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Com o título Consultório a Céu Aberto – Ao criar mutirões pelo diabetes em comunidades carentes, este oftalmologista transformou vidas, a reportagem, publicada em parceria do UOL com a Central Nacional Unimed, narra a trajetória do médico Rafael Andrade que desde cedo despertou sua paixão pela profissão. Rafael é filho do também oftalmologista Vável Andrade, um dos diretores do Hospital Beira Rio (HBR), um dos parceiros do mutirão,

Formado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com especialização em retina e vítreo, Rafael oftalmologista optou por exercer a profissão no sul da Bahia. Aqui, além das atividades do HBR, o filho de médico sentiu a necessidade de transformar e melhorar a qualidade de vida dos portadores de diabetes. Nascia em 2004, o Mutirão do Olho Diabético, que 15 anos depois, já como Mutirão do Diabetes, se tornaria o maior evento do gênero do Brasil, com ações de prevenção na Praça Rio Cachoeira e atendimento médico no Hospital Beira Rio.

O projeto cresceu e, em 2016, nasceu a organização não governamental batizada de “Unidos pelo Diabetes”, que realiza inúmeras ações de prevenção, conscientização e educação em torno do diabetes durante o ano. Em 2019 foram cerca de 20 mil procedimentos e em 2020, por conta da pandemia, o atendimento foi limitado aos casos mais graves com medidas preventivas e utilização de telemedicina, com cerca de 500 pacientes.

Já em 2020, a ONG também participou de uma versão online, totalmente educativa, transmitida através da Sociedade Brasileira de Diabetes. O modelo itabunense, reconhecido pela Federação Internacional do Diabetes, já foi aplicado em cerca de 30 cidades brasileiras.

“Mergulhei nesse universo que enxerga além da medicina e que compreende o contexto socioeconômico e cultural dos pacientes. Me ressignificou. Afinal, de que adianta ter a melhor medicina, se 70% da população não tem acesso? Levar tudo isso para a comunidade me fez ter certeza que escolhi a profissão certa”, reflete Andrade em vídeo publicado no site.

“Fico muito honrado e quero fazer um agradecimento a CNU (Central Nacional Unimed) e ao UOL por fazer esta reportagem sobre nosso projeto dos Mutirões do Diabetes aqui de Itabuna, contando um pouco da minha história, da luta de nossos pacientes, e de todos nós que vivemos este sonho juntos de luta contra o diabetes”, afirmou o oftalmologista.

Veja também o vídeo com doutor Rafael Andrade e os desafios do Mutirão:

| Foto Rovena Rosa/ABr
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou que chegarão ao Brasil mais 2 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 produzida em parceria com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, vindas do Instituto Serum, na Índia. As doses devem chegar ainda neste mês.

No total, o instituto deve receber 10 milhões de doses, além das 2 milhões já recebidas no final de janeiro. Ainda não há previsão para a chegada das outras 8 milhões de doses.

Na semana passada, as capitais Salvador, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre anunciaram a interrupção da vacinação contra o coronavírus, causada pelo esgotamento dos imunizantes nas cidades, até a chegada de novas doses. Metro1.

Animais apreendidos em Mascote
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) resgatou, no distrito de São João do Paraíso, em Mascote,  450  filhotes de papagaio, periquitos e aves de outras espécies que estavam mantidos aprisionados em cativeiro e preparados para serem comercializados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

A PRF chegou ao local após ser acionada pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), em Itabuna. Em um imóvel indicado em uma denúncia anônima, os agentes rodoviários e os fiscais do órgão de ficalização, constataram a situação  de maus-tratos a animais silvestres.

Espalhados pela casa, foram encontrados pássaros de diversas espécies conhecidas popularmente como cardeal, pássaro preto, papa capim, coleira, azulão, sofrê, canário da terra, trinca ferro, tico tico e sabiá, além de uma grande quantidade de filhotes de papagaios e periquitos com apenas algumas penugens sobre o corpo.

Os animais estavam amontoados em caixas de papelão, gaiolas e viveiros, e em condições precárias de falta de higiene (cobertas com fezes e urina), sem água, com restrição de movimento, privação de luz e sem circulação de ar. Muitos estavam desidratados e debilitados e alguns já foram encontrados mortos. Também foram apreendidos diversos apetrechos utilizados na captura ilegal desses animais.

GALOS DE RINHA

Galos foram encontrados em rinha

Em outro imóvel,  ainda em São Joõ do Paraíso, os policiais rodoviários encontraram  mais 40 de galos de rinha. Esses animais são utilizados em competições ilegais, para duelarem entre si, muitas vezes até a morte.

Os animais resgatados foram encaminhados para o centro de recuperação de Cruz das Almas. Lá, eles serão triados, alimentados e tratados por equipes de veterinários e biólogos, onde passam por um processo de reabilitação para voltarem à liberdade. Já os 42 galos foram entregues na sede da Cavalaria do 15° do Batalhão da Polícia Militar.

O responsável pelo aprisionamento ilegal dos animais foi identificado e a ocorrência foi apresentada na Delegacia de Polícia Civil, em Mascote, para instauração do inquérito policial e demais procedimentos cabíveis. O nome dele não foi divulgado.