O empresário Toinho do Som: se os shows estão suspensos, a vida continua || Fotos Eric Thadeu
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Difícil apontar setor econômico mais prejudicado pela pandemia de Covid-19 do que o de entretenimento. Já é lugar-comum dizer que ele foi o primeiro afetado e será o último a se restabelecer, sobretudo as festas, por motivo óbvio: o novo coronavírus se alastra velozmente em ambientes com pessoas aglomeradas.

Foi a constatação dessa realidade que levou Antônio Carlos Pereira Dias, mais conhecido em Itabuna como Toinho do Som, a suspender as atividades da sua empresa de sonorização e iluminação de eventos. Ele se viu obrigado a demitir os funcionários e passou a vender cocos para tocar a vida.

O empresário de 52 anos montou o ponto de venda em frente ao Estádio Municipal Luiz Viana Filho, no Banco Raso, bairro onde também reside com a família. Ele é casado com Silmara Mendes.  O casal tem dois filhos. A mais velha, Gabriela, de 23 anos, estuda Medicina no exterior, e o pequeno Arthur tem 9 anos.

A história de superação das agruras pandêmicas chamou a atenção da repórter Silmara Souza, do programa Balanço Geral, da TV Cabrália, e o apresentador do telejornal, Tom Ribeiro, lançou uma campanha de apoio a Antônio.

Antes usado para transportar equipamentos de som, caminhão agora é o ponto de venda móvel do empresário

Enquanto os eventos festivos não são autorizados – algo ainda fora do horizonte no Brasil -, Toinho transporta os cocos que comercializa no caminhão antes usado para carregar os equipamentos de som. É que, mesmo com os shows suspensos, a vida tem que continuar. Da Redação com TV Cabrália e Eric Thadeu.

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