Karla foi alvo de feminicídio cometido pelo ex-companheiro
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Faleceu na madrugada deste sábado (1º), no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, Karla Santos, de 44 anos. Ela teve o corpo incendiado pelo ex-companheiro, José Carlos dos Reis, na porta do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), em Itabuna. O crime ocorreu em 11 de março.

Karla estava no hospital como acompanhante do pai dela, quando deixou a unidade para conversar com o ex-companheiro. Ao encontrar Karla na parte externa do hospital, José Carlos, também de 44 anos, lançou álcool no corpo da vítima, ateando fogo na sequência.

A mulher trans ainda conseguiu correr e entrar no hospital em busca de socorro. Ela foi atendida pela equipe médica e logo encaminhada para o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), do Hospital Geral do Estado, em Salvador. Karla resistiu, bravamente, por mais de 20 dias, falecendo na madrugada de hoje por falência múltipla de órgãos.

PRISÃO PREVENTIVA

José Carlos Reis foi preso momentos depois do feminicídio. Detido, ele teve a prisão convertida para preventiva. Ele está preso no Conjunto Penal de Itabuna, onde aguarda julgamento pelo crime contra Karla, com quem conviveu por cerca de 20 anos, segundo familiares da vítima.

Jerbson fala sobre suspensão de eleição e comenta resistência ao seu nome no grupo de Marão || Foto CMI
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Declarado vencedor da eleição à presidência da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Abraão Santos (PDT) recebe os cumprimentos de seu único adversário no pleito, Augustão (PT). Logo em seguida, o então presidente Jerbson Moraes (PSD) aproxima-se do sucessor eleito e o parabeniza. Abraão retribui com um beijo na cabeça do interlocutor.

O gesto de gratidão do novo presidente não deixava dúvidas, aquela também era uma vitória de seu antecessor. Por isso, o afastamento da Mesa Diretora, ordenado pela Justiça na quinta-feira (30), repercutiu como revés político de Jerbson, que, em dezembro, foi o principal articulador da candidatura bem-sucedida do colega.

Jerbson deseja ser candidato a prefeito em 2024 com apoio do mandatário atual, Mário Alexandre (PSD), e admite que a eventual escolha de seu nome não agradará a todo mundo no grupo de Marão. Ele falou sobre o assunto neste sábado (1º), em entrevista ao Central Interativa, na Rádio Interativa FM, de Itabuna.

Abraão beija Jerbson após ser eleito presidente da Câmara || Imagem CMI

Convidado a participar do programa pelo radialista Neto Terra Branca, Thiago Dias, do PIMENTA, questionou a Jerbson se ele considera que suas articulações visando à disputa pelo Executivo geraram resistência no grupo do prefeito e se a reviravolta na eleição da Câmara poderia ser entendida como reflexo dessa contenda interna pela sucessão de Mário Alexandre.

– Primeiro, a eleição de Abraão foi ganha com vereadores da base do prefeito. Segundo, essa intervenção judicial no Poder Legislativo, se nós tivermos outra eleição hoje, Abraão ganha de novo. Terceiro, decisão judicial não se discute, recorre – iniciou Jerbson Moraes.

Ele acrescentou que o Legislativo já reverteu outras decisões do juiz Alex Venícius Campos Miranda, titular da Vara da Fazenda Pública de Ilhéus, de onde partiu a ordem de afastamento da Mesa Diretora, a pedido do vereador Evilásio Valverde, Nino (Podemos), um dos nove parlamentares que não votaram no pleito de dezembro. O prefeito Mário Alexandre, asseverou Jerbson, não interveio na eleição da Mesa.

“NUNCA FALEI QUE SOU UNANIMIDADE”

Na sequência, Jerbson Moraes voltou a falar das ressalvas internas ao seu nome e enfatizou que ninguém tem 100% de aprovação dentro de um grupo.

“Tem outras pessoas do grupo que também pretendem se candidatar. Quem segue esse pré-candidato não apoia Jerbson. Nunca falei que sou unanimidade. Não quero me sobrepor a ninguém. Apenas reafirmo que sou o candidato natural do PSD, vereador de segundo mandato, o mais votado da cidade [em 2020] e ex-presidente da Câmara. Mas, em nenhum momento estou dizendo que tenho unanimidade no grupo. Agora, na hora que for escolhido, o grupo vai estar unido em torno do candidato. Pode ter certeza”, concluiu.

Primeira etapa de obras da Emasa deve ser entregue até dezembro, segundo Raymundo Filho
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A primeira etapa do projeto de ampliação da rede de distribuição de água de Itabuna deve ficar pronto ainda neste ano, segundo informou o presidente da Emasa, Raymundo Mendes Filho, neste sábado (1º). O executivo da empresa municipal participou do Frequência Política, programa transmitido pelas rádios Difusora e Interativa, quando falou do andamento do Projeto Mais Água para a Cidade.

Após citar as obras como compromisso do prefeito, o presidente da Emasa informou que mais de 50% do projeto já foi executado. “Estamos correndo para entregar a primeira etapa no final do ano. Isso não é uma promessa, é uma previsão e assim todos os bairros da zona sul, no entorno do São Caetano, terão água todos os dias”, prevê Raymundo.

