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Um ofício da Secretaria de Saúde de Ilhéus (Sesau) para a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) preocupa servidores estaduais lotados no Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus. O documento, ao qual o PIMENTA teve acesso, lista trabalhadores para remanejamento do hospital para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Avenida Esperança.

De acordo com o ofício da supervisora de Média e Alta Complexidade da Sesau, Thaiane Lima, os trabalhadores listados devem comparecer a reuniões na sede da pasta municipal, ao longo desta semana, conforme a data agendada para cada grupo. A convocação, segundo a gestora, foi combinada numa reunião da Sesab.

Após o vazamento do ofício e a repercussão entre os trabalhadores, as reuniões foram desmarcadas.

Trecho do ofício da Sesau para a Sesab

Ouvidos pelo site, servidores se dizem surpresos com o conteúdo do ofício e afirmam que não têm intenção de aderir à mudança, porque consideram o remanejamento inadequado e temem perder valores que integram suas remunerações, a exemplo da Gratificação de Incentivo ao Desempenho (GID).

TRANSFERÊNCIA NÃO SERÁ OBRIGATÓRIA, ESCLARECE DOMILENE BORGES

O PIMENTA conversou sobre o assunto com a diretora do Núcleo Regional de Saúde Sul, Domilene Borges, nesta segunda-feira (23). Ela esclareceu que nenhum servidor será obrigado a aceitar a transferência, enquanto os servidores que aceitarem não vão perder nenhuma gratificação salarial.

Na última sexta (20), conforme Domilene, após reunião de representantes do Costa do Cacau e da Sesab, foi esclarecido que apenas um servidor do hospital está disponível para a transferência, pois ele mesmo já havia manifestado esse interesse.

O site informou à diretora que os servidores temem a possibilidade de serem transferidos de forma compulsória. Ela explicou que a transferência será facultativa. Os trabalhadores vão preencher um formulário para informar se têm ou não interesse no remanejamento.

Segundo a diretora, em paralelo à situação do Costa do Cacau, Estado e Prefeitura de Ilhéus entraram em acordo para que servidores do antigo Hospital Geral Luiz Viana Filho, que já atuam no município, sejam alocados na UPA. A exemplo do outro caso, o Estado continuará a remunerá-los. “Sem perda de nada, perda salarial nenhuma”, ressalta, acrescentando que a unidade foi construída pelo Governo da Bahia e será administrada pelo município.

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