Empresário teria matado vítima após suposto furto || Foto Reprodução
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A Justiça negou o recurso do empresário Orlando Teixeira do Carmo, acusado de atear fogo e matar um morador de rua no dia 25 de janeiro, em Ilhéus (relembre). A defesa tentava retirar o processo da Vara do Júri, mas o juiz Gustavo Lyra manteve a pronúncia, e Orlando deve ser julgado por um tribunal popular.

A vítima foi Rodrigo Souza Santana, de 44 anos, que teria furtado um equipamento na loja do réu. Segundo o magistrado, em depoimento, o filho de Rodrigo afirmou que, no hospital, o pai culpou Orlando pelo ataque. O magistrado faz menção a uma filmagem incluída nos autos.

“Acrescente-se como reforço do panorama indiciário a filmagem onde o suposto autor aparece desembarcando de veículo com características idênticas ao carro que pertenceria ao filho do réu”, escreveu o juiz na decisão publicada na última semana. As imagens mostram um homem chegando de carro, com um galão.

Ele entra no galpão abandonado de uma antiga concessionária, na Avenida Itabuna . Depois, a vítima aparece correndo, com o corpo em chamas. Com queimaduras profundas, Rodrigo foi levado para o Hospital Costa do Cacau e depois para o Hospital Geral do Estado, em Salvador, onde faleceu em 2 de fevereiro.

PRISÃO

No dia 31 de maio, Orlando foi preso preventivamente, após a Justiça receber denúncia do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA). Depois, recebeu o direito de aguardar o julgamento em casa. No entanto, no final de julho, a Justiça restabeleceu a prisão. Alegando problemas de saúde, a defesa voltou a pedir que o réu fosse para a prisão domiciliar, mas o pedido foi negado.

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