Os comandos da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e da Ceplac praticamente selaram uma espécie de extensão do acordo de cooperação em que o órgão da lavoura cacaueira irá transferir nova área para a instituição de ensino superior.
A localização do terreno a ser transferido ainda não foi divulgada. O tamanho da área em questão deverá ficar entre 30 e 50 hectares, conforme ouvido pelo PIMENTA.
Desde 2022, o campus Jorge Amado funciona em área de 37 hectares em terreno transferido pela Ceplac para a UFSB, na sede regional, na Rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415), em Ilhéus.
A primeira transferência – que permitiu a construção do campus sustentável – ocorreu ainda em 2015, como obra e esforços comuns de Juvenal Maynart, então superintendente regional da Ceplac, e do então reitor da UFSB, Naomar Oliveira, e sua vice-reitora Joana Guimarães, hoje reitora reeleita.
A cessão de mais terreno para a UFSB é vista como positiva, principalmente devido à perda de orçamento por parte da Ceplac e redução acelerada do seu quadro de pesquisadores e técnicos, além do sucateamento de sua estrutura e equipamentos.
Respostas de 17
Cesão de área sem contrapartida…..
O que CEPLAC tem a ganhar?
Uma instituição que garantiu a sobrevivência da lavoura do cacau hj desprezada.
Onde estão as lideranças regionais?
As terras Grapiúna não têm mais representantes.
Os políticos atuam em causa própria
Garantiu a sobrevivência mas não detectou nem anteviu a vassoura de bruxa.
Não preparou a região para esse desastre.
Politicagem barata acaba com qualquer instituição, por melhor que ela seja.
Sul da BA está em muitas áreas entregue às moscas.
Não sou contra a cessão de área para UFSB, desde que haja um projeto bem detalhado, como foi a área de 37 ha que cedemos para construção da sede principal da UFSB. Porém, é necessário que a UFSB cumpra como os acordos de contra partida, a exemplo da informatização da biblioteca da Ceplac, que até hoje ainda não foi realizada, apesar de constar na contrapartida.
Boa tarde . E de profunda tristeza ,que venho saber , que um grande órgão de pesquisas, como a CEPLAC.Que tem grande importância para a nossa Cidade, que é o Pratrimônio Mor, para as nossas pesquisas de novos frutos. Espero que o Governo , veja com a atenção devida , para o não sucateamento e sim o reestruturando.
Sou pesquisador independente, trabalho com ervas daninhas e é incrível a resposta que tenho obtido com as minhas pesquisas. Pretendo passar isto para gente que tenha boas intenções. Infelizmente no momento em que a nação está passando, prefiro esperar.
Ganha a região! A CEPLAC falhou! O pacote tecnológico do CEPEC foi o grande responsável pela crise que atinge a Cultura do cacau. Os agrotóxicos despejados sem parcimônia e os fertilizantes industriais mataram o solo da floresta. A UFSB tem condições de avançar… E superar os desafios.
Concordo plenamente!
A CEPLAC e um defunto num caixão aberto. como tem muita politicagem no meio ninguém habilitou-se ainda a colocar tampa e enterrar, logo, estão esperando os poucos “ceplaqueanos” ativos saírem de cena pras coisas ficarem “mais fáceis”
Uma pena, a região merecia uma Embrapa , mas , essa geração arrogante de coronéis “fake” que nem pensa nos filhos ou netos não merecem… Ruma de gente ruim e confuzenta.Ne a toa q Deus não deixou a região progredir todos esses anos.. e foi bem feito.
Respeito todas as opiniões, porém é com muita indignidade que observei o comentário de Eduardo. Falhar é normal, todavia a CEPLAC acertou muito mais, restaurou a cultura do cacau e levantou uma região que estava a beira de um colapso.
A CEPLAC foi importante para lavoura do cacau. Entretanto, não ocorreu no departamento de pesquisa um projeto de industrialização do fruto, ou seja, a atividade cacaueira produziu agricultores milionários e trabalharemos rurais miseráveis.
Uma história de trabalho sendo desvalorizada pelos órgãos que se diz competentes.
A CEPLAC, deveria ser tratada com olhar secular e sentimental ao mesmo tempo.
O jogo de interesse é pior do que a praga da vassoura de bruxa!
Os Governos: Federal, Estadual e Municipal teem severas condições de agilizar a CEPLAC. Basta que se apresentem projetos justificando a recuperação do órgão e das lavouras, e que o mesmo, seja apresentado por um conjunto de políticos e “políticas”!
Um projeto dessa natureza tem muito pra dar certo, não apenas pelo olhar da cessão quantitativa de terrenos, mas, principalmente, pela inserção do acervo material, humano e científico da CEPLAC na Universidade, assegurando o legado ceplaquiano, resgatando a auto estima dos técnicos e cientistas da CEPLAC, em prol da agricultura cacaueira, via universidade.
Para tanto, é preciso que haja o compromisso do governo federal para a injeção de recursos no orçamento da universidade.
Acho que, além das boas intenções dos gestores das duas instituições, é preciso um projeto de autoria do governo assegurando a implementação, manutenção e sustentabilidade do projeto.
Não esquecer que estados como o Pará e Espírito Santo tb devem fazer parte do projeto com suas respectivas contra partidas.
Pelo o que pesquisei essa cessão de terreno da Ceplac para UFSB ão procede. MOSTREM O PROCESSO E OS DOCUMENTOS QUE DETERMINAM ESSA TRANSFERÊNCIA DE TERRAS.
Infelizmente pra nós que ingressamos na CEPLAC e fomos conhecedor de todo seu potencial, principalmente voltado a lavoura cacaueira, realmente nos causa grande tristeza ver o sucateamento da nossa CEPLAC. ‘POLÍTICA IMUNDA’
Estou na região Oeste da Bahia. Aqui não temos uma Ceplac. As pesquisas para o desenvolvimentos agrícola, são financiadas pelos Agricultores através de Associações Eficientes e sem burocracias excessivas. Aqui a atuação do poder público não é decisiva. Melhor assim….
Acredito que o problema maior, não foi a CEPLAC ; foi e é , a política.
Quanto as ações da Universidade pública nesse processo, sou um pouco descrente sobre sua eficácia, (não sou sobre a sua capacidade),visto que ela também sofre ação política.
Agora com a parceria entre a CEPLAC e a UFSB será a hora certa para o Governo Federal reestruturar o oprincipal Órgão de Pesquisa da Cacauicultura Brasileira.
Sabe-se que o Cepec, o Porto, a UESC, e todas as infraestruturas de Rodovias Vicinais foram
recursos financeiros oriundos das vendas das amêndoas do Cacau. Portanto, cabem aos Governos estadual e federal fazerem suas partes, devolvendo aos produtores de Cacau do Brasil, o que sempre foi de direito, os Órgãos de pesquisa e extensão rural.
Será que vamos esperar a nova edição da novela da Globo “O TEMPO DE RENASCER” para as autoridades políticas tomarem uma decisão nesse sentido?