Jabes estima percentual de eleitores de Roma que votarão em Neto || Foto Alberto Coutinho
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O secretário-geral do PP na Bahia, Jabes Ribeiro, acredita que, nesta última semana de campanha, a candidatura de ACM Neto (UB) deve concentrar ações nas maiores cidades do estado, onde, segundo ele, a influência das lideranças políticas que apoiam o candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, é menor.

“A campanha do Neto tem que ser focada na Região Metropolitana de Salvador e nas 30, 40 maiores cidades da Bahia. No mais, é o trabalho que já vinha sendo feito desde o primeiro turno”, disse o ex-prefeito de Ilhéus ao PIMENTA.

Ele contemporizou a saída de lideranças do PP da base de Neto para a de Jerônimo. Segundo Jabes, esse movimento ocorreu em diferentes partidos, inclusive no UB, e também no sentido contrário, com ganhos para a campanha do ex-prefeito de Salvador, ainda que em menor número do que os novos apoios conquistados pelo petista.

No primeiro turno, Jerônimo obteve 49,45% dos votos válidos contra 40,80% de ACM Neto. João Roma, do PL, ficou com 9,11% (734.361). Pela estimativa de Jabes Ribeiro, 80% dos votos de Roma devem ir para Neto no segundo turno. “Bolsonaro já deu até declaração [de apoio ao candidato do UB]”, disse, referindo-se a uma fala do presidente a Rodrigo Vilela, no podcast Inteligência Limitada.

Jabes acrescentou que a estratégia de comunicação da campanha de Neto melhorou muito no segundo turno, pois, segundo ele, acertou ao dar mais ênfase à comparação direta dos candidatos.

“SAÍMOS BEM”

Para o secretário, o Progressistas conseguiu bom resultado nas eleições proporcionais na Bahia. “Nós saímos bem. A gente sempre quer um pouquinho mais. Nós queríamos cinco federais, elegemos quatro; trabalhamos para eleger sete estaduais, elegemos seis. O partido saiu bem e forte na Assembleia e na Câmara”.

Sobre eventual fusão do PP com o União Brasil, possibilidade recentemente ventilada na imprensa, Jabes a considera improvável. E vê maiores chances de uma aliança como federação partidária. Também reafirmou voto em Lula, que, na avaliação dele, representa, hoje, o único caminho para a preservação da democracia, no momento que considera o mais crítico da Nova República.

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