O médico preso na quarta-feira (21), em Itabuna, acusado de racismo contra uma auditora que presta serviço à Secretaria de Saúde da Bahia, responderá ao processo em liberdade. O obstetra Luiz Carlos Leite foi solto na tarde desta sexta-feira (23), após o pagamento de mais de RS 14 mil de fiança. Ele estava detido no Conjunto Penal de Itabuna.
O suposto crime ocorreu durante uma auditoria na Maternidade Otaciana Pinto (antiga Maternidade da Mãe Pobre), no Loteamento Nossa Senhora das Graças, em Itabuna. Em depoimento, a mulher negra afirmou que o obstetra comentou que ela era bonita por ter “sangue branco”. A advogada do médico nega as acusações.
Além do pagamento de 10 salários mínimos, a justiça de Itabuna proibiu Luiz Leite de se aproximar da auditora, mas não viu a necessidade do uso de tornozeleira eletrônica. O médico também não poderá sair da cidade sem autorização prévia da justiça. Ele foi soltou logo depois de passar por audiência de custódia.
