Confira o decreto municipal que começou a valer nesta quarta-feira (7)
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O prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), publicou ontem (6) o Decreto n. 036/2021, que altera o horário do toque de recolher em Ilhéus para o período das 21h às 5h, até a próxima segunda-feira (12). A medida começou a valer nesta quarta-feira (7), substituindo o decreto estadual que restringia a circulação de pessoas e o funcionamento de serviços das 20h às 5h.

De acordo com o decreto municipal, os estabelecimentos comerciais e de serviços, incluindo os bares, restaurantes e congêneres, deverão encerrar o atendimento presencial até as 20h30. Já a entrega de alimentos a domicílio poderá seguir até meia-noite.

O texto ressalva que cada segmento comercial deve observar os horários de funcionamento estabelecidos nas convenções coletivas de trabalho e demais ordenamentos legais, já que o poder público municipal não tem competência jurídica para intervir nessas relações.

O transporte coletivo funcionará até as 21 horas. No entanto, o transporte privado de passageiros não será afetado pelo toque de recolher, assim como as atividades essenciais ao combate da pandemia de Covid-19, os serviços de limpeza pública e o terminal rodoviário.

ESPORTES E ACADEMIAS

A prática de esportes coletivos amadores está proibida até 12 de abril, sendo autorizados os individuais. As academias, centros de treinamento, estúdios e demais estabelecimentos voltados para a realização de atividades físicas poderão funcionar, respeitando o horário do toque de recolher e os protocolos sanitários de prevenção ao contágio do coronavírus, com lotação máxima de 50% dos espaços.

CULTOS

Os atos religiosos litúrgicos devem ter participação presencial limitada a 30% da capacidade de ocupação dos templos, além de seguir outras regras sanitárias, a exemplo do uso obrigatório de máscara e o distanciamento social.

BEBIDAS E EVENTOS

A venda de bebidas alcoólicas será proibida das 21 horas de sexta-feira (9) às 5h de segunda (12), inclusive por meio de entrega a domicílio.

Eventos festivos e outras cerimônias que causem aglomeração continuam suspensos.

Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, está entre terminais que vão a leilão || Foto Portal da Copa
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Com a previsão de resultar em investimentos de R$ 10 bilhões, o governo promoverá nesta semana o leilão de 22 aeroportos, uma ferrovia e cinco terminais portuários. Chamada pelo governo de Infra Week, a semana de leilões começa hoje (7), com a concessão dos terminais aéreos à iniciativa privada por 30 anos.

Divididos em três blocos regionais, os aeroportos serão leiloados a partir das 10h na sede da B3, em São Paulo. Os lances mínimos serão de R$ 130,2 milhões pelo Bloco Sul, R$ 47,8 milhões pelo Bloco Norte e R$ 8,1 milhões pelo Bloco Central.

Vencerão os consórcios que oferecerem o maior ágio sobre o preço mínimo de cada bloco. Os valores – lance mínimo mais ágio – serão pagos imediatamente após o leilão. A partir do quinto ano de contrato, os consórcios terão de pagar ao governo um percentual da receita obtida a cada ano, até o fim do contrato.

Integram o Bloco Sul os aeroportos de Curitiba, Foz do Iguaçu (PR), Londrina (PR), Navegantes (SC), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS). O Bloco Central é composto pelos aeroportos de Goiânia, São Luís, Imperatriz (MA), Teresina, Palmas e Petrolina (PE). Fazem parte do Bloco Norte os aeroportos de Manaus, Tabatinga (AM), Tefé (AM), Porto Velho, Rio Branco, Cruzeiro do Sul (AC), e Boa Vista.

Os 22 aeroportos a serem leiloados correspondem a 11% do tráfego aéreo nacional de passageiros, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O governo estima investimentos de R$ 6,1 bilhões nos aeroportos concedidos à iniciativa privada, dos quais R$ 2,8 bilhões no Bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Bloco Central e R$ 1,4 bilhão no Bloco Norte.

OUTROS LEILÕES

Já o terminal do porto de Pelotas (RS) é voltado para carga em geral, em especial toras de madeira, contribuindo para a cadeia logística da produção de celulose, e tem uma área de cerca de 23 mil m².

Segundo o Ministério da Infraestrutura, as concessões dos terminais portuários devem resultar em investimentos de R$ 600 milhões pela iniciativa privada em modernização e melhorias. Vencerá a disputa quem oferecer o maior valor de outorga.