Polícia encerra festas clandestinas em Ilhéus
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Polícia Militar e Guarda Municipal encerraram uma festa clandestina com mais de 200 pessoas neste final de semana no Joia do Atlântico, loteamento no litoral norte de Ilhéus. De acordo com a Prefeitura de Ilhéus, os responsáveis e participantes do evento responderão pelo crime contra a saúde pública ao descumprir decreto estadual para conter o avanço da Covid-19.

Na noite de sexta e até ontem (6), a força-tarefa em Ilhéus informa ter interditado 40 estabelecimentos que funcionavam de forma irregular no Centro e nos bairros. Uma das ocorrências envolveu um vereador e o secretário de Gestão e Tecnologia de Ilhéus, Bento José Lima Neto, e o vereador Luciano Luna (PV). Segundo a Polícia Militar, ambos estavam ao lado de um bar e consumindo bebida alcoólica (reveja aqui).

MARÃO: “É PRECISO QUE SEJAMOS RESPONSÁVEIS”

Contrariado com o grande número de notificações de desrespeito aos decretos municipal e estadual, o prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), pediu mais uma vez a conscientização por parte da população sobre a gravidade da doença.

– Esses números nos deixam tristes e preocupados. Estamos enfrentando um momento crítico, mas algumas pessoas ainda insistem em descumprir as medidas de proteção à vida. Por isso, a gente pede a colaboração de todos. Só saia de casa se houver necessidade, use máscara, faça a higiene adequada das mãos e evite aglomerações. É preciso que sejamos responsáveis, acima de tudo – disse Marão.

APENAS SERVIÇOS ESSENCIAIS

Até as 5h de segunda-feira (8), apenas estabelecimentos que prestam serviços essenciais estão autorizados a funcionar. A venda de bebidas alcóolicas, inclusive por sistema de entrega em domicílio, está proibida neste final de semana.

Eventos e atividades, independentemente do número de participantes, estão proibidos até o dia 1º de abril de 2021 em todo o território baiano. O toque de recolher, das 20h às 5h, foi prorrogado pelo mesmo período. Quem descumprir o decreto será autuado por crime contra a saúde e ordem pública. A pessoa será conduzida à delegacia, onde será registrado o procedimento e encaminhado ao Ministério Público para abertura de processo criminal.

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