Rayluciene foi morta durante o quarto mês da gestação
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A Justiça marcou para a próxima terça-feira (26), às 9h, o julgamento do assassinato da professora Rayluciene Pereira de Castro Nery, de 36 anos. Ela foi morta na própria casa, com um tiro na boca, no dia 25 de janeiro de 2009, no Alto Maron, em Itabuna.

Segundo denúncia do Ministério Público da Bahia, o autor do crime foi o marido da vítima, Everaldo Marques de Souza, que será levado a júri popular. Na época, Rayluciene estava grávida de quatro meses e era diretora da Escola Municipal de Inema, distrito de Ilhéus.

Everaldo contou à Polícia que tinha saído para ir a uma padaria rapidamente e fechou o cadeado do portão da casa onde morava com a vítima. Ele disse que, na volta, já encontrou a mulher morta, dentro do imóvel. Porém, o laudo técnico da perícia concluiu que não havia nenhum sinal de arrombamento ou invasão na residência.

O assassinato da professora ganhou repercussão nacional. Na época, a Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI) fez manifestações públicas exigindo justiça. O processo se arrasta há mais de 14 anos.

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