Por unanimidade, os professores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) rejeitaram a proposta de recomposição salarial do Governo da Bahia. Os servidores alegam que os índices oferecidos estão longe dos reivindicados e anunciam paralisação para a próxima semana.
De acordo com os servidores, o governo ofereceu reajuste anual de 1% mais reposição da inflação, nos próximos três anos. A categoria avaliou os índices como insuficientes e aprovou uma paralisação das atividades acadêmicas na segunda-feira (19).
Além da Uesc, os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Universidade do Sudoeste da Bahia (Uesb) e Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) prometem paralisar as atividades. Os servidores reclamam que as perdas salariais acumuladas estão em aproximadamente 35%, no período de 2016 a 2022.
REUNIÃO COM O GOVERNO
Para a próxima reunião com representantes do governo, marcada para o dia 19, às 14h30min, em Salvador, o movimento apresentará uma nova contraproposta. Eles querem assegurar 4,5% mais a reposição da inflação do ano anterior, de 2025 a 2027.
“Assim que o governo apresentar uma resposta, e a gente espera que seja uma resposta positiva, reuniremos novamente para a assembleia avaliar os próximos passos. Podemos aceitar a resposta do governo ou avaliar possibilidade ou não de greve”, disse o professor Marcelo Lins, presidente da Associação de Docentes da Uesc (Adusc).
Na segunda-feira, além da paralisação, os professores da Uesc realizarão um ato na entrada do campus, com o tradicional Mingau da Resistência, carro de som e faixas.