De acordo com o projeto, serão implantados cerca de 6 mil metros de rede adutora e 2 mil metros de rede secundária, além de modernização da Estação Tratamento de Água (ETA), no Bairro São Lourenço, e a instalação de dois grandes reservatórios, um no Loteamento Dilson Cordier, para armazenar 5 milhões de litros de água, e outro no Novo Lomanto, com capacidade de armazenamento 3 milhões de litros de água.

Estudante é perseguido em repressão promovida pela ditadura no país
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Nas primeiras horas do dia 1° de abril de 1964, tropas do Exército partiram de Juiz de Fora (MG) em direção ao Rio de Janeiro. Estava deflagrado o golpe militar que, neste sábado, completa 59 anos. O Brasil assistiu, naquele dia, intenso movimento nos meios políticos e a vacância do cargo de presidente da república.

Por pouco, naquele dia, as divisas do Distrito Federal não foram palco de um confronto. Uma divisão de cavalaria deixou o Mato Grosso para ocupar a capital. Um batalhão da guarda presidencial chegou a ser enviado para conter os invasores, mas não houve confronto, já que a adesão ao movimento golpista foi aumentando ao longo do dia dentro do exército.

O presidente João Goulart – conhecido como Jango – enfrentava reações contrárias após discursar na Central do Brasil em março, no Rio de Janeiro (foto). Ele prometeu reforma agrária e mais direitos trabalhistas. Naquele 1º de abril, Goulart chegou em Brasília no meio da tarde e ainda tentou organizar uma resistência, mas não conseguiu. Antes da meia noite, estava com a família em um avião com destino ao Rio Grande do Sul, seu estado natal.

DIREITOS POLÍTICOS CASSADOS

No Congresso Nacional, os parlamentares se reuniram em uma sessão que varou a madrugada. No dia 2 de abril, foi declarado vago o cargo de presidente da República. Dez dias depois, Jango teve seus direitos políticos cassados após a publicação do ato institucional número um, que praticamente eliminou a oposição no país. Naquele momento, houve apoio de vários setores da sociedade e as tentativas de resistência foram sufocadas.

“Qualquer tentativa a partir daquele momento resultaria provavelmente em fracasso, uma vez que o grupo do presidente Goulart decidiu, depois de um certo embate interno, por não resistir ao alegar que poderia haver um banho de sangue no Brasil”, avalia o historiador Virgílio Arraes.

Ele justifica esse posicionamento da equipe de Jango. “ Tendo em vista a constatação de que a maioria do oficialato, de que segmentos importantes da indústria, da agricultura, da igreja, os três principais estados do Brasil naquela altura estavam contrários a ele, o grupo ponderou que ainda que houvesse uma resistência ela seria, no médio prazo, infrutífera.”

No momento do golpe militar, a população de Brasília era relativamente pequena, formada basicamente por servidores públicos. O peso da iniciativa privada era similar ao de servidores e as formas de comunicação da capital ainda eram incipientes do ponto de vista da telefonia, por exemplo. Assim, o governo militar rapidamente assumiu o controle das mensagens que seriam veiculadas para a população.

REPRESSÃO

Um dos locais onde a repressão da ditadura se fez mais presente foi na Universidade de Brasília (UnB). Entre as vítimas está Honestino Guimarães, estudante de geologia e então presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Ele desapareceu em outubro de 1973 e se tornou um símbolo da luta contra a ditadura.

Matheus Guimarães, sobrinho do Honestino, conta que ele dedicou a vida por essa causa, pela construção de um mundo melhor, em defesa das liberdades, da soberania e do povo brasileiro. “É importante que a gente olhe para o passado, aprenda com os erros, com os equívocos e também com os acertos, para que esse aprendizado possa nos permitir dar passos mais firmes no presente em direção ao futuro que a gente quer construir”, ressalta Matheus. Informações d´Agência Brasil.

Vitor Massing, da Basebus, e Ricardo Portolan, diretor comercial da Marcopolo, entregam a chave simbólica dos ônibus aos diretores do Grupo Brasileiro, Paulo e Leléu Carletto || Divulgação
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O Grupo Brasileiro anunciou a compra de 54 ônibus novos nas categorias leito, semileito e executivo para a renovação de frota da Rota Transportes, da Cidade Sol e da Brasileiro. A confirmação do negócio foi feita neste final de semana, após visita dos executivos da empresa à Marcopolo, em Caxias do Sul (RS), de onde o grupo adquiriu os modelos Paradiso G8, com chassis Mercedes-Benz.

Paulo Carletto, diretor-executivo do grupo de empresas baianas de transporte de passageiros, disse que, embora o cenário econômico não seja favorável, devido aos juros altos definidos pelo Banco Central e veículos muito caros, a empresa investe para “surpreender sempre” os clientes e honrar “o compromisso mantido com as agências reguladoras do setor público”.

Ônibus modelo Paradiso já com as marcas Brasileiro, Rota e Cidade Sol, do Grupo Brasileiro

A aquisição do Grupo Brasileiro, afirma Carletto, representa a maior renovação de frota com carros Paradiso G8 nas regiões Norte e Nordeste.

Os ônibus contam com sistema wi-fi, tomadas USB individuais, tomadas de 110 volts, poltronas mais ergonômicas e confortáveis, revestidas em couro sintético, que facilita o serviço de higienização, e elevador com poltrona para acessibilidade. Os carros leito e semileito estão configurados com bebedouro e poltronas que possuem descanso de pernas, segundo o engenheiro mecânico da Rota, Carlos Sabino.