Maconha apreendida no interior da Bahia
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Equipes do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) da 83ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Barreiras), apreenderam, na tarde de sábado (13), 49 tabletes de maconha prensada. A apreensão ocorreu na localidade conhecida como Residencial Boa Sorte, em Barreiras, Oeste da Bahia.

Os policiais descobriram a droga depois que perceberam um homem segurando uma sacola plástica. O suspeito fugiu, mas foi alcançado na escada de um imóvel. Na sacola foram encontrados dois tabletes e 47 foram achados na laje da casa.

De acordo com o comandante da unidade, capitão Marcos Vinicius Oliveira Côrtes, além dos 49 tabletes pesando 39 quilos, também foram apreendidos três pacotes de bucha a vácuo, um celular e R$ 732 . “A droga está avaliada em mais de 100 mil reais”, completou.

O traficante capturado em flagrante e o entorpecente foram apresentados na sede da 11ª Coordenaria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Barreiras).

Irmão Lázaro morre de covid-19 após quase um mês internado
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Infectado pela Covid-19 e em estado grave, o vereador por Salvador, Irmão Lázaro (PL) segue internado em Feira de Santana. O parlamentar está hospitalizado há duas semanas. No sábado (13),  a assessoria do vereador informou que ele continua com evoluções pequenas, mas constantes.

Irmão Lázaro está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Feira de Santana desde 25 de fevereiro. Ele precisou ser intubado por causa das complicações causadas pela doença.

Irmão Lázaro foi diagnosticado com a Covid-19 no dia 15 de fevereiro e desde então fazia o tratamento em casa. No entanto, no dia 22 de fevereiro, sentiu desconforto, febre e procurou um médico. Ao chegar no hospital, foi comprovado que o vereador estava com metade dos pulmões comprometidos. Inicialmente,  ele ficou internado em um leito clínico, mas três dias depois, precisou ser transferido para UTI.

ELEITO VEREADOR E  O OLODUM

Irmão Lázaro foi eleito vereador de Salvador em 15 de novembro de 2020, com 4.273 votos. Ele já foi deputado federal entre 2015 e 2018, ano em que concorreu a uma vaga no senado, mas não ganhou.

Lázaro já foi integrante do grupo Olodum nos anos 90, mas decidiu seguir carreira de cantor gospel após se converter à religião evangélica. Um dos seus grandes sucessos, a música gospel “Eu te amo tanto”, faz parte de um CD e DVD homônimo gravado em 2008 na Bahia. Do G1, com edição do PIMENTA.

STF concede prisão domiciliar a Daniel Silveira || Foto Luís Macedo/Câmara dos Deputados
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou neste domingo (14) a substituição da prisão em flagrante do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) por prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.

Silveira estava preso desde 17 de fevereiro depois de ter divulgado um vídeo no qual ofendia e ameaçava ministros do STF “em clara afronta aos princípios democráticos, republicanos e da separação de poderes”.

Conforme a decisão do ministro Alexandre de Moraes, o deputado poderá exercer o mandato na Câmara dos Deputados por meio do sistema remoto e deverá permanecer em residência indicada por ele ou pela defesa.

Além disso, não poderá receber visitas sem autorização judicial, não poderá acessar outros investigados nos inquéritos que apuram ofensas ao STF e atos antidemocráticos e nem frequentar redes sociais (Youtube, Facebook, Instagram e Twitter).

O ministro proibiu ainda o parlamentar de conceder entrevista sem prévia autorização judicial.“Destaco que o descumprimento injustificado de quaisquer dessas medidas ensejará, natural e imediatamente, o restabelecimento da ordem de prisão”, estabeleceu Alexandre de Moraes.

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É, meu amigo, quanta falta você vai fazer! Agora, só tomando aquele “elixir tombante” pra aguentar a saudade.

Ricardo Ribeiro

Solon Cerqueira era uma figura que não passava despercebida. Espirituoso, inteligente, inquieto, era o centro da roda, o contador de causos, provocador de boas risadas. Foi diretor de rádio, fez campanha política, montou uma fábrica de cosméticos, o cara inventava mil e umas.

Trabalhamos juntos lá pelos idos de 2005 e ele logo ganhou naquela época, por motivos óbvios, o apelido de Monteiro Lobato. Tinha histórias incríveis, como a de quando foi convidado para montar um receptivo na reserva ambiental de Una para ninguém menos que o Duque de Edimburgo, durante visita do membro da família real britânica ao Brasil.

