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O Tribunal do Júri de Rio Real, no interior da Bahia, condenou Albérico Sales Braga de Jesus a 32 anos, 9 meses e 22 dias de prisão, em regime fechado, pelo feminicídio de Marilane Silva Santos, de 33 anos, morta por envenenamento. O julgamento foi concluído nesta quinta-feira (25).

Conforme a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), no dia 23 de dezembro de 2016, na Rua São Lázaro, em Rio Real, Albérico envenenou Marilane com chumbinho. O crime foi presenciado pelos filhos de 4 e 6 anos do casal.

Marilane e Albérico viveram juntos por quase oito anos e, segundo o promotor de Justiça Áviner Rocha Santos, o homem não aceitou o fim do relacionamento. Na decisão, a juíza Yasmin Souza da Silva manteve a prisão preventiva decretada contra o réu.

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Comerciantes e prestadores de serviço de Itabuna aderiram, pelo segundo consecutivo, à Campanha Semana do Brasil, que promete aquecer a economia do país com descontos especiais no período de 5 a 11 de setembro. A iniciativa reúne a Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (ACI) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Itabuna (CDL).

Na cidade do sul da Bahia, além do comércio de rua, a campanha também recebeu a adesão do Shopping Jequitibá e de bares e restaurantes.

O presidente da CDL de Itabuna, Carlos Leahy, mostrou-se otimista. “Esperamos um grande movimento, com descontos e liquidação em todos os pontos da cidade”. Segundo ele, a Semana do Brasil abrir o calendário de grandes promoções do segundo semestre, que já conta com a Black Friday na última sexta-feira de novembro.

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Vinculado ao nosso ecossistema, o valor intrínseco da região não deve se resumir ao chocolate – agora não mais só cacau – nem ao turismo. Há que se ampliar esse portfólio.

Henrique Campos de Oliveira – henrique.oliveira@ecossistemaanima.com.br

A nossa região foi forjada na medida em que se internacionalizava via exportação cacaueira, do fim do século 19 à primeira metade do século 20. Tudo mudou desde então, mas aqui predomina a visão limitada de que o cacau é o principal recurso do Litoral Sul para acessar mercados internacionais. Num mundo acelerado e devastado, a nossa vantagem competitiva e estratégica não reside no valor de um produto, mas no valor do nosso ecossistema: a Mata Atlântica.

O cacau sul-baiano encontrou condições formidáveis para o seu cultivo, aproveitando a umidade ideal da Mata Atlântica para chegar à produtividade máxima de 60 arrobas por hectare na década de 1980. Como numa relação simbiótica atravessada pela economia, a produção cacaueira não devastou a mata, que lhe retribuía por isso com  uma estufa natural com ótimos índices de produtividade.

Essa relação se altera com a chegada da vassoura de bruxa, que afeta justamente a produtividade da planta. Mas a Mata Atlântica daqui, das mais diversas do mundo, manteve-se preservada a ponto de propiciar paisagens cinematográficas tal como encontramos nas enseadas das praias de Itacaré, com a mata verde-vivo cobrindo rochas banhadas pelo mar azul do Oceano Atlântico, a curvatura da Terra no horizonte infinito, num belo dia ensolarado.

A degradação de ecossistemas e a desumanização da vida urbana transformaram a estadia em lugares como o descrito acima numa experiência sem preço – ou com um bem alto. O anseio por tal vivência se massificou nos anos 1990, quando, também, contou com o avanço da vassoura de bruxa, que trouxe consigo a pressão sobre a mata. Boa parte da lavoura cacaueira desapareceu para que a terra fosse desmatada para extração de madeira ou ocupada pela pecuária, além da contraditória pressão imobiliária do próprio turismo.

Portanto, a cacauicultura foi um dos principais motivos para a preservação do nosso maior bem e não o contrário. Mas a preservação é ameaçada quando o cacau não mais se sustenta e sua produção é substituída por atividades que, normalmente, geram mais desmatamento e degradação.

Todavia, a consciência socioambiental na região cresce mesmo em um contexto de crise, que afeta um território marcado por desigualdade e miséria. Instituições como UESC, Ceplac, UFSB e movimentos como o da Agência de Desenvolvimento Regional Sul da Bahia, reportado pelo PIMENTA, evidenciam a consciência de que a mata é o nosso maior bem.

Além disso, a nossa região tem capacidade de competir com produtos e serviços ligados à sustentabilidade da Mata Atlântica devido aos avanços em políticas de valorização do salário real, de distribuição de renda e demais garantias e direitos constitucionais que constrangem o trabalho análogo ao escravo e infantil.

Costa do Marfim, Gana, Equador, Venezuela e demais países produtores de cacau enfrentam obstáculos maiores para obter certificações e selos de sustentabilidade socioambiental, justamente porque não produzem no sistema cabruca. Ao mesmo tempo, as populações desses países não dispõem de garantias constitucionais e políticas públicas tais como encontramos aqui em prol do trabalho descente.

Ainda temos o turismo vinculado à sustentabilidade e o avanço na qualificação de produtos agrícolas com a verticalização da cadeia produtiva do cacau. Deixamos de ser meros fornecedores de amêndoa ou bens intermediários e insumo da cadeia alimentícia, como a banha e a manteiga de cacau fornecidas pelas moageiras instaladas em Ilhéus desde a década de 1970, para nos destacarmos como fornecedores de chocolate com certificação de origem e com premiações internacionais de qualidade.

