Justiça suspende divulgação de pesquisa em Itabuna || Foto Pedro Augusto
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O juiz da 28ª Zona Eleitoral de Itabuna, André Luiz Santos Britto, acatou representação da “Coligação Itabuna não Pode Parar” e suspendeu a divulgação do levantamento realizado pela FLex Consultoria & Pesquisa, acusada de falhas graves na aplicação de questionários aos entrevistados. Em sua decisão, o magistrado destaca que o Ministério Público Eleitoral confirma as denúncias contra a empresa do Espírito Santo.

As inconsistências apontadas pela parte autora foram, em sua maioria, confirmadas pelo parecer do MPE, que realizou minuciosa análise dos dados disponíveis no sistema PesqEle, do Superior Tribunal Eleitoral (TSE),conforme a justiça. O denunciante demonstrou que a pesquisa registrada pela Flex apresenta irregularidades que comprometem a validade confiabilidade, segundo o juiz eleitoral.

O ponto mais sensível, de acordo com decisão da justiça, diz respeito à ausência relativo ao nível econômico dos entrevistados. A Felx limitou-se a questionar se a pessoa trabalha ou não. “Essa omissão compromete seriamente a confiabilidade da pesquisa, uma vez que o nível econômico é fator relevante para a ponderação dos resultados e sua ausência pode levar a distorções significativas”, afirma o juiz André Luiz na decisão.

A pesquisa registrada pela Flex, com o número BA-06602/2024, deveria ser publicada neste final de semana. Além de Itabuna, os levantamentos da empresa capixaba foram barrados pelos juízes eleitorais de Ilhéus e Itagibá. A indicação de bairros inexistentes nessas cidades foi das irregularidades apontadas para suspensão das pesquisas.

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