A forma como contava essa e outras histórias, reais e imaginárias, era única e a risada era inevitável, daquelas de doer a barriga.

As missões que a vida nos apresenta afastaram-nos, mas sempre conversávamos por telefone. No ano passado, encontrei-o junto com o também amigo Robson Hamil. Almoçamos e relembramos os velhos tempos. Não sei por que, mas na ocasião o achei mais sério e preocupado que de costume.

Ele iria fazer um trabalho político na cidade onde moro atualmente, mas veio a pandemia e os planos mudaram. Depois disso, voltamos a nos falar algumas vezes por telefone, inclusive no mês de julho, quando eu e minha esposa contraímos Covid e ele ligava todos os dias para ter notícias.

Esse era Solon. Amigo, solidário, muito sincero e o mais engraçado da turma. Quando o nosso querido amigo Antônio Lopes, jornalista e escritor, assumiu uma cadeira na Academia de Letras de Ilhéus, Solon não teve dúvidas e passou a tratá-lo cerimoniosamente como “imorrível”.

Em fevereiro, soube que Solon estava com Covid e havia sido internado. Nem tive tempo de ligar, como ele fez tantas vezes quando eu estava com esse vírus maldito. Tinha muita fé que nosso Monteiro Lobato sairia dessa e cheguei a imaginar o dia em que sentaríamos diante de uma mesa para ouvi-lo contar sua batalha pela vida.

É, meu amigo, quanta falta você vai fazer! Agora, só tomando aquele “elixir tombante” pra aguentar a saudade. Aí no plano superior, bate aquele papo com o Pai e apela em favor dos seres inferiores que permanecem aqui na Terra. A coisa tá feia, meu parceiro!

Ricardo Ribeiro é delegado de polícia.

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O atacante Gabigol, do Flamengo, e o funkeiro MC Gui foram flagrados na madrugada de hoje (14) em um cassino de luxo em São Paulo. Uma operação da Polícia Civil fechou o estabelecimento, que tinha mais de 200 pessoas jogando.

Além de ilegal — jogos de azar são proibidos no Brasil —, o cassino desrespeitava o decreto estadual que proíbe festas e aglomerações durante a pandemia do coronavírus. O país tem registrado recordes no número de mortes pela doença nos últimos dias.

Gabigol e MC Gui foram com todas as outras pessoas para a Delegacia de Crime contra a Saúde Pública, no Centro de São Paulo. Eles assinaram termo circunstanciado, comprometendo-se a prestar esclarecimentos depois, e foram liberadas. Com informações do Metro1.

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A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou uma mulher, que alegou abalo emocional e psicológico, a voltar a usar o sobrenome de solteira por não ter se adaptado ao nome de casada.

Embora não haja previsão legal para o procedimento, a relatora, ministra Nancy Andrighi, destacou que, nesse tipo de caso, “deve sobressair, a toda evidência, o direito ao nome enquanto atributo dos direitos da personalidade”.

A relatora destacou que a mudança de nome não necessariamente prejudica a identificação da pessoa, que pode ser feita pelos números de documentos como CPF e RG, por exemplo.

À Justiça, a mulher alegou que a adoção do nome do marido lhe gerou desconforto por ter ocorrido em detrimento ao sobrenome do pai, que se encontra em vias de sumir, pois os últimos familiares que o carregam estão em grave situação de saúde. Por esse motivo, ela desejava retomar o uso do nome de solteira, para que ele não deixe de existir.

A mulher conseguiu uma primeira decisão favorável, mas que depois foi revertida em segunda instância, motivo pelo ela qual recorreu ao STJ.

Conforme o voto da relatora, o STJ reconheceu que as justificativas para a mudança de nome não eram frívolas e que o tribunal tem cada vez mais flexibilizado as regras que disciplinam as trocas de nome, de modo a amoldá-las a uma nova realidade social.

A ministra Nancy Andrighi reconheceu que ainda é comum as mulheres abdicarem de parte significativa de seus direitos de personalidade para incorporar o sobrenome do marido, devido a motivos diversos, entre os quais a histórica dominação patriarcal e o desejo de usufruir do prestígio social do nome. A evolução da sociedade, contudo, tem reduzido a fenômeno, acrescentou ela.

A adoção do nome do marido ao se casar é facultativa no Brasil desde os anos 1960. A partir do Código Civil de 2002, o marido também pode acrescentar o sobrenome da mulher ao seu. A legislação prevê que o nome de solteira pode voltar a ser adotado em alguns casos específicos, entre os quais o divórcio e a condenação do cônjuge na esfera criminal.