Ilona Márcia Reis está presa de forma preventiva desde dezembro de 2020
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a desembargadora Ilona Márcia Reis, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), deve continuar presa de forma preventiva.

A decisão da corte atendeu pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) no âmbito das investigações da Operação Faroeste, que apura suposto esquema de sentenças da Justiça em benefício de grileiros que atuam no oeste da Bahia. Os crimes teriam a participação de seis desembargadores e três juízes, além de advogados e outras oito pessoas.

Ilona foi presa no dia 14 de dezembro de 2020 pela Polícia Federal. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a magistrada teria recebido R$ 300 mil de propina para dar decisões que viabilizaram a legalização de terras invadidas por grileiros.

Ao final daquele mês, o MPF denunciou a desembargadora por corrupção e lavagem de dinheiro. Três advogados, Marcelo Junqueira Ayres Filho, Fabrício Bôer da Veiga e Júlio César Cavalcanti Ferreira, também foram acusados na ação penal.

O STJ tornou réus outros cinco desembargadores do TJ-BA acusados na Operação Faroeste: Gesilvaldo Britto, Maria do Socorro Barreto Santiago (ex-presidentes do tribunal), José Olegário Monção, Maria da Graça Osório e Lígia Ramos Cunha.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *