Tempo de leitura: 2 minutos

Existe uma grande expectativa de um conjunto cada vez maior da sociedade em credibilizar o atual gestor como alguém que vai superar os gargalos locais.

 

Rosivaldo Pinheiro

Apesar da busca, por alguns, para anular os feitos da atual gestão de Itabuna, numa disputa intelectualmente desleal por poder, o município vive um momento pujante jamais imaginado nos últimos anos: desde a reconstrução financeira e fiscal a investimentos estruturantes já perceptíveis e celebrados por grande parte da população.

Na lista, o fechamento do lixão, a implantação da coleta seletiva e destinação dos resíduos sólidos para o aterro sanitário ambientalmente legalizado, requalificação de escolas, de unidades de saúde, praças, iluminação pública com substituição de braços de energia e lâmpadas comuns por LED, abertura de um hospital de campanha para vítimas da Covid, reabertura e requalificação de hospitais – Cemepi, Otaciana Pinto (Mãe Pobre), São Lucas – e ampliação do Hospital de Base, onde já foi implantado um centro de imagem. Além de tudo isso, a regularidade nos pagamentos dos serviços de média e alta complexidades aos prestadores, dentre eles, a Santa Casa, que deixou de viver sob permanente ameaça de greve dos funcionários.

Também o funcionalismo municipal vive um novo e esperançoso momento, com um calendário de pagamentos com antecipação salarial mensalmente registrada, que teve o último reajuste de 8,5%, acima da inflação, e que está em fase de celebração do plano de cargo, carreira e salários. Na educação, os professores receberam todos os reajustes estabelecidos pelo governo federal, e terão, no próximo ano, acesso aos recursos dos precatórios, uma espera que já ultrapassava uma década. Na economia, a atração de novos investimentos da iniciativa privada. No esporte, a construção de Areninhas, campos de futebol e a requalificação do Itabunão, prevista para iniciar em breve.

Importante fazer destaque nessa reconstrução da cidade para três instrumentos de mudança de status: o programa Mais Água, que permitirá ampliação de armazenamento e distribuição de água para mais de 160 mil pessoas ao final da sua estruturação, e o melhoramento viário dos bairros através de recursos capitados na ordem de R$ 115 milhões junto ao Banco do Brasil e o empréstimo internacional junto ao Fundo da Bacia do Plata (Fonplata), ambos com garantia do tesouro nacional.

Os recursos do Fonplata poderão ser utilizados e aplicados em até cinco anos, contados a partir de 2024. Eles garantirão equipamentos de grande impacto para a qualidade de mobilidade e, consequentemente, de vida em Itabuna e região, com a construção de pontes, viaduto, redução da carga de esgoto no Rio Cachoeira (projeto da Emasa) e outras intervenções importantes para uma nova configuração urbanística da cidade.

Por todas essas iniciativas, existe uma grande expectativa de um conjunto cada vez maior da sociedade local em credibilizar o atual gestor como alguém que vai superar os gargalos locais. Augusto Castro tem capilaridade junto ao governo do Estado e à União capazes de fazer uma virada de chave, trazendo à luz desse sentimento um novo ciclo local de desenvolvimento.

Rosivaldo Pinheiro é comunicador, economista, especialista em Planejamento de Cidades e secretário de Governo de Itabuna.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *