Jacson Cupertino, Daniela Borges, Wagner Rodrigues, Fernanda Viana e Guilhardes Jr durante entrega simbólica || Foto Divulgação
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A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) recebeu do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil a placa representativa do Selo OAB Recomenda de excelência ao Curso de Direito da Uesc. O selo foi entregue, simbolicamente, pela presidente da OAB-BA, Daniela Lima de Andrade Borges, e pelo presidente da subseção ilheense da OAB, Jacson Cupertino, nesta semana.

O ato de entrega ocorreu com a presença do pró-reitor de Ações Afirmativas e Permanência Estudantil, Guilhardes Júnior, da diretora do Departamento de Ciências Jurídicas (DCJUR), Fernanda Viana, e do coordenador do Colegiado do Curso, Wagner Rodrigues.

“O Selo de Qualidade OAB Recomenda é um instrumento em defesa da educação jurídica brasileira”, afirma a diretora do DCJUR, Fernanda Viana. O selo leva em conta os resultados dos exames da Ordem e do Enade. “Triênio após triênio nosso curso tem recebido o Selo OAB, o que para nós significa o reconhecimento do esforço coletivo (professores, estudantes, servidores e colaboradores terceirizados) que fazemos para a sua qualidade”, disse, enfatizando os 65 anos de existência do curso. Segundo Fernanda, o curso na Uesc “está sendo preparado para uma renovação que vai revolucionar o ensino e a visão do Direito na nossa região”.

Para o professor Guilhardes Junior, receber o selo representa o reconhecimento do trabalho realizado por todos que estão envolvidos no cotidiano do curso. “O Curso de Direito da Uesc é ensino, extensão, pesquisa, inclusão, internacionalização, ação afirmativa. Enfim, é a realização de muitos sonhos de quem passa por ele”.

NÃO É RANKING

A presidente da OAB-BA, Daniela Lima de Andrade Borges, lembra que o Selo OAB Recomenda é editado a cada três anos e se constitui em ferramenta para avaliar a qualidade do ensino jurídico no Brasil. “O selo é uma validação da qualidade do curso e fortalece a reputação das instituições de ensino superior no mercado educacional. A OAB considera que a educação não pode ser tratada como mercadoria, mas sim como um direito social constitucionalmente assegurado”.

O Selo OAB Recomenda, enfatiza a presidente, foi idealizado para contribuir para o aprimoramento do ensino jurídico no País. “A distinção expressa o reconhecimento às instituições de educação superior que tiveram cursos de graduação em Direito que apresentaram elevado padrão de qualidade, sem jamais funcionar como um ranking entre as universidades ou ainda um mecanismo de desaconselhamento de cursos jurídicos aos estudantes,” conclui.

Mudanças climáticas impactam segurança alimentar, segundo pesquisadora || Foto Paulo Pinto/Agência Brasil
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A relação direta entre a fome e as mudanças climáticas foi debatida por pesquisadores que se reuniram na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) nesta semana, no 6º Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, que termina nesta sexta-feira (13). Coordenadora do evento e professora do Instituto de Nutrição Josué de Castro, da UERJ, Rosana Salles da Costa explica que a insegurança hídrica, por exemplo, pode ser uma consequência das mudanças climáticas que também reduz o acesso à alimentação saudável.

“A segurança alimentar se relaciona a diversas questões. Podemos colocar como uma delas as mudanças climáticas com, por exemplo, o prejuízo no acesso à água em quantidade e qualidade”, explicou à Agência Brasil. “Estamos debatendo no país a questão da segurança hídrica, que, com as mudanças climáticas e as queimadas que estão acontecendo, acaba prejudicando várias áreas de plantio de alimentos produzidos para o consumo nacional”.

A professora ressalta também ser importante observar o aumento do preço dos alimentos, resultado de uma sequência de acontecimentos que dificultam o acesso à alimentação. “Uma vez que você prejudica o plantio e o cultivo de alimentos destinados ao consumo da nossa população, infelizmente, o preço também é afetado. A partir daí, temos que pensar em políticas públicas e em como reverter os efeitos das mudanças climáticas, porque elas estão presentes e temos que pensar agora em como vamos enfrentar as dificuldades relacionadas à segurança alimentar, articulando com os Governos Federal, Estaduais e Municipais medidas de redução da fome e promoção da alimentação saudável.”

Realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), o encontro trouxe como tema “Pesquisa e políticas públicas em soberania e segurança alimentar e nutricional no enfrentamento das desigualdades, da fome e das mudanças climáticas”, reunindo pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e de pós-graduação para debaterem as influências das mudanças climáticas no acesso à alimentação adequada pela população.

SEGURANÇA ALIMENTAR

Rosana Salles da Costa esclarece que segurança alimentar se relaciona ao acesso à alimentação adequada para todas as pessoas de uma família, refletindo o direito humano à alimentação adequada. Por outro lado, a insegurança alimentar se faz presente quando uma das questões relacionadas à alimentação, seja em quantidade ou qualidade, não é garantida. No Brasil, a insegurança alimentar é avaliada a partir da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). “Os níveis de insegurança alimentar são três: insegurança alimentar leve, moderada e grave. A insegurança alimentar grave reflete a fome na nossa população, ou seja, famílias que passam o dia todo sem comer ou que fazem uma única refeição ao dia”.

No país, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, referentes ao último trimestre de 2023, 10,8% dos lares comandados por mulheres convivem com a insegurança alimentar moderada ou grave. Considerando os lares chefiados por homens, essa porcentagem passa para 7,8%, revelando uma diferença de três pontos percentuais. Com relação à cor ou raça, 74,6% dos domicílios que enfrentam a insegurança alimentar grave são chefiados por pessoas pretas e pardas.

“Infelizmente, temos o grupo classicamente mais afetado que são os lares chefiados por mulheres, especialmente as mulheres negras”, analisa a professora. “Esse também é um tema de debate de alguns dos painéis e de vários trabalhos do 6º EPISSAN. O encontro não debate apenas resultados, mas também é muito propositivo. Os pesquisadores presentes analisam e fazem propostas de políticas que, principalmente para os lares chefiadas por mulheres negras, são urgentes”, complementa.

 

Além dos debates realizados, foram apresentados durante o evento dados preliminares sobre pesquisas conduzidas no país pela Rede Penssan e com apoio do App VIGISAN, aplicativo desenvolvido pela própria instituição para auxiliar na abordagem aos pesquisados que compõem, muitas vezes, grupos sociais vulnerabilizados. No encontro, também foi apresentada a plataforma FomeS, elaborada com financiamento do Ministério da Saúde (MS) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A ferramenta agrega dados nacionais sobre mudança climática, insegurança alimentar, insegurança hídrica, saúde e estado nutricional de crianças.

O encontro contou com patrocínio do Ministério da Saúde (MS), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

EMPREGOS - Vista aérea do Shopping Jequitibá, onde funciona a unidade do SineBahia em Itabuna
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A sexta-feira (13) traz oferta de mais de 210 vagas de emprego em municípios das regiões sul, extremo-sul e sudoeste da Bahia. São oportunidades para profissionais como analista ambiental, Analista administrativo, subgerente de pousada, camareira e garçom, segundo o SineBahia.

Para disputar uma das vagas, o candidato deve se cadastrar numa das unidades do SineBahia em Eunápolis, que oferta 72 vagas; Ilhéus, com 50; Jequié, com 48; Itabuna, com 32; e Porto Seguro, com 17, preferencialmente na manhã de hoje.

O atendimento nas unidades vai até as 16h, exceto em Jequié, que encerra às 17h. Para o cadastramento, o candidato deve apresentar carteiras de Trabalho e de Identidade, comprovantes de residência e de escolaridade e CPF.

ONDE FICA O SINEBAHIA

Se o (a) candidato (a) reside ou quer disputar vaga em Eunápolis, deve buscar o SineBahia na 5 de Novembro, no Centro.

A unidade de Jequié fica na Avenida Octávio Mangabeira, no Mandacaru.

A unidade de Itabuna está situada no segundo piso do Shopping Jequitibá, na Avenida Aziz Maron (Beira-Rio).

Em Ilhéus, o SineBahia atende na Rua Eustáquio Bastos, no Centro.

A unidade de Porto Seguro atende no Shopping Central Park, na Assis Chateaubriand, no Centro.

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