Secretária Roberta Santana recebe demanda de trabalhadores em Itabuna
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O Sindicato dos Trabalhadores dos Estabelecimentos de Saúde de Itabuna e Região (Sintesi) aproveitou a presença da secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, em Itabuna, para reivindicar o pagamento do complemento do Piso da Enfermagem. De acordo com o presidente do Sindicato, Raimundo Santana, as categorias que têm direito ao Piso receberam os valores de maio a setembro, mas as parcelas de outubro e novembro ainda não foram pagas.

Houve um ruído, afirma Raimundo, na interlocução das três esferas de governo sobre o repasse do complemento do Piso da Enfermagem às entidades filantrópicas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). “O Ministério da Saúde errou e mandou o mesmo dinheiro duas vezes, uma para Secretaria da Saúde da Bahia e outra para o município. O município, é bom que se diga, foi muito diligente, se preparou, fez a conferência e repassou para as instituições. Não fez nada de errado”, explicou ao PIMENTA o dirigente sindical.

Como a transferência veio duplicada, e o município fez o repasse às instituições conveniadas, o dinheiro enviado à Sesab continua parado. Isso impediu que Itabuna recebesse os valores correspondentes às parcelas de outubro e novembro do Piso, inclusive a parte dos servidores efetivos do município, acrescenta Raimundo Santana.

SESAB AGUARDA POSIÇÃO DO MINISTÉRIO

Na reunião improvisada durante a entrega do Centro de Terapia Intensiva (CTI) construído pelo Estado no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, na última quarta-feira (6), a secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, alegou que não pode movimentar os recursos enviados à Sesab antes de nova orientação do Ministério da Saúde. O prefeito Augusto Castro (PSD) e a secretária da Saúde de Itabuna, Lívia Mendes, também participaram da conversa com o representante do Sintesi.

Segundo Raimundo, agora, as três esferas do Executivo têm que sentar à mesa e encaminhar solução para o impasse. “Tem que ter o empenho de todo mundo”. Ele estima que o atraso prejudica cerca de três mil trabalhadores técnicos de enfermagem, enfermeiros e outros profissionais da rede municipal e das instituições conveniadas ao SUS, a exemplo da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (SCMI).