Após interrupção de quatro anos devido à pandemia da covid-19, a Folha de São Paulo voltou a divulgar o ranking das melhores universidades do país. O ranking é liderado pela USP, com média geral 98,85. Leva em conta os quesitos ensino, pesquisa, mercado, inovação e internacionalização.
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) aparece em 53ª lugar, ganhando seis posições em relação a 2019, e nota geral 66,41. É maior que a média obtida há quatro anos (62,00).
É a universidade estadual melhor posicionada entre as baianas. E, quando avaliadas todas as instituições de ensino superior no Estado, aparece em segundo lugar, superada apenas pela UFBA. Um feito, claro.
Apesar destes números e dos avanços, a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) optou por divulgar que escalou 13 posições (logo o 13, hein?) e passou à 46ª posição no país.
A desinformação está publicada, até hoje, no site da instituição. Não faltou alerta, ainda na tarde de terça-feira (14), inclusive feito pelo PIMENTA.
Vários veículos não checaram o que a Uesc divulgou. Caíram na desinformação propagada oficialmente.
A Universidade fica em 46ª posição, sim, mas somente quanto excluídas todas as instituições de ensino superior privadas. Porém, essa informação é omitida do leitor, da comunidade acadêmica e, antes, dos profissionais que receberam a comunicação oficial da Uesc.
A falha torna-se ainda mais grave se observado que a instituição está em processo eleitoral para escolha de sua nova reitoria para os próximos quatro anos. É pleito com chapa única. Alessandro Fernandes, que também divulgou a desinformação em seu perfil no Instagram, concorre a um novo mandato.
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Atualização às 07h06min (21/11) – Após a crítica, feita nesta segunda-feira, a Universidade corrigiu a informação postada em seu site.
