Denúncia envolve sete jogadores e jogos das Séries A e B do Brasileirão || Fotomontagem G1
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A Justiça deu prosseguimento à denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) contra 16 pessoas acusadas de manipulação dos resultados de 13 partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de Futebol 2022, além de quatro jogos de estaduais em 2023. A decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), proferida nesta terça-feira (9), tornou réu sete jogadores e nove apostadores.

Os jogadores acusados são Eduardo Bauermann (Santos), Gabriel Tota (Ypiranga-RS), Victor Ramos (Chapecoense), Igor Cariús (Sport), Paulo Miranda (Náutico), Fernando Neto (São Bernardo) e Matheus Gomes (Sergipe). Já os apostadores são Bruno Lopez de Moura, Ícaro Calixto, Luís Felipe Rodrigues, Victor Yamasaki, Zildo Peixoto, Thiago Chambó, Romário Hugo dos Santos, Willian de Oliveira Souza e Pedro Gama dos Santos.

De acordo com a denúncia do MP-GO, os réus fizeram acordos para forçar a concretização de situações que podem ser objeto de apostas, como a cor e o número de cartões que determinado jogador vai receber em um ou mais jogos.

O volante Fernando Neto, por exemplo, teria se disponibilizado a tomar cartão vermelho na partida entre Sport e Operário, time do meio-campista, pela Série B de 2022. Em troca, ele receberia R$ 500 mil, tendo efetivamente recebido R$ 40 mil antes do jogo, ainda segundo o órgão de controle externo.

Essa é a segunda denúncia aceita contra investigados nas duas fases da Operação Penalidade Máxima. Os réus podem ser condenados a mais de 6 anos de reclusão, além de multa. Nesta quarta-feira (10), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal investigue a manipulação de resultados no futebol.

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