Protótipo de fogão usa luz do sol para cozinhar || Fotos Divulgação
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Egressos do curso técnico em Eletromecânica do Centro de Educação Profissional do Chocolate Nelson Schaun, em Ilhéus, emplacaram o protótipo de um fogão solar no Simpósio Internacional de Ciência, Inovação e Modelagem em Materiais, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Alan Santos, Filipe Santos e Micael Santana desenvolveram o equipamento em parceira com o professor Geraldo Porto de Araújo. Os professores Pablo Fernandes Costa de Marinho e Tatiana Pereira Correia do Nascimento também colaboraram com o projeto.

Por reaproveitar sucatas de antenas parabólicas, o fogão recebeu o nome de Solar Parabolic Cooker, já que o Simpósio recebeu inscrições de trabalhos apresentados, originalmente, em inglês. Segundo os desenvolvedores, além de usar uma fonte de energia limpa e econômica (luz do sol) para cozinhar, o protótipo ajuda a reduzir os impactos ambientais ligados ao descarte dos objetos reaproveitados na sua produção.

Professores e estudantes envolvidos no projeto do fogão solar

“Focamos especialmente na otimização do revestimento refletor do fogão solar, utilizando modelagem de feixes de luz convergentes para maximizar sua eficiência energética. O protótipo do fogão solar utiliza materiais acessíveis, como sucata de antenas parabólicas, para facilitar sua fabricação e obtenção de componentes”, explica o professor Geraldo Porto.

TESTES

No processo de validação do projeto, testes avaliaram o desempenho do protótipo, dimensionando variáveis como a produção de calor e a eficiência enérgica. Os experimentos orientaram ajustes no revestimento e design do fogão.

Segundo o diretor do Ceep do Chocolate Nelson Schaun, Julierme Barros Couto, o projeto interdisciplinar combina conhecimentos de óptica geométrica, engenharia de materiais e design sustentável. “[E contribui] significativamente para o aproveitamento de energias limpas e o enfrentamento dos desafios sociais e ambientais, valorizando a ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo nos estudantes da rede pública no processo de aprendizagem”, concluiu.

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