Vinte anos depois outro Valderico foi escolhido para comandar Ilhéus || Foto Divulgação
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O ano era 2004 quando o ilheense elegeu o empresário Valderico Reis para comandar a Prefeitura da Terra de Gabriela. A gestão conturbada e um atraso de duodécimo à Câmara renderam o molho que motivou os vereadores de então a ejetá-lo do Palácio Paranaguá mais de dois anos e meio depois da posse.

Retorna para 2024. 6 de outubro. O eleitorado vai às urnas e decide por um outro empresário no comando da Prefeitura de Ilhéus. Um Valderico. Desta vez, Valderico Reis Junior.

Depois de uma tentativa frustrada em 2020, Junior conseguiu reunir em torno de si opositores como Jabes Ribeiro e conquistar a confiança de ACM Neto para ser o ungido do grupo na disputa pela Prefeitura de Ilhéus.

Saiu das urnas com 43,24% dos votos válidos. Uma quase maioria do eleitorado, conferindo-lhe ainda mais legitimidade para o mandato a ser iniciado em 1º de janeiro.

– Não tenho dúvida que Ilhéus viverá um novo momento. Vamos pra cima, agora vai começar uma Ilhéus diferente! – disse ele no gozo da vitória na noite deste domingo (6) e depois de ver o prefeito e um dos seus adversários sendo acuados pela Polícia Federal por, digamos!, malfeitos.

Uma Ilhéus diferente é o que se espera. E dele será cobrado – e de perto – considerando que, bem próximo dele em votos o eleitor deixou a ex-reitora da Uesc Adélia Pinheiro, com 40,49%, o nome do governo estadual e da cúpula petista.

E aí reside também uma outra vitória de Junior – e de ACM Neto, que esteve 4 vezes em Ilhéus na campanha. Valderico superou, na urna, a força de um projeto que investiu mais de R$ 1 bilhão no município em quase 10 anos, com o Hospital Costa do Cacau e a Ponte Jorge Amado como símbolos, e ainda tem entregas importantes a fazer, a exemplo de investimentos nas orlas sul e norte de Ilhéus e a conclusão da BA-649.

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