A Bahia registrou, em abril, 15.416 postos de trabalho com carteira assinada. O resultado foi decorrente da diferença entre 73.891 admissões e 58.475 desligamentos. Com este saldo, o estado passou a contar com 1.843.144 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,84% sobre o quantitativo do mês anterior. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No mês de abril, o Brasil teve um saldo de 196.966 vagas, enquanto o Nordeste registrou um ganho 29.813 postos – o que representou variações relativas de 0,48% e 0,45% comparativamente ao estoque do mês anterior. Das 27 unidades federativas do país, apenas duas não apontaram crescimento do emprego celetista em abril deste ano.
Em termos absolutos, com 15.416 novos vínculos formais, a Bahia ocupou a primeira posição na geração de postos entre os estados nordestinos no mês. Dentre os entes federativos, ficou na quarta colocação. Em termos de relativos, com variação percentual de 0,84%, também se situou na primeira posição no Nordeste e na quarta no país.
PRIMEIRA POSIÇÃO NO NORDESTE
Na Região Nordeste, a Bahia (+15.416 postos) foi seguida pelos estados do Ceará (+5.304 postos), Maranhão (+3.395 vagas), Paraíba (+2.418 postos), Sergipe (+1.649 vagas), Rio Grande do Norte (+1.588 postos) e Piauí (+1.031 postos).
Em contrapartida, dois estados nordestinos suprimiram vagas em abril: Pernambuco (-807 postos) e Alagoas (-181 postos) – por sinal, as únicas unidades federativas do país com eliminação líquida de postos no mês. A capital do estado da Bahia, Salvador, registrou saldo de 3.410 novos postos de trabalho celetista.
Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, a Bahia (+0,84%), destaque da região, foi acompanhada pelo Maranhão (+0,64%), Sergipe (+0,59%), Paraíba (+0,56%), Ceará (+0,44%), Rio Grande do Norte (+0,36%) e Piauí (+0,34%). Os estados de Pernambuco (-0,06%) e Alagoas (-0,05%) registraram variações negativas e completaram o ordenamento.