John Suque fala sobre novo desafio na base do Esquadrão de Aço || Reprodução/Instagram
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O itabunense John Suque, de 31 anos, assumiu o comando técnico da categoria Sub-14 do Bahia. No clube desde fevereiro de 2023, vindo da Ferroviária-SP, ele era auxiliar técnico do Sub-17 e, antes da promoção, participou da conquista do Campeonato Baiano Sub-20, no mês passado.

Agora, John já está de olho no Brasileirinho Sub-14, marcado para outubro, em Minas Gerais. “É a principal competição da categoria, com os times das Séries A e B do Campeonato Brasileiro”, explica o treinador em entrevista ao PIMENTA.

Formado em Educação Física e especialista em Futebol pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), John Suque conciliou o percurso acadêmico com experiência em clubes do interior baiano, sempre na função de auxiliar técnico. Traz no currículo trabalhos no Jequié, Unirb, Fluminense de Feira e Barcelona de Ilhéus, pelo qual venceu a Segundona do Baiano 2021.

O Intermunicipal também foi escola importante, na avaliação dele. Venceu a competição três vezes, duas por Itamaraju, em 2018 e 2019, e outra por Eunápolis, em 2017. “Me deu uma bagagem muito grande”, resume.

TRABALHO NA BASE

A pedido do PIMENTA, John Suque também falou das especificidades do trabalho do técnico de futebol de jogadores no início da adolescência. “Essa idade já é de transição para o alto rendimento. O clube trabalha dos 8 aos 14 anos com as categorias de  iniciação. Dos 14 aos 20 anos, já é alto rendimento. Então, é uma categoria muito especial”, inicia.

Nessa fase, continua o treinador, os meninos precisam de muita atenção. “Você começa a ver jogadores que já podem fazer parte do Sub-15 e podem ser convocados pela Seleção Brasileira. Temos casos no clube. O nosso goleiro Sub-15 acabou de ser convocado, o Arthur Jampa. É uma categoria com muita mudança de sentimento, de postura, de comportamento. É preciso muito cuidado. A gente tem que estar sempre conversando com os pais, porque também é o momento em que alguns têm um pouco de rebeldia, e você vai tentar disciplinar, dando responsabilidade”, conclui.

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