes feitos pelos cientistas do Instituto Butantã foram desmerecidos, e a margem de segurança e eficácia, desconsiderada, por entenderem, os seus detratores, que se trata de um subproduto, colocando a vacina quase como um placebo. Vejam que esses mesmos negacionistas não se opunham ao uso da cloroquina, mesmo após os cientistas comprovarem a sua ineficácia para covid, ficando claro que a manifestação desses grupos visa apenas dar voz à tese patrocinada pelo presidente da República.

Diante de todo esse desencontro de informações, o país já registra mais de 204 mil mortes e uma calamidade humanitária em Manaus, mas nada disso parece ganhar um olhar de maior análise por parte dos seguidores do negacionismo. Neste domingo teremos o Enem, que só será realizado pela falta de sensibilidade do MEC diante desse momento de extrema vulnerabilidade por que passamos no aspecto epidemiológico e, por consequência, os desdobramentos psicológicos por que passam as famílias e parte dos estudantes que farão a prova nessa primeira etapa.

Sabemos que os estudantes que forem aprovados nesse certame não estarão iniciando as aulas presenciais e até mesmo remotas nesse primeiro quadrimestre, logo, deveria o Ministério da Educação tê-lo adiado, deixando-o para ser realizado logo após a aplicação da vacina e a diminuição da curva pandêmica. Resta agora às famílias e aos participantes buscarem cumprir os protocolos necessários e mitigar os riscos das exposições e aglomerações nos locais de prova.

Que a nossa sociedade saia desse divisionismo nocivo à vida e que possamos respirar – literalmente. Para isso, que cheguem as doses das vacinas e a civilidade.

Rosivaldo Pinheiro é economista e especialista em Planejamento de Cidades.

O professor e comunicador Odilon Pinto e dois de seus filhos
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Aos 72 anos, com a diabetes aperreando, morreu vítima de infarto, deixando um legado importante para a comunicação e a educação do Sul da Bahia. Mais um exemplo de vida que nos deixa fora do combinado.

 

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Até parece que foi combinado: Na terça-feira (12) o jornalista Tyrone Perrucho nos deixa aqui neste mundo, e na quarta-feira (13), sem qualquer aviso-prévio, toma o mesmo caminho o radialista, jornalista e professor Odilon Pinto. Além da tristeza e saudade, passo a me considerar um estranho obituarista – função que existe numa redação – essencial para informar os que partem.

Mas como dizia Odilon Pinto: “Rosário, o jornalista é o grande secretário da sociedade, o encarregado de lavrar a ata dos feitos deste mundo, sejam eles bons ou ruins, não importam, têm que ser anotados”. Há alguns anos que não via e nem tinha notícia de Odilon, que há muito se transformou numa pessoa caseira, com o ofício de cuidar da diabetes que lhe acometia e da Língua Portuguesa.

Odilon Pinto era uma artista nato, um homem show, que dedilhava o violão, tocava “sanfona” ou outro tipo de instrumento, amparado por sua voz a cantar músicas de todos gêneros, como já fizera em bandas regionais. A partir dos anos 70, se dedicou às músicas para o homem do campo, como uma extensão do programa De Fazenda em Fazenda, produzido pela Divisão de Comunicação da Ceplac (Dicom).

Narrar, em poucas palavras, a que se prestava o De Fazenda em Fazenda é essencial para conhecermos mais Odilon e sua atuação para agregar todo o pacote tecnológico da Ceplac às fazendas de cacau, convencendo produtores e trabalhadores rurais. Era a comunicação de apoio dos extensionistas, com uma linguagem apropriada para que as práticas agrícolas fossem feitas em sua plenitude. Esse era o nosso mister.

E Odilon chegou à Ceplac com uma bagagem importante: saber se comunicar de forma simples, direta, de igual para igual com os homens que permaneciam no campo e aqueles que se mudaram para a cidade. Esse traquejo vinha da sua larga militância no PCdoB, o que lhe rendeu, além de um grande conhecimento sociológico e antropológico, alguns dissabores, a exemplo do convívio no xadrez por ordem das autoridades militares.

E a necessidade da Ceplac – ainda nos anos de chumbo – e o cabedal de conhecimento de Odilon casaram-se perfeitamente. Com o programa radiofônico em alta, foram aparecendo seus subprodutos, como o “Forró do Mata o Veio” e o programa radiofônico Namoro no Rádio, que encantava a todos. Lembro bem que recebíamos até 700 cartas por semana, correspondências estas enviadas das roças por pessoas pouco alfabetizadas.

E a finalização do De Fazenda em Fazenda era a apoteose com o quadro “Vida na Roça”, tirado das singelas cartas, com toda a verve de Odilon, fazendo com que muitos chorassem. Chegaram as mudanças políticas em nível nacional, eis que a nova direção da Ceplac resolve trocar a veiculação do programa, tirando-o da Rádio Jornal de Itabuna e levando-o para a Rádio Difusora de Itabuna.

Nadando contra a correnteza, Odilon se nega a apresentar o programa na nova emissora e cria o programa Na Fazenda do Odilon, continuando na Rádio Jornal, apesar da ameaça do desemprego. Enquanto isso, continua dando suas aulas de português em diversos colégios de Itabuna, na atual Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Odilon era diplomado em Letras e mestre e doutor em Literatura e Linguística.

Sem perder a simplicidade, continuou apresentando seu programa das 4 às 6h40min, dando aulas nos colégios e universidade, por muitas vezes fazendo esse périplo a pé e de ônibus, numa demonstração de como administrar seu tempo. Volta e meia a diabetes lhe consumia, e ele resolvia tocar o barco pra frente, com mais uma atividade, a exemplo de uma assessoria de comunicação e até ingressar na política.

Esse seu conceito e densidade eleitoral chega aos ouvidos do então candidato a governador Pedro Irujo, que o filia ao PRN e o faz candidato a deputado estadual, com a possibilidade de estar entre os mais votados, conforme as pesquisas. Como não poderia apresentar seus dois programas, substituo-o, mantendo o mesmo estilo, enquanto ele viajava dia e noite para manter o contato com os eleitores.

Disparado nas pesquisas, Odilon comete o pecado de não planejar a famosa boca de urna, e no dia da eleição sai de casa apenas para votar e aguardar a apuração. O resultado não poderia ser dos piores, todas as suas intenções de voto foram providencialmente trocadas nas entradas das cidades, comandadas pelos prefeitos e seus cabos eleitorais, com polpudas ofertas em dinheiro ou outros bens de consumo.

A fragorosa derrota não abalou Odilon, que continuou seu labor no rádio e nas salas de aula. Anos depois, retorna ao seu antigo partido, o PCdoB, porém não se aventura a outra candidatura. E assim esse piauiense tocava sua vida, sem reclamar da sorte, nem mesmo dos períodos em que passou fugitivo trabalhando na zona rural, ou na prisão, onde sofreu todos os tipos de tortura.

Assim como o colega Tyrone Perrucho, Odilon Pinto de Mesquita Filho era agnóstico, mas convivia com as crenças. Sonhava com o delta do Parnaíba, no qual passou parte de sua vida, que levava na esportiva. Numa das nossas muitas viagens, uma delas à Amazônia, não perdia a fleuma em nos acompanhar – a mim e ao fotógrafo Águido Ferreira – nas incursões aos bares e restaurantes, mesmo que tivesse de tomar duas doses de insulina.

Com o tempo, passou a apresentação do programa na Fazenda do Odilon para o filho Rivamar e se dedicou exclusivamente à educação, aos livros e aos artigos que escrevia para o Diário Bahia. Aos 72 anos, com a diabetes aperreando, morreu vítima de infarto, deixando um legado importante para a comunicação e a educação do Sul da Bahia. Mais um exemplo de vida que nos deixa fora do combinado.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado e mantém o blog walmirrosario.blogspot.com.br

Carga de oxigênio chega em unidade médica da capital amazonense
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O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) enviou ontem (15) denúncia à Organização Mundial de Saúde (OMS) contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Evocando o Regulamento Sanitário Internacional, os socialistas reivindicam que a entidade investigue a crise de abastecimento de oxigênio hospitalar em Manaus. O sistema de saúde da capital do Amazonas entrou em colapso por causa do novo coronavírus.

O partido também pede que a OMS solicite explicação do Brasil a respeito das recomendações de Bolsonaro defendendo o tratamento de pessoas infectadas pelo vírus com cloroquina e ivermectina, medicamentos que não têm eficácia comprovada contra a Covid-19.

Nessa sexta-feira (15), o presidente da República disse que a situação em Manaus é “terrível”, mas isentou a presidência de qualquer responsabilidade. Segundo ele, “o governo fez a sua parte”.

Vacina contra a Covid-19 foi desenvolvida pela fabricante chinesa Sinovac
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O Ministério da Saúde solicitou ontem (15) 6 milhões de doses da CoronaVac ao Instituto Butantan. A vacina está sendo desenvolvida pela instituição em parceria com o laboratório chinês Sinovac e foi solicitada por meio de ofício.

O ministério informou, no documento, que aguarda a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a distribuição para todos os estados ao mesmo tempo.

“Ressaltamos a urgência na imediata entrega do quantitativo contratado e acima mencionado, tendo em vista que este ministério precisa fazer o loteamento para iniciar a logística de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a covid-19, tão logo seja concedido autorização pela agência reguladora, cuja decisão está prevista para domingo, dia 17 de janeiro de 2021”, diz o ofício.

O Instituto Butantan enviou resposta ao ministério informando que entregará a totalidade das doses requeridas e solicita informações sobre o quantitativo que será destinado a São Paulo.

Segundo o instituto, é comum que parte das doses permaneça em São Paulo. Isso ocorre, por exemplo, com a vacina contra o vírus Influenza, causador da gripe. O Butantan aguarda a confirmação de data e horário sobre o início da campanha de vacinação que ocorrerá simultaneamente em todo o país. Informações da Agência Brasil.

Instituição centenária comunicou decisão por meio das redes sociais
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O Instituto Nossa Senhora da Piedade informa que não vai aderir à carreata pela reabertura das escolas, ato previsto para este sábado (16), em Ilhéus. A instituição centenária de ensino enfatizou que prioriza a segurança e o bem-estar de toda a comunidade, apesar dos prejuízos causados pelo distanciamento social, medida de contenção contra a pandemia de Covid-19.

Nessa sexta-feira (15), o Governo da Bahia anunciou a prorrogação do decreto que proíbe shows e aulas presenciais em todo o estado. A proibição segue até 30 de janeiro.

A velocidade de espalhamento do novo coronavírus voltou ao patamar registrado há seis meses. Ontem, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou 5.471 novas infecções, número só superado no dia 22 de julho de 2020. Veja aqui.

Agentes da Dercca realizaram a prisão nessa sexta-feira (15)
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Policiais civis prenderam ontem (15) um homem acusado de estuprar a filha e o filho, de oito e quatro anos, respectivamente, no Engenho Velho da Federação, em Salvador.

Responsável pelo caso, a delegada Érica Guimarães, titular da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente (Dercca), informa que uma das vítimas pediu ajuda às mães de duas amigas, em mensagens de telefone, o que deu origem à denúncia feita por familiares na quinta-feira (14).

A menina teria sofrido abusos durante cinco anos, segundo as primeiras informações levantadas pela investigação. A polícia não divulgou o nome do suspeito preso de forma preventiva.

Interessados em renegociar débitos fiscais podem ir ao setor de tributos do município, no Palácio Paranaguá
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O contribuinte de Ilhéus tem a opção de pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2021 com desconto de 15%, desde que o pagamento seja realizado em cota única, até o dia 30 de março. A prefeitura vai disponibilizar os boletos no seu site, a partir dessa segunda-feira (18).

Também é possível parcelar o pagamento em até dez vezes, sem direito ao desconto.

De acordo com a Prefeitura de Ilhéus, os contribuintes beneficiados pela isenção do IPTU devem recadastrar seus imóveis até o final de março. Quem não atualizar o cadastro no prazo vai perder o benefício. Os documentos necessários para o recadastramento são a Certidão de Inteiro Teor ou cópia do Registro ou Escritura do Imóvel, RG, CPF e o cartão do Bolsa Família (ou outro comprovante do direito à isenção).

Município confirmou 60 casos novos da doença em 24 horas (foto ilustrativa)
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Em Ilhéus, 49 das 50 unidades de tratamento intensivo (UTIs) do SUS para pacientes com Covid-19 estão ocupadas, conforme boletim divulgado ontem pela Secretaria Municipal de Saúde.

Até o momento, 9.745 moradores da cidade tiveram contato comprovado com o novo coronavírus, com 60 casos novos confirmados entre quinta (14) e sexta-feira (15). O município contabiliza 285 mortes provocadas pela doença.

Além dos pacientes nas UTIs, Ilhéus tem outros 221 casos ativos, aqueles em que os diagnósticos positivos ocorreram nos últimos 14 dias.