Rosemberg também defendeu nacionalização do combate à criminalidade || Foto Márcio Araújo
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O secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, vai à Assembleia Legislativa do Estado, nesta quarta-feira (20), às 9h30min, para atualizar o Parlamento sobre as medidas adotadas pelo Estado no combate à criminalidade, que aumentou nos últimos anos e produziu seguidas tragédias no território baiano. A apresentação foi anunciada pelo líder do Governo na Alba, deputado Rosemberg Pinto (PT). Na atividade, o titular da SSP-BA será acompanhado por outros representantes da política estadual de segurança pública.

Para o Rosemberg, algumas ações deliberadas têm surtido efeito, evitando que a violência se generalize e traga consequências mais danosas para a sociedade baiana, em especial a de Salvador.

No Plenário, ele ainda defendeu as atuações das polícias Militar e Civil e lamentou a morte do policial federal Lucas Caribé Monteiro, assassinado por bandidos durante incursão no bairro de Valéria, em Salvador, na última sexta-feira (15).

AÇÃO NACIONAL 

Conforme o líder do Governo, o combate ao crime deve ser objeto de uma ação nacional. “As quadrilhas são coordenadas nacionalmente e, se não tivermos uma política de enfrentamento, uma política de segurança pública nacionalizada, estaremos enxugando gelo”.

O parlamentar saiu em defesa dos policiais militares e disse que o serviço de inteligência da PM baiana deve ser valorizado. Também mencionou o que considera um retrocesso na política de controle de armas do País. “Aqui na Bahia, não temos fábrica de armas, mas as fronteiras não proíbem isso. Essa não é uma política de Estado, mas da União e que foi destruída durante os últimos anos”, alegou, referindo-se ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Sociólogo, Rosemberg Pinto chamou a atenção para a diferença entre segurança pública e violência. “Esta última está vinculada a uma série de fatores, que leva a nossa juventude, principalmente, a ir para a criminalidade. São 33 milhões de pessoas no mapa da fome e essa situação de miserabilidade ressurgiu com o governo Bolsonaro. Nossos jovens se tornaram presas fáceis para a criminalidade”, avaliou.

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