Vinculado ao nosso ecossistema, o valor intrínseco da região não deve se resumir ao chocolate – agora não mais só cacau – nem ao turismo. Há que se ampliar esse portfólio.

CERTIFICAÇÕES E INTERNACIONALIZAÇÃO

Como já dito, estruturalmente, a região preenche requisitos para conseguir selos de certificação e acessar nichos de mercado fechados. Há selos de todo tipo, como o Hallal para produtos adequados às exigências islâmicas ou o Koscher para judeus. Recentemente, tivemos um boom de selos de sustentabilidade, orgânicos e produtos com erradicação de trabalho análogo ao escravo ou infantil. Há um selo específico para a preservação da Mata Atlântica, o Follow the Frog.

Atender a essas especificações é um caminho paralelo a ser percorrido também para responder às exigências técnicas de mercados com rigorosos procedimentos para importação, como o norte-americano, o europeu e o japonês. Tudo isso requer capacidade técnica nos processos produtivo e logístico, além de recursos públicos e do terceiro setor para o avanço em questões socioambientais.

COOPERAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA PARA MUNICÍPIOS E ATIVIDADES PRODUTIVAS

Com o intuito de conseguir apoio técnico e financeiro para internacionalização de negócios sustentáveis, uma série de organizações internacionais, agências e fundos de fomentos empregam recursos para capacitar potenciais exportadores. É o caso da Ajuda Oficial para o Desenvolvimento, que disponibiliza recursos tanto para projetos vinculados à internacionalização de uma cooperativa, como acesso a recursos por parte de municípios para despoluírem rios.

Além da obtenção de certificados, esse apoio permite o acesso a mercados específicos, sempre dispostos a pagar mais para ter uma consciência mais tranquila na hora de degustar uma fruta tropical.

INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA

A região, a Bahia e o país sofrem com uma infraestrutura precária, defasada e desintegrada. Além de custos maiores, essa fragilidade gera imprevisibilidade, o terror para o planejamento logístico, principalmente, para produtos perecíveis, como os da fruticultura tropical. Assim, a região, mais do que um porto para minério, carece do já prometido aeroporto internacional, que abrigue, na sua poligonal alfandegária, armazéns comuns e refrigerados para acomodar os produtos da região.

Além do mais, tal aeroporto permitiria a conexão de voos diretos da região, favorecendo o turismo. Do mesmo modo, seria necessário garantir linhas aéreas para os principais centros dos mercados-alvos, como Los Angeles, Nova York, Frankfurt e Tóquio. Como se sabe, um mel de cacau ou um mangostão pode estar disponível na mesa de um nova-iorquino mais rápido do que na mesa de um paulista sem a mesma disposição monetária comprar esses produtos.

Nesta coluna, quero discutir a internacionalização do Litoral Sul da Bahia com foco na Mata Atlântica. Pretendo detalhar, nas próximas edições, pontos tratados aqui de forma panorâmica. A intenção é provocar um debate e propor soluções que nos desloquem de uma posição passiva na cadeia global de alimentos para uma posição altiva na cadeia global sustentável.

Henrique Campos de Oliveira é ibicaraiense, doutor em Ciências Sociais pela UFBA e professor do Mestrado em Direito, Governança e Políticas Públicas da Universidade Salvador (Unifacs).

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Começam neste sábado (27) as apostas exclusivas da Lotofácil da Independência. Todos os jogos registrados na Lotofácil passam a concorrer para o concurso especial 2.610. O prêmio inicial estimado é de R$ 180 milhões. O sorteio está marcado para 10 de setembro.

A Lotofácil da Independência não acumula. Se não houver ganhadores na faixa principal, o prêmio será dividido entre os acertadores de quatorze números, e assim sucessivamente.

Caso apenas um apostador leve o prêmio de R$ 180 milhões e aplique na poupança, receberá mais de R$ 1,3 milhão de rendimento no primeiro mês. O valor também seria suficiente para comprar 150 imóveis ou terrenos no valor de R$ 1,2 milhão cada.

COMO CONCORRER AO PRÊMIO

Para apostar na Lotofácil, o cliente deve marcar entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, ou deixar o sistema escolher os números por meio da Surpresinha.

Uma aposta simples, de 15 números, custa R$ 2,50. São premiadas as apostas que acertarem 11, 12, 13, 14 ou 15 números. As apostas podem ser feitas nas lotéricas de todo o país.

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A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) confirmou, nesta sexta-feira (26), mais um caso de varíola dos macacos (Monkeypox). O infectado pela doença é um morador do município de Maracás. Com esta nova ocorrência, o estado totaliza 45 casos da doença.

Os casos foram confirmados em Salvador (35), Santo Antônio de Jesus (2), Cairu(1), Conceição do Jacuípe (1), Feira de Santana (1),Ilhéus (1), Juazeiro (1) Mutuípe (1), Xique-Xique (1) e Maracás (1). Além dos confirmados, a Bahia tem 87 casos suspeitos notificados que aguardam diagnóstico laboratorial.

Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.

A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.