Tom Ribeiro já disse que aceita compor chapa como vice de Augusto || Foto Divulgação
Tempo de leitura: 2 minutos

Augusto Castro (PSD) foi o político de vitória mais expressiva na disputa pela Prefeitura de Itabuna em duas décadas. Há quatro anos, ele saiu das urnas com 40.868 votos ante 17.817 do segundo colocado, o ex-prefeito Capitão Azevedo, então no PL e hoje no União Brasil, numa peleja em que ainda havia dois monstros eleitorais dos anos 1990 e 2000 e protagonistas de fla-flu eleitoral na terra de Jorge Amado – Geraldo Simões (PT) e Fernando Gomes, que buscava a reeleição e o sexto mandato como prefeito.

Em 2020, Augusto Castro disputava a principal cadeira do Centro Administrativo Firmino Alves pela segunda vez. A superação da então desconhecida covid-19 depois de mais de 40 dias em estado gravíssimo na UTI do Hospital Calixto Midlej Filho ajudou a içar o ex-tucano na disputa passada em um cenário que contou com nomes de peso e novatos em ascensão, a exemplo do médico Isaac Nery.

O desafio em 2024 será baixar mais a rejeição e escalar nas intenções de voto para buscar quebrar o tabu da reeleição a prefeito no município sul-baiano. A primeira tentativa por aqui foi há 24 anos. Desde lá, quem tentou, naufragou. Fernando Gomes em 2000 e 2020, Geraldo Simões em 2004 e Azevedo em 2012.

SEM FERNANDO, GERALDO E MANGABEIRA

Augusto não terá pela frente dois dos adversários de quatro anos atrás – Fernando Gomes, falecido, e Geraldo Simões, abatido na interminável prévia do PT. Nem o médico Antônio Mangabeira, que flutuou entre o PDT e o bolsonarista PL, hoje sob o domínio do engenheiro Francisco França. São três a menos, porém enfrentará um nome que, embora em viés de baixa nos últimos dois meses, é grande ameaça: o ex-vereador e hoje deputado estadual Fabrício Pancadinha, do Solidariedade.

Na primeira pesquisa registrada em 2024 no TRE-BA, sob o número BA-06062-2024, e divulgada neste final de semana, a da Ampla, Pancadinha marcou 28,5% ante 24,2% de Augusto. A situação de empate técnico levou preocupação ao QG do deputado, que, no entanto, pôde com o seu grupo apontar a rejeição considerada alta (acima de 29%) do principal adversário.

Pesquisa, aliás, mas a qualitativa, ajudará Augusto Castro a definir o vice da sua chapa. O nome mais falado até o momento é o de Tom Ribeiro, apresentador do Balanço Geral (TV Cabrália/Record).

Tom Ribeiro já admitiu interesse e posicionou-se. “Meu nome está à disposição e quero dar minha contribuição para o desenvolvimento da cidade e a melhoria das condições de vida da população”, disse o Tom, que não poupou elogios ao noivo (reveja aqui).

O apresentador do programa popular de maior audiência da TV regional começou a ser tratado como uma opção para a vice pelo próprio entorno de Augusto Castro no início deste ano. Era estratégia para tentar igualar o jogo com Pancadinha na periferia.

PESQUISA QUALITATIVA

Hoje, com o jogo virando, não se descarta o nome ligado ao Republicanos, mas a definição vai levar em conta outros fatores:

– A vice está aberta. O pensamento inicial é [fazer] uma pesquisa qualitativa para melhor direcionar a tomada de decisão [de escolha do nome] – afirmou uma fonte do governo ao PIMENTA sem deixar de elogiar o apresentador e nome do Republicanos.

Uma resposta

